“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Proibido de treinar com o F60 da Ferrari, Shumacher treina com kart

Como não pode realizar testes com o F60, modelo da Ferrari usado na temporada 2009 da Fórmula 1 o alemão Michael Shumacher treina com um kart. Nesta quinta-feria ele foi ao circuito de Lonato, na Itália, com o objetivo de se preparar para sua participação no GP da Europa, em Valência, onde irá substituir o brasileiro Felipe Massa.

Acompanhado de Luca Badoer, piloto de testes da Ferrari, Schumacher treinou. Ele acredita que os pequenos bólidos vão ajudá-lo na sua preparação. "O kart é um bom treinamento, por isso decidi passar o dia treinando na equipe de Tony Kart, em Lonato", explicou Schumacher, em seu site oficial.

Schumacher vai participar de uma prova de Fórmula 1 três anos depois de sua aposentadoria.


Fonte: Agência Estado

Planejamento autoriza 170 vagas para Ministério dos Transportes

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, nesta quinta-feira (6/8), através da Portaria 235, publicada na primeira seção do Diário Oficial da União, a realização de concurso público para o preenchimento de 170 vagas no Ministério dos Transportes.

Serão 100 oportunidades para analista técnico-administrativo, cargo que exige nível superior. As 70 chances restantes são para candidatos de nível médio, na função de agente administrativo.

A remuneração e as áreas para cargos de nível superior ainda não foram divulgadas.

De acordo com a portaria de autorização, o prazo para a publicação do edital é de seis meses contados a partir de hoje.

Última seleção

O Ministério do Planejamento autorizou em 29 de maio de 2008 a criação de 1.891 vagas de servidores temporários para 11 ministérios. Entre as oportunidades, 200 vagas foram reservadas para o Ministério dos Transportes.

Do Correioweb

Centrais sindicais pedem a Temer rapidez na votação de PEC que reduz jornada de trabalho

Representantes de centrais sindicais se reuniram com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). No encontro, os sindicalistas pediram agilidade na votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas. A proposta aguarda votação em plenário.

Segundo o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, Temer sugeriu que o texto seja discutido em comissão geral antes de ser apreciado. A expectativa dos sindicalistas é de que a PEC seja votada na primeira semana de setembro.

Fonte: Agência Brasil

Conferência Nacional de Comunicação será realizada em dezembro, garantem ministros

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, garantiram a realização, entre os dias 1º e 3 de dezembro, da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O anúncio foi feito após reunião dos dois ministros e do secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci, com representantes das empresas de comunicação, em Brasília. “A conferência será realizada. Está confirmado que será realizada”, garantiu Hélio Costa.

A falta de recursos orçamentários (que dependem de aprovação no Congresso) e a saída das empresas de comunicação da comissão organizadora chegaram a levantar dúvidas quanto à realização do evento. Segundo o vice-presidente da Associação Nacional de Editores de Revista (Aner), Sidnei Basile, as entidades empresariais “estavam preocupadas que não se colocasse em risco princípios da Constituição”, se referindo à liberdade de expressão e informação e à atuação da livre iniciativa.

Os ministros garantiram que esses princípios não estão em discussão e querem a presença das empresas na conferência. As entidades presentes, representantes dos setores de rádio, TV aberta, TV por assinatura, jornais, revistas, mídia regional, telecomunicações e banda larga, ficaram de dar uma resposta ao governo até a próxima semana. Segundo Basile, as propostas do governo serão levadas para discussão com sindicatos e empresas.

“Estamos diante de um problema político”, admitiu Franklin Martins assinalando que o governo está “apostando no diálogo”. O governo propôs às associações empresariais que nas decisões tripartite da conferência as empresas tenham peso de 40%, as entidades da sociedade civil o mesmo peso e o governo 20%.

Para Roseli Goffman, do Conselho Federal de Psicologia, a sinalização feita pelo governo é importante. “Não caberia o governo recuar”, disse lembrando que a convocação da Confecom foi feita pelo Poder Executivo. Na avaliação da psicóloga, que participa do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), “os empresários estão fazendo protelação. A ausência na conferência é uma decisão que cabe a eles. O poder econômico conversa sozinho com o governo”, criticou cobrando que o governo chame as entidades da sociedade civil para a mesma discussão que teve hoje com as empresas.

