A partir de setembro, os aparelhos eletrodomésticos que com alto consumo de energia terão a sua comercialização proibida no Brasil. O processo é um trabalho conjunto entre o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), fabricantes, laboratórios e outras instituições. O coordenador de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, Paulo de Tarso, disse, em entrevista ao programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional, que é um projeto de regulamentação de equipamentos, que tem início com a etiquetagem do Inmetro. De acordo com o coordenador, depois que os produtos forem etiquetados, serão qualificados com selo do Programa Nacional de Consumo de Energia Elétrica (Procel), ou selo do Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural (Conpet) – indicam aos consumidores os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética - e por último, pela Lei de Ciência Energética, que exclui do mercado produtos que não atendam requisitos mínimos de eficiência. “É um projeto bem construído com a indústria e com a sociedade”. Paulo de Tarso lembrou a importância de o consumidor observar a classificação que o equipamento recebe, na hora de eletrodomésticos. “Isso é feito por meio da observação da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que é afixada bem na frente dos equipamentos”, ele explicou.
O coordenador alertou que produtos com muito tempo de uso têm o consumo 40% a 50 % superior aos equipamentos comercializados hoje. “O consumidor deve substituir os seus aparelhos antigos por um equipamento eficiente e preferencialmente que possua o selo Procel de eficiência energética”.
Agência Brasil
O coordenador alertou que produtos com muito tempo de uso têm o consumo 40% a 50 % superior aos equipamentos comercializados hoje. “O consumidor deve substituir os seus aparelhos antigos por um equipamento eficiente e preferencialmente que possua o selo Procel de eficiência energética”.
Agência Brasil