“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


sábado, 1 de agosto de 2009

Sarney está prestes a renunciar ao cargo

O senador José Sarney lutou muito, mas não conseguiu vencer os fatos. Ao decidir disputar a presidência do Senado, em fevereiro passado, acreditava que o cargo era uma garantia de imunidade para ele e a família - aquela altura já investigada pela Polícia Federal por suspeita de uma multiplicidade de crimes. A visibilidade, porém, teve efeito contrário e acabou colocando o mais longevo dos políticos brasileiros no centro de uma devastadora crise de no Congresso. José Sarney, o último dos coronéis, rendeu-se diante de tantos escândalos. Na semana passada, o senador disse ao presidente Lula que está cansado e que decidiu deixar o cargo.

"Não aguento mais. Vou negociar uma saída", afirmou, de acordo com um interlocutor privilegiado do presidente Lula. A conversa aconteceu na segunda-feira, pelo telefone, quando o presidente ligou para saber notícias sobre o estado de saúde de Marly Sarney, esposa do presidente do Senado, que se recupera de uma cirurgia em São Paulo. Sarney, de acordo com o relato feito pelo presidente Lula, estava abatido, disse que não conseguia dormir havia dias e se culpava pelo estado de saúde da mulher, que sofreu um acidente doméstico, fraturando o braço e o ombro.

Nos às vezes tortuosos códigos da política, desabafos como o do senador Sarney podem ser interpretados como um simples blefe, uma ameaça velada ou até chantagem de alguém em busca de proteção. Não é o caso. Desde o início da crise, Lula se empenhou pessoalmente na defesa do presidente do Congresso, sem qualquer pudor, a ponto de gerar constrangimentos ao seu partido, quando desautorizou publicamente o líder do PT, senador Aloizio Mercadante, que havia pedido o afastamento do presidente do Congresso. Depois da conversa telefônica com José Sarney, porém, Lula mudou completamente o tom.

Antes disposto a sacrificar um pouco da própria popularidade em troca de um punhado de votos no Congresso e de uma provável aliança com o PMDB na campanha eleitoral de 2010, o presidente vislumbrou a hora de mudar o discurso. Sarney? "Não é um problema meu. Não votei para eleger o presidente Sarney a presidente do Senado, nem para senador. Votei nos senadores de São Paulo. Quem tem que decidir se ele fica presidente é o Senado", disse o presidente em entrevista. Lula recolheu a bóia. Jamais, portanto, poderá ser acusado de ter associado sua credibilidade à tentativa de manter no cargo um presidente do Congresso envolvido em nepotismo, desvios dinheiros, contas no exterior... E, daqui a alguns dias, Lula pode, quem sabe, invocar até uma conveniente crise de amnésia: Sarney? Que Sarney?...

O presidente, o PMDB e seus aliados já começaram a discutir o futuro do Senado pós-Sarney, mas muito distante daquele que deveria ser o ponto de partida. Lula, por exemplo, está preocupado com questões mais práticas, como a sucessão. Trabalha para que Sarney renuncie, o que obrigaria o Senado a convocar novas eleições em cinco dias, evitando que a Casa ficasse sob o comando do vice-presidente Marconi Perillo, do PSDB. O PMDB, republicano como sempre, quer continuar com a presidência, mas tem dificuldades em encontrar um candidato que seja da absoluta confiança do partido e que tenha a ficha limpa - missão aparentemente impossível.

A desfecho da crise envolvendo Sarney representa um golpe contra as tradicionais oligarquias políticas brasileiras, mas não o definitivo - aliás, longe disso. Antônio Carlos Magalhães, Renan Calheiros, Jader Barbalho e Sarney produziram herdeiros, biológicos ou não, que mantêm vivas as seculares práticas coronelistas. O tamanho e a importância que tem o PMDB no cenário nacional é o maior exemplo disso. Como um câncer em processo de metástase, o partido é o abrigo seguro desse jeito peculiar de fazer política, destes grupos que continuam espalhados pela máquina do estado empenhados exclusivamente em girar a roda do fisiologismo e da corrupção.