O presidente da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), José Soter, afirmou que “não há alternativa a não ser fazer a conferência". "A importância dos empresários é relativa e está superdimensionada. Poucas conferências tiveram a participação do empresariado”, destacou. Soter é membro da comissão organizadora e garantiu que não haverá problema de tempo para a realização das conferências regionais e estaduais, preparatórias para o evento nacional.

Fonte: Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

Atendimentos em delegacias da Mulher aumentaram 32% no primeiro semestre

A Lei Maria da Penha – que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher – completa três anos de vigência em setembro com aumento de 32% no número de atendimentos registrados no primeiro semestre de 2009, em mais de 400 delegacias, na comparação com os dados referentes a igual período de 2008.

O balanço foi apresentado pela ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República. De janeiro a junho deste ano, foram registrados 161.774 atendimentos.

Em entrevista a emissoras de rádio no programa Bom Dia, Ministro, nos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ela destacou que a continuidade da implementação da lei "será capaz de mudar o quadro existente na cultura patriarcal reconhecida pela sociedade, de submissão da mulher, que motiva a violência, como forma de enquadrá-la na submissão".

O aumento do número de atendimentos, segundo a ministra, decorre da divulgação da lei e da conscientização da mulher sobre os seus direitos. A Lei nº 11.340, que prevê o atendimento e a proteção às mulheres, estabelece pena de um a três anos de prisão para os agressores, que pode ser em flagrante. O texto também assegura prisão preventiva quando a vítima está sob ameaça, além da possibilidade de busca e apreensão do suspeito, entre outras medidas protetivas "que podem salvar a mulher", de acordo com Nilcéa.

A SPM tem firmado com diversos estados o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que envolve medidas para melhorar e ampliar o atendimento das denúncias. Elas podem ser feitas pelo telefone 180, que atende durante 24 horas.

Ontem (5), a ministra se encontrou com o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, e com o ministro Marco Aurélio Mello, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) de ação declaratória de constitucionalidade da lei. Segundo Nilcéa, há divergências no Judiciário sobre a aplicabilidade específica do dispositivo legal para as mulheres, uma vez que alguns juízes já se pronunciaram a favor de homens.

Para a ministra, é importante "não haver um desvirtuamento dos objetivos da lei". O ministro Marco Aurélio, segundo ela, disse que vai trabalhar para que a ação seja logo apreciada pelo plenário do STF. Nilcéa Freire lembrou que a Lei Maria da Penha foi aprovada no Congresso por todas as lideranças partidárias. "As mulheres sabem agora que o Estado está preparado para atender as suas denúncias."

Os resultados do trabalho que vem sendo realizado pelas delegacias de atendimento às mulheres serão levados à Conferência Nacional de Segurança Pública, que será realizada no final do mês, em Brasília. A secretaria vai apresentar no encontro propostas de mudanças no sistema prisional para as mulheres.

A SPM instituiu o Prêmio para Boas Práticas na Divulgação e Implementação da Lei Maria da Penha, que amanhã (7) começa a receber indicações de trabalhos de entidades, pessoas físicas e textos de jornalistas sobre o assunto. O prazo para o envio terminará em março de 2010 e os vencedores serão conhecidos em agosto.

Fonte: Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil

Caderneta de poupança tem o melhor mês de julho em 14 anos

Em julho, pelo terceiro mês seguido, os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques. A chamada captação líquida ficou em R$ 6,67 bilhões, o melhor resultado para meses de julho desde 1995, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. Captação líquida é a diferença entre todos os depósitos e todos os saques feitos no período.

Considerando todos os meses do ano, esse é o maior valor de captação líquida desde dezembro de 2007, quando houve saldo de R$ 9,134 bilhões. Os depósitos em poupança costumam serem maiores em dezembro por conta do pagamento do 13º salário.

