“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Baixa escolaridade atinge metade dos eleitores e chega a 70% no Nordeste

Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relativos ao ano de 2007 revelam a baixa escolaridade do eleitorado brasileiro. Um pouco mais da metade, 51,5%, dos 127,4 milhões de eleitores brasileiros aptos a votar até o final de 2007 não conseguiram completar o primeiro grau ou apenas lê e escreve. O quadro é ainda mais dramático quando somados os 6,46% de eleitores analfabetos em todo o país. Embora os dados possam apresentar defasagens porque a escolaridade foi declarada no ato do alistamento, as estatísticas confirmam um quadro de desigualdade entre as regiões do país. O Nordeste, sozinho, tem 4,2 milhões de eleitores analfabetos, número maior que a soma de 3,6 milhões de todas as demais regiões do país. Enquanto o percentual de eleitores analfabetos é de 3,51% e 3,84% nas regiões Sul e Sudeste, os estados da região Norte e Nordeste registram 8,74% e 12,22% de analfabetos em seu eleitorado. Na região Centro-Oeste, os iletrados somavam 4,76% no final do ano passado. Embora votem, todo esse contingente de eleitores é inelegível, de acordo com o § 4º do artigo 14 da Constituição Federal. Apenas 3,43% dos eleitorado têm nível superior completo. Esse índice é de 3,8% e 4,4% nas regiões Sul e Sudeste, mas de apenas 1,73% e 1,79% no Norte e Nordeste. O Centro-Oeste registra 3,64% de eleitores com nível superior. Embora em menor percentual, esses eleitores somaram, nas eleições de 2004, 42,4% do total de candidatos a prefeito em todo país, resultado que pode se repetir nas eleições deste ano. O nível de escolaridade também confirma a grande disparidade educacional entre as regiões brasileiras e mostra um quadro parecido com o do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores utilizado pela ONU. No final de 2007, entre os 19 milhões de eleitores do Sul, a baixa escolaridade atingia 49,3% dos eleitores, com 10,5% deles tendo declarado saber ler e escrever e outros 38,8% que não haviam completado o primeiro grau. No Sudeste, onde residem 55 milhões de eleitores, essa relação era de 11,23% e 34,48%, respectivamente. No Norte e Nordeste, a baixa escolaridade atinge quase 58% dos votantes. Quando somados com os analfabetos, 70% dos 34,3 milhões de eleitores nordestinos não conseguiram sequer completar o primeiro grau. Ao se alistarem, 26,7% dos nordestinos declararam que lêem e escrevem, enquanto 31,19% disseram que tinham primeiro grau incompleto. No Norte, esse percentual era de 20,47% e 37,05%. No Centro-Oeste, a baixa escolaridade está entre 52% do eleitorado. Na comparação entre os meses de dezembro e janeiro de 2007, não houve alterações substanciais nos indicadores de escolaridade registrados pelo TSE. Houve melhoria no nível de escolaridade em todas as regiões, mas que não chega a meio ponto percentual. A exceção fica com o Centro-Oeste, que registrou uma queda no número de eleitores de 8,9 milhões para 8,8 milhões. A mudança veio acompanhada de uma pequena deterioração nos indicadores de escolaridade.

Fonte: TSE

CAP - CARNAVAL

Breve a programação do carnaval no CAP Clube em Jardim de Piranhas.
Motivo: não consegui entender a letra de Jarles, uma garrancheira doida!
Diga-se: O melhor carnaval em clube do Rio Grande do Norte.

VEREADOR OU VICE-PREFEITO?

Conversando com Jarles, presidente do CAP Clube de Jardim de Piranhas, na manhã desta quarta-feira (16), fiquei sabendo como andam suas pretensões com relação à política de Caicó. Além, claro, de passar-me a programação do período de Momo no clube. Hoje mais conhecido, no mundo político como, Jarles PT, uma alusão ao Partido dos Trabalhadores ao qual é filiado, Jarles não pensa mais em ser vereador, pelo menos por enquanto, já que seu nome, segundo ele, estaria sendo ventilado para disputar a Prefeitura de Caicó como candidato a vice-prefeito ao lado do atual Prefeito Bibi Costa, candidato natural à reeleição. Seu nome e, de outros companheiros estariam sendo sondado dentro da cúpula do PT de Caicó, mas com grandes possibilidades de seu nome ser o escolhido. Caso seja, Gilberto, que seria o candidato, depois de Jarles, mais forte para disputar uma cadeira na Câmara, seguia seu projeto de ser vereador em Caicó e tentar manter uma cadeira na câmara, afinal ninguém é de ferro, já foram eleitos, lembro agora de dois pelo PT, e após assumirem as suas cadeiras, cada um teriam suas razões, “pularam fora-da-bacia”, ou seja, mudaram de legenda.
Finalizando a conversa, Jarles não abre mão de sua candidatura, seja a vice-prefeito ao lado de Bibi, ou a vereador. Esperemos então os acontecimentos políticos!
Afinal, Jarles que mostrar ao seu antigo “conselheiro político”, o médico Vivaldo costa, diga-se, são grandes amigos ainda, a quem não permitiu sua candidatura na última eleição para vereador em Caicó, quem tem plenas chances de disputar uma eleição tanto para vereador ou ainda para vice-prefeito ao lado de Bibi Costa indicado pelo PT.
Vamos à luta companheiro!