Se a renúncia de Sarney se confirmar, alguém é capaz de imaginar que os indicados do senador no setor elétrico serão demitidos? Não, não serão. Eles continuarão lá, fazendo tudo que sempre fizeram, igualzinho ao que manda a cartilha atrasada pela qual rezam a maioria dos políticos brasileiros, independente a qual agremiação pertençam. Afinal, esta é, e vai ainda continuar sendo por muito tempo, a mais eficiente e segura forma de fazer política: trocando votos por cargos, permutando verbas por apoio, empregando parentes e amigos - tudo com o nosso dinheiro.

Fonte: Veja

Mais uma!

A fila andou para Sabrina Sato. A apresentadora, que terminou o namoro com o publicitário Ernani Nunes há cerca de dois meses, está tendo um affair com o deputado Fábio Faria. O moço, aliás, tem currículo amoroso animado - e gosta de aparecer com famosas: já namorou Adriane Galisteu e teve affair com Priscilla Fantin, entre outras.

E quem conhece Sabrina garante que a coisa vai bem. "Ainda não é namoro, mas eles estão ficando, sim", contou um amigo da moça para Glamurama. Tanto é que Fábio até acompanhou a apresentadora na viagem de férias que ela fez à Itália, na semana passada...

Com 12 kg a mais, Ivete anuncia que volta da licença-maternidade no Carnatal

Aos sete meses de gravidez, Ivete Sangalo não vê a hora de tirar sua licença-maternidade e curtir seu bebê. A cantora, que já engordou 12 kg durante a gestação, para de fazer shows em setembro e volta em dezembro.

Ivete disse ao site Ego que volta a cantar no Carnatal, e no Réveillon Enchanté, em Salvador. A última apresentação antes do parto acontece no Sauipe Folia, na Costa do Sauipe, Bahia, no dia 11 de setembro.

Foto: Eduardo Faria/Ag. News
Fonte: Ego

Ministro diz que reajuste do Bolsa Família depende da área econômica

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse hoje (31) que “a viabilidade financeira” da inclusão de novas famílias no Bolsa Família e do reajuste de 9,67% será definida pela área econômica do governo, que pode precisar articular o setor político.

Questionado sobre as declarações do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, de que o governo pediria ao Congresso Nacional uma “suplementação orçamentária” para dar conta de novos beneficiários, já que o objetivo é fechar o ano com 12 milhões de famílias no programa, Ananias desconversou e disse que ao seu ministério cabe cumprir “as determinações do presidente” Luiz Inácio Lula.

"Essa é uma decisão [do reajuste] tomada pelo presidente. Portanto, é claro, nos termos da lei, os recursos serão viabilizados”, afirmou. “Nossa responsabilidade é garantir que os benefícios cheguem aos mais pobres, inclusive, com os reajustes. Agora, a viabilidade pertence à área econômica. Se tiver que ir ao Congresso, certamente caberá à área política.”

Para cobrir o impacto do reajuste, conforme antecipou Paulo Bernardo, a Presidência da República enviou hoje ao Congresso a Mensagem nº 611 pedindo crédito de R$ 597,9 milhões.

A correção dos valores pagos aos beneficiários do Bolsa Família fez com que o valor médio do benefício passasse de R$ 86 para R$ 95. Segundo o ministério, a mudança traz impacto de R$ 406 milhões no programa, que atende 11,6 milhões de famílias. Somado à expansão de beneficiários, o orçamento para este ano deve subir de R$ 11,4 bilhões para R$ 11,9 bilhões.

A correção anunciada hoje é a terceira em quase seis anos de Bolsa Família. Segundo o ministro Patrus Ananias, o reajuste incorpora perdas com a inflação e ajuda a combater a crise financeira. O índice está dois pontos percentuais acima da revisão do ano passado, quando o governo alegou aumento do preço dos alimentos. Anteriormente, em 2007, a revisão foi de 18,5%.