Em julho, foram aplicados R$ 89,935 bilhões em todas as poupanças brasileiras, enquanto os resgates somaram R$ 83,262 bilhões. A diferença entre os depósitos e os saques representam o saldo de R$ 6,67 bilhões.

No dia 13 de maio deste ano, o governo anunciou uma medida, que ainda não está em vigor, para evitar a migração de grandes investidores de fundos de investimento para a caderneta de poupança. Houve esse temor porque com as reduções da taxa básica de juros, que remunera títulos públicos integrantes da cesta de aplicações dos fundos de investimentos, a poupança está mais atrativa.

A poupança é remunerada pela Taxa Referencial mais 0,5% ao mês e não há cobrança de taxa de administração. No caso das aplicações nos fundos são cobrados taxa de administração e Imposto de Renda.

A proposta de mudança ainda não foi enviada ao Congresso. Pela nova regra, será descontado Imposto de Renda do rendimento de poupança que exceder R$ 50 mil. De acordo com o governo, atualmente apenas 1% dos poupadores aplica mais do que R$ 50 mil na caderneta.

No último dia 3, o secretário de Reformas Econômico-Fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que os movimentos que ocorreram até agora no mercado financeiro ainda não justificam mudanças na caderneta de poupança ou na forma de tributar as aplicações, mesmo com a redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 8,75% ao ano.

As instituições financeiras também têm adotado estratégias para evitar a saída de investidores dos fundos de investimentos, com redução das taxas de administração e da aplicação mínima.No último dia 24 de julho, por exemplo, o Banco do Brasil anunciou mudança de estratégia.

(Com informações da Agência Brasil)

Corregedoria vai investigar dois deputados por "farra das passagens"

Os deputados Paulo Roberto (PTB-RS) e Eugênio Rabelo (PP-CE) serão investigados pela Corregedoria Geral da Câmara por indícios de envolvimento no esquema de venda de passagens aéreas, irregularidades no uso da verba indenizatória e retenção do salário de funcionários dos gabinetes.

O corregedor da Câmara, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), fará diligências preliminares para decidir se instaura ou não processos em outros quatro casos de suspeita de participação de congressistas no escândalo, conhecido como "farra das passagens".
A Folha apurou que Márcio Junqueira (DEM-RR), Roberto Rocha (PSDB-MA) e Raymundo Veloso (PMDB-BA) estão entre os deputados que poderão ser investigados. Os casos deles não são considerados tão graves, mas, na análise de quem leu o relatório, não podem ser ignorados.

Além de indícios da participação no esquema das passagens, há acusação contra Roberto de que ele retinha parte dos salários de seus assessores. O relatório da comissão de sindicância, que investigou inicialmente a terceirização dos bilhetes, diz que o deputado foi denunciado por seu ex-chefe de gabinete Luiz Nogueira.

O caso de Roberto é considerado pela cúpula da Câmara o mais complicado e deve seguir para o Conselho de Ética. O congressista nega e atribuiu a acusação a uma vingança de seu ex-funcionário, exonerado por ele em 2008.

Já Rabelo, segundo o relatório, é acusado pela servidora Fabiana Leite de fraudar notas fiscais para compra de combustíveis com a verba mensal de R$ 15 mil, destinada à manutenção de escritórios. O deputado também nega qualquer participação na fraude. Diz que sua funcionária não tem provas e que ela fez as acusações para "desviar a atenção de si".

Como as acusações são consideradas graves, a investigação contra os deputados será coordenada por uma comissão indicada pelo corregedor. Ele anunciará o nome dos membros da comissão hoje.

A comissão preliminar interna da Câmara investigou a comercialização de passagens em pelo menos trinta gabinetes. Na maioria dos casos, ficou constatada a participação apenas de funcionários e, por isso, não há intenção do corregedor de levar os casos adiante.

Os servidores ou ex-servidores, 44 no total, responderão a processo administrativo.

A investigação sobre a venda dos bilhetes teve início após o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o ministro Eros Grau terem comprado cotas dos parlamentares sem saber. Ninguém foi punido até agora.

Fonte: MARIA CLARA CABRAL
da Folha de S.Paulo, em Brasília