Justiça Federal rejeita acordo com Abadia

O juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, Fausto Martins de Sanctis, rejeitou nesta quarta-feira o acordo com o colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, no qual ele oferecia entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões em troca de benefícios. Entre os benefícios, estão a extinção da pena de sua mulher, Yéssica Paola Rojas Morales, a sua transferência para o presídio paulista de Itaí, além da delação de três colaboradores que estão no exterior e se entregariam à Justiça americana. Um brasileiro também seria delatado. O Ministério Público Federal (MPF) foi favorável à realização do acordo, porém, a decisão do juiz foi contrária. De acordo com Thamea Adanelon, procuradora da República, o acordo seria interessante para a Justiça brasileira. "É um caso em que não haveria prejuízo à Justiça brasileira, já que ele seria extraditado e continuaria pagando sua pena nos EUA", disse. Abadia saiu do prédio da Justiça Federal de Primeiro Grau, em São Paulo, em um carro da Polícia Federal. Ele será levado novamente para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS), onde está preso. A promotora lamentou a rejeição do acordo. "Infelizmente foi negado. Acho que esse dinheiro poderia ter destinação social, ser investido para melhorar a segurança em presídios, para ONGs, para instituições cadastradas na Justiça Federal", disse. Thamea Adanelon ressaltou ainda que Abadia não pedia a sua própria liberdade e sim a da mulher, acusada de lavagem de dinheiro, uso de documento falso e formação de quadrilha. "Seria um valor que a sociedade brasileira não poderia abrir mão. Ele não estava pedindo em troca a soltura dele, a absolvição dele. A mulher dele está clandestina no Brasil. Sendo solta, ela seria expulsa. Não ficaria delinqüindo no País", afirmou.
O advogado de defesa Luiz Gustavo Bataglin Maciel explicou um dos motivos para a rejeição do pedido. "O juiz entendeu que as garantias tinham de ser previamente definidas por escrito, o que não aconteceu." O juiz alegou que não poderia dar as garantias a Abadia, sem que previamente ele fizesse a entrega de sua fortuna. "O juiz não concordou com o pedido, já que ele tinha de ser formalizado pela Justiça", disse a promotora. Sem acordo, Abadia não contou à Justiça onde o dinheiro que ainda está em poder dele estaria escondido.

Vagner Magalhães/ terra

OAB: sem exame, advogados serão 4 milhões

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, defendeu nesta quarta-feira a aplicação do exame para selecionar os bacharéis em Direito que devem exercer a profissão de advogado. Ele afirmou que se o exame de ordem deixar de existir, em breve o País terá mais de 4 milhões de advogados. Ele lembra que existem hoje 2,1 milhões de advogados em todo o mundo. Britto também classificou a prova como "imprescindível ao País" e contestou a decisão liminar concedida pela juíza da 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro, que permitiu a inscrição na OAB-RJ de seis bacharéis reprovados. A decisão, inédita, poderá beneficiar todos os barrados pela OAB. No último teste, foram mais de 7 mil. "O exame é instrumento de defesa da cidadania brasileira, que precisa de advogados qualificados e competentes para defendê-la", afirmou Britto. O presidente da OAB salientou que a prova é fundamental também diante da proliferação desordenada de cursos jurídicos que oferecem ensino de má qualidade e são os responsáveis pelos grandes índices de reprovação dos bacharéis. Lembra que o Brasil conta hoje com cerca de 3,5 milhões de estudantes de Direito nos diversos níveis do ensino jurídico, além de 600 mil advogados inscritos no quadro da OAB.