Da Agência Brasil

Servidores que optarem por plano de saúde particular serão ressarcidos

Servidores de órgãos com serviço de saúde próprio ou conveniados com operadoras que seguem o sistema de autogestão poderão ser ressarcidos caso optem por um plano de saúde externo. O reembolso será de R$ 65 por servidor e dependente, mesmo valor da contrapartida.

A medida foi regulamentada em portaria do Ministério do Planejamento publicada ontem (31) no Diário Oficial da União. Para ter direito ao benefício, o servidor terá de comprovar o vínculo com a operadora de saúde, apresentando o contrato do plano na unidade de recursos humanos.

O ressarcimento, no entanto, não vale para os servidores de órgãos que firmaram contratos com operadoras particulares.

Administradas por associações de servidores públicos, as operadoras de autogestão não têm fins lucrativos. Nos órgãos com sistemas próprios de saúde, podem ser enquadradas as instituições de ensino superior, que fornecem atendimento aos funcionários por meio dos hospitais universitários.

A portaria também determina que as mensalidades de pai, mãe, padrasto e madrasta incluídos como dependentes não poderão ser maiores que as cobradas dos servidores e de seus dependentes diretos – cônjuges, filhos e enteados. O governo, no entanto, continuará a pagar apenas a contrapartida do servidor e dos dependentes diretos.

Pela nova regulamentação, somente o valor das mensalidades poderão ser descontados dos salários. A participação nas despesas médicas compartilhadas com os planos de saúde (não cobertas integralmente pelos contratos) deverá ser paga diretamente às operadoras.

Da Agência Brasil

Movimento LGBT pede cassação da psicóloga que quer curar homossexualismo

Um abaixo-assinado do qual participaram mais de 100 associações de defesa dos direitos humanos e dos homossexuais, protocolado no Conselho Federal de Psicologia (CFP), pede a cassação do registro profissional da psicóloga Rozângela Alves Justino por prometer cura para o homossexualismo masculino e feminino. O julgamento ético pelo CFP, entretanto, resultou apenas na confirmação de um censura pública à psicóloga.

A decisão foi considerada parcialmente satisfatória pela ONG Elos LGBT, que atua em defesa dos direitos e da cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis no Distrito Federal.

“Esperávamos a cassação do registro dela [Rozângela], mas dentro desse cenário a censura já é uma vitória, pois inibir qualquer profissional a tratar as pessoas homossexuais dessa maneira. Insistir que homossexualismo é doença para nós é uma enorme ofensa”, afirmou o presidente da Elos LGBT, Evaldo Amorim.

O ativista também repudiou o temor manifestado pela psicóloga de ser agredida nas ruas por homossexuais. Em entrevista após o julgamento, Rozângela usou máscara e óculos escuros alegando razões de segurança para não ser reconhecida.

“É uma postura infeliz e outro desrespeito às pessoas LGBT. Nosso movimento de manifestações contra ela é pacífico. É mais um fator que demonstra o desequilíbrio desta moça.Violência é ela dizer que somos doentes”, criticou Amorim.


Da Agência Brasil

Massa reluta em ceder carro para Schumi

Ainda internado no hospital de Budapeste, na Hungria, o piloto Felipe Massa, da Ferrari, reluta em ceder o carro ao heptacampeão Michael Schumacher a partir do Grande Prêmio da Europa, em Valência. O brasileiro recebeu a visita do inglês Rob Smedley, seu engenheiro de pista na Ferrari, e previu que estará recuperado até a corrida na Espanha, marcada para o dia 23 de agosto. "Ele falou para o Rob que três semanas são suficientes para ficar bom", disse Titônio Massa, pai do piloto, que acompanhou a conversa entre os dois.

