“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quinta-feira, 27 de março de 2008

Dengue tipo 4 volta a infectar pacientes brasileiros após sumiço de 25 anos

Exames de sangue feitos em Manaus mostram que a dengue tipo 4, uma variante dessa doença viral que não era identificada no Brasil desde 1982, está de volta ao país. Embora a infecção por essa forma do vírus (o DENV-4, como o chamam os especialistas) não seja, por si só, muito agressiva, o retorno dela é, ainda sim, uma má notícia para a saúde pública brasileira. Isso porque as pessoas que já tiveram alguma das outras três formas da dengue não estão imunes contra o DENV-4 -- e a reinfecção com a doença aumenta a chance de que elas desenvolvam a forma hemorrágica da doença, muito mais letal. A descoberta está descrita num artigo na edição de abril da revista científica "Emerging Infectious Diseases", assinado por uma equipe de pesquisadores do Amazonas. Segundo a primeira autora do estudo, Regina Maria Pinto de Figueiredo, da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, a identificação do DENV-4 em três pacientes que vivem e trabalham em Manaus não deixa margem para dúvidas. "Essas primeiras amostras vieram de pessoas que não tinham viajado para fora do país. Mas, depois disso, achamos um paciente que tinha estado na Venezuela", conta a pesquisadora. A conexão com o país caribenho faz sentido quando se leva em conta o fato de que essa forma da dengue é endêmica -- ou seja, bastante comum -- tanto no território venezuelano quanto no colombiano. É a segunda vez que o DENV-4 é isolado no Brasil -- antes disso, tal variante do vírus havia sido encontrada no ano de 1982, em Roraima.

G1

Celulares analógicos devem ser substituídos por digitais até junho

A partir de junho deste ano, as operadoras de telefonia celular desabilitarão no País todos os aparelhos que funcionam pelo sistema analógico. As empresas são obrigadas a substituir, gratuitamente, esses telefones por aparelhos celulares digitais. A informação foi dada pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg. Essa é uma das medidas adotadas pela agência para combater práticas de escuta e gravação telefônicas ilegais. Por enquanto, dos 104,1 milhões de telefones celulares habilitados no País, apenas 13 mil são analógicos. Sardenberg, que participa de audiência pública na CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, na Câmara dos Deputados, disse que as operadoras de telefonia celular são obrigadas também a fazer um cadastro dos telefones "impedidos" (aparelhos clonados, roubados etc). Sardenberg disse aos integrantes da CPI que as operadoras, pelas regras em vigor, são responsáveis pela inviolabilidade dos serviços de telecomunicações e que elas têm de zelar pela confiabilidade da rede. Essas empresas, acrescentou, têm de manter arquivados por cinco anos os registros de todas as ligações, para o caso de serem requeridas pela Justiça. O presidente da Anatel acescentou que a rede da telefonia fixa "é mais vulnerável" à escuta clandestina e que, na telefonia móvel, mesmo com a tecnologia mais avançada, a rede não está imune, ao ponto de que, até aparelhos celulares com recursos de criptografia, podem ser interceptados por hackers.

Agência Estado

PF pede legislação específica para pedofilia na web

Delegados da Polícia Federal participam de uma reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia na Internet, no Senado Federal. A principal reclamação deles é que o Brasil tenha uma legislação específica que regulamente esse tipo de crime. A maior dificuldade, segundo Carlos Sobral, delegado que atua no combate a crimes cibernéticos, é o rastreamento das informações. "A pessoa está no Brasil se comunicando com alguém na Alemanha usando um provedor de Internet na Rússia e buscando a imagem na China. Falta legislação que permita à polícia conseguir identificar com eficácia e rapidez os autores dos delitos", disse. Sobral ainda reclamou que a lei não obriga os provedores de Internet do Brasil a arquivar dados dos computadores de seus clientes. Segundo o delegado, essa foi uma das principais dificuldades na Operação Carrossel, que investigou crimes de pedofilia pela Internet no fim do ano passado.

Agência Brasil

Adolescente de 16 anos diz ter matado 12 pessoas

Um adolescente de 16 anos confessou ter cometido 12 homicídios desde novembro do ano passado, informou o delegado do município de Novo Hamburgo (RS), Enizaldo José Blentz. O jovem foi apreendido na quarta-feira na casa dos pais, na rua Pastor Gustavo Norton, na Vila Kephas, suspeito de ter matado com 20 tiros o comerciante Elucio Miranda Ramires, 39 anos, na madrugada da última segunda-feira. Segundo o delegado, o adolescente disse em depoimento que matou o comerciante depois que ele não teria permitido a sua entrada no estabelecimento e teria lhe dado um tapa no rosto. O jovem então teria ameaçado que mataria Ramires. De acordo com Blentz, seis dos 12 homicídios já foram confirmados - cinco aconteceram em Novo Hamburgo e o sexto, no município de Dois Irmãos (RS). A polícia trabalha para confirmar os outros seis casos.