O otimismo de Felipe Massa no Hospital AEK, no entanto, é rebatido por Dino Altmann, médico pessoal do piloto. Ele prefere não estipular uma data para o retorno do brasileiro, mas já avisou para não considerar a possibilidade de participar do Grande Prêmio da Europa.

Além de Smedley, que deverá trabalhar com Michael Schumacher enquanto durar o impedimento do brasileiro, o piloto de testes Luca Badoer também visitou Massa em Budapeste. Ambos se surpreenderam com o estado físico e de espírito demonstrado pelo piloto.

Titônio Massa, por sua vez, festeja a evolução do filho. "O olho não tem qualquer problema. A região toda, aliás, está bem mais desinchada. Agora, acho que entramos na fase final do tratamento aqui em Budapeste. Felipe está cada vez melhor, cada vez mais falante e não reclama de nada", explicou. Se tudo correr conforme o previsto, Massa pode voltar ao Brasil na próxima segunda-feira ao lado da mulher Raffaela e de Altmann. Pouco depois do desembarque, o piloto deve se submeter a uma nova avaliação em um hospital da Zona Sul de São Paulo para seguir com o tratamento.

Do Diário de Natal

Músico potiguar de renome internacional é internado em estado grave

O músico e compositor potiguar Tico da Costa está internado desde quinta-feira (30), no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), em grave estado de saúde. Segundo amigos, ele sofre de um câncer no pâncreas.

Natural de Areia Branca, o artista é considerado o mais internacional dos artistas potiguares e está entre os brasileiros que fazem mais sucesso no exterior do que em seu próprio país.

Tico da Costa, como ele se auto-define, é cantador e violonista. Uma expressão genuína que abrange o bucólico dos ritmos nordestinos, a picardia do chorinho e a sofisticação da bossa.

Em Natal, Recife e Roma estudou música, e na universidade, Letras. Acompanhado de suas bandas, já se apresentou em concertos nos Estados Unidos, Italia, Espanha, França, Alemanha, Suiça, Áustria, Holanda, Bélgica, Turquia, Canadá, Costa Rica, Argentina e Paraguai.

Abalada, a família de Tico da Costa não quis comentar sobre o estado de saúde do cantor.

Da Redação do DIARIODENATAL.COM.BR

Sarney vendeu em 2002 terreno comprado de negociante morto

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), vendeu em 2002 terras compradas um ano antes de um comerciante morto em 1996. Reportagem de Fernanda Odilla e Alan Gripp na Folha informa que o negócio pode configurar a prática de crimes como falsidade ideológica e estelionato.

Afirmando ser "legítimo possuidor e proprietário", Sarney negociou o terreno registrado no nome de seu ajudante de ordem Wanderley Ferreira de Azevedo. A área, de 33,88 hectares (equivalente a 33 campos de futebol), é parte do sítio São José do Pericumã, na divisa de Goiás com o Distrito Federal.

Segundo registros em cartório de Luziânia (GO) e São Paulo, localizados pela Folha, Wanderley comprou a fazenda em junho de 2001 de Antônio Joaquim de Araújo Mello.

Caso Sarney tenha vendido a área registrada em nome do assessor, sem nunca ter passado para o seu nome, isso o livrou do pagamento de pelo menos um imposto, o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) --em Luziânia, 2% sobre o valor da propriedade. Como mostrou a Folha na última terça-feira, dos 540 hectares do Pericumã negociados por Sarney, 318 estão até hoje registrados em nome de terceiros ou não tiveram os registros localizados.

Lula diz que ainda não recebeu pedido de Sarney para conversar
Diretor do Senado se reúne em SP com Sarney para discutir atos
Relatório sugere suspensão de pagamento a servidores nomeados por atos secretos

Se uma investigação confirmar que o objetivo era fugir de impostos ou ocultar a origem dos recursos, os envolvidos podem responder também por sonegação e lavagem de dinheiro.

Fonte: Folha Online