Redação Terra

RN pode se tornar área livre da aftosa nos próximos dias

O Rio Grande do Norte está cada vez mais perto de se tornar área livre da febre aftosa. A expectativa da secretária estadual da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Larissa Rosado, que esteve reunida, em Brasília, com o secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), Inácio Kroetz, semana passada, é que de que a confirmação da reclassificação do Estado, atualmente considerado de risco desconhecido da doença, saia nos próximos dias. O Governo do Estado conseguiu negociar com o Mapa, que logo após a confirmação da data de outorgação da governadora Wilma de Faria para a contratação dos concursados, imediatamente o Ministério fará o anúncio da declaração do Estado em território livre de médio risco com controle vacinal, sem que haja nova auditoria. A secretária Larissa Rosado destaca que a reclassificação do Estado em território livre de médio risco da Aftosa vai permitir que a carne produzida no Rio Grande do Norte possa ser comercializada para outros estados do país. “A mudança de status representará um enorme impacto para nossa economia exportadora de frutas e pescados, além de premiar o esforço de nossos criadores, que há mais de oito anos estão com elevada genética de seus animais, mas que por causa do atual status ficam impedidos de participar do restante do mercado nacional de eventos e exposições agropecuárias”, comenta a secretária. O Governo do Estado, ao lado dos produtores, está fazendo sua parte com sistemáticas campanhas de vacinação, duplicação de seis para 12 unidades de sanidade animal, treinamento de pessoal, informatização dos cadastros das propriedades e do sistema de retirada de Guia de Transporte Animal (GTA). Além disso foi criado o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn), que era uma das condições imprescindíveis exigida pelo Ministério da Agricultura para a reclassificação. Também foi feito concurso público para contratação de novos agrônomos, veterinários, zootecnistas, entre outros técnicos, que foi concluído em março. Para a secretária, o compromisso obtido pelo Ministério foi um avanço significativo, visto que se houvesse a exigência de nova auditoria, o Estado perderia possivelmente todo o primeiro semestre de espera pela conclusão de nova inspeção no Estado. “Como Kroetz assegurou que irá consolidar os avanços obtidos pela defesa do Estado e confirmados pela auditoria concluída em outubro do ano passado, temos a plena convicção que com a autorização de contratação do pessoal, finalmente poderemos comemorar muito em breve a tão sonhada reclassificação do Estado em território livre de médio risco”, afirma Larissa.

Fonte: Assecom/RN

Redução de energia no RN deve ser mesmo de 9,39%, diz Aneel

A redução de 9,39% no valor da tarifa de energia elétrica cobrado pela Cosern foi discutida nesta quinta em uma audiência pública em Natal, promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo da reunião, realizada no auditório da Emater, foi ouvir in loco a opinião dos consumidores e outros agentes afetados pela mudança nas contas, colhendo contribuições para que o valor do reajuste seja fechado. Mas, segundo a diretora da Aneel, Joísa Campanher Dutra, pela experiência que a agência tem nestes processos, pouco deve ser alterado no valor proposto. Ou seja, a partir do dia 22 de abril, a concessionária que atua em todo o território potiguar deverá reduzir o valor cobrado aos consumidores. O diretor presidente da Cosern, José Roberto Bezerra de Medeiros, não confirmou se a empresa terá prejuízos com a modificação, mas afirmou que ``a Cosern está segura de que o que a Aneel propuser, dará para ela (concessionária) manter os atuais índices de prestação de serviços. Esperamos que o processo conduza a uma tarifa justa que atenda as necessidades da empresa e para o consumidor''. O encontro desta quinta durou duas horas e foi a última etapa de um processo chamado revisão tarifária que, pelo contrato de concessão, deve ser feito a cada quatro ou cinco anos e é diferente do reajuste anual definido pela agência reguladora. De acordo com a própria Aneel, o índice negativo no Rio Grande do Norte foi resultado da maior produtividade apresentada pela Cosern nos últimos anos e do menor custo médio de capital (que define a remuneração das concession rias), calculados no processo de revisão tarifária. Apesar da audiência ser uma oportunidade para que os consumidores contribuam dando sugestões, apenas 85 pessoas compareceram ao encontro e oito se inscreveram como expositores. Todos os documentos e opiniões apresentadas durante o evento são anexados ao processo. A partir de agora, a Aneel fará uma nova análise incluindo o que foi discutido hoje (27) e tem até o dia 15 de abril para fechar o índice definitivo que entra em vigor na semana seguinte. Em sua exposição, o presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Cosern, Afonso Araújo, disse que reconhece o trabalho da empresa, mas afirma que os clientes ainda precisam ganhar mais. Acompanhado da conselheira Zilmar Rebouças, eles fizeram um contraponto à apresentação do presidente da Cosern que expôs a evolução da concessionária nos últimos anos. ``Em 2002, foi feito um reajuste para compensar as perdas com o apagão, já que os consumidores reduziram o consumo. A Cosern teve uma evolução no arrecadado de 13,9% para 34,7% enquanto o serviço oferecido permanece quase o mesmo'', argumentou Zilmar. A diretora da Aneel, Joísa Campanher, declarou que a audiência foi muito positiva. ``É uma oportunidade das pessoas manifestarem sua posição de como está sendo prestado o serviço da Cosern. É um momento importante, uma forma da Aneel se fazer presente para os consumidores serem ouvidos''. Sobre o comentário do presidente da Cosern, ela ainda acrescentou que a remuneração justa é um dos compromissos da Aneel. ``O valor proposto de reajuste está de acordo para que a empresa cumpra sua missão sem prejuízos para o seu capital nem deterioração da qualidade do serviço''. Segundo um levantamento recente do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Cosern é a 24ª colocada em um ranking de tarifas de 33 empresas fornecedores de energia elétrica do país. Isso coloca a empresa entre as que cobram menos pelo serviço. No ano passado, o reajuste da Aneel para o Rio Grande do Norte foi de 5,41% para os consumidores residenciais e 5,81% para indústria e comércio. De acordo com a Cosern, o valor cobrado paro o primeiro grupo é de aproximadamente R$ 250 por megawatts/hora (MWh).

Fonte: DN Online