“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


domingo, 24 de fevereiro de 2008

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 16 milhões no próximo sorteio

O concurso 947 da Mega-Sena deve pagar R$ 16 milhões para o bilhete que acertar as seis dezenas no sorteio da próxima quarta-feira (27), segundo a Caixa Econômica Federal. A loteria acumulou novamente --ninguém acertou as dezenas do concurso 946, na noite deste sábado (23). Os números sorteados foram 01 - 05 - 12 - 47 - 52 - 59. O sorteio foi realizado na cidade de Capão da Canoa (RS). Na quina, 92 bilhetes acertaram os cinco números. Cada um deles ficará com o prêmio de R$ 15.029,80. A quadra vai pagar R$ 216,97 para cada um dos 6.373 bilhetes ganhadores. As apostas para concorrer ao prêmio podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de quarta-feira. A aposta mínima, de seis dezenas, custa R$ 1,50.
Fonte: G1

MEC reconhece erro de escolas na escolha do livro didático

Estudo do Ministério da Educação (MEC) mostra que 14% das 63 mil escolas do País que deveriam escolher livros didáticos em 2007 para seus alunos não o fizeram ou cometeram erros que anularam o pedido. Por isso, elas acabaram recebendo as coleções que tinham sido as mais pedidas em seus municípios, e não as selecionadas pela própria escola. Muitas vezes, diretores ou professores nem sequer percebem que tiveram problemas e só descobrem ao receber do governo um livro didático diferente do que consideravam mais apropriado. Em 6% dos casos, não houve interesse de ninguém da escola em escolher o material. Os erros nos pedidos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) levantaram suspeitas de fraudes no fim de 2007. A Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) denunciou ao MEC que 189 escolas tinham recebido coleções da editora Moderna no lugar das que haviam sido escolhidas. Uma auditoria mostrou, no entanto, que metade delas tinha recebido exatamente o livro escolhido e que a outra parte errou no pedido. Outras suspeitas surgiram na Bahia e estão sendo investigadas. Entre as cidades do País que mais tiveram problemas estão Ilhéus, com 38% de escolas sem pedidos ou com erros, e Rio, com 31%. Em São Paulo, o índice foi de 20%. O Distrito Federal foi o melhor exemplo, com 100% das escolhas bem-sucedidas. “Não acho que a média de 14% seja preocupante, mas queremos corrigir falhas para baixar de 10%”, diz Rafael Torino, diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC responsável pelos livros. Segundo ele, esse índice já foi de 18% há dois anos. Torino acredita que a maioria dos problemas é causada por dificuldades operacionais que os diretores enfrentam ao fazer os pedidos. Os livros foram escolhidos em escolas de 5ª série até o ensino médio em 2007 para o ano letivo de 2008. Ele admite que o site do FNDE já sofreu com sobrecarga de pedidos e passa por mudanças para facilitar o processo. “Há diretores que imprimem o pedido e acham que já o enviaram. Agora deixamos a tecla ‘enviar’ mais visível.” “A informação de que o pedido foi feito com sucesso deveria ser bem clara”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale), José de Nicola Neto. A entidade fez uma pesquisa com uma amostra aleatória no País e identificou um índice de erros superior ao do MEC, de 25,6%. “Não há provas de que haja fraude para beneficiar alguma editora. Mas é preciso ter uma campanha de orientação para professores e diretores”, diz.

Tribuna do Norte

PRF apreende em Recife 450 Kg de carne irregular abatidas no RN

Quatrocentos e cinquenta quilos de carne foram apreendidos sendo transportados de forma irregular, na madrugada de sexta (22) no Recife. A ação da Polícia Rodoviária Federal foi na BR 101 Norte, na altura de Igarassu, na Região Metropolitana daquele estado. A carne estava sendo levada em uma caminhonete Dodgi, de placas KKP 1971, sem refrigeração e coberta apenas por uma lona. Segundo o motorista da caminhonete, o abate aconteceu em uma fazenda do Rio Grande do Norte. O motorista, que não teve o nome revelado e terminou liberado pela polícia, não soube precisar o peso da carga, mas disse que o abate de um boi, 10 porcos e 11 bodes aconteceu em uma fazenda do RN. Além do transporte irregular, a carga não tinha nota fiscal, autorização de abate, carimbo de procedência e guia de transporte. Segundo informações colhidas pelo Pernambuco.com, a caminhonete é de propriedade de Elídio Araújo de Queiroz, dono de um supermercado. A carne foi encaminhada para o posto fiscal Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro), em Goiana, para ser incinerada.

Fonte: DN Online

Dois terços das vagas de trabalho para pessoas com deficiência não são preenchidas

Duas a cada três vagas de trabalho que, de acordo com a Lei de Cotas (8.213/91), deveriam ser ocupadas por pessoas com deficiência não estão preenchidas. A informação é do assessor de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Rogério Lopes Costa Reis. Ele afirmou que, 17 anos após o início da obrigatoriedade da inclusão de deficientes no quadro de funcionários de empresas que têm mais de cem funcionários, “um terço das vagas para deficientes estão preenchidas no Brasil”. Reis disse ainda que, por “inconsistência nos dados”, o ministério não divulga o número de postos para deficientes em aberto nem o total de empresas irregulares quanto ao cumprimento das cotas. Admitiu, no entanto, que na maioria dos casos a lei não é cumprida. O motivo, segundo ele, é principalmente o preconceito dos empresários, mas também a ineficiência da fiscalização do Poder Executivo. “De 1991 a 1999, o governo nunca exigiu o cumprimento da Lei”, admitiu. “A origem da lei é previdenciária, da época em que o MTE e o Ministério da Previdência trabalhavam juntos, em 1991. Depois do desmembramento dos órgãos não ficou decidido quem era competente de fiscalizar. Isso só ocorreu em 99, quando foi editado em decreto [3.289/99] que determinou que a competência era do MTE", explicou. Segundo ele, em 2000 foram planejadas as primeiras ações de fiscalização e, desde então, começaram a surtir os primeiros resultados. Dados do ministério apontam que em 2007 foram contratadas 22.314 pessoas com deficiência em todo país, 12% a mais que em 2006. Costa Reis considera que os resultados das ações do MTE são positivos, mas disse que o ideal é que a fiscalização não fosse necessária. Para ele, é importante uma mudança na postura do empresariado. “O que mais impede a contratação dos deficientes é o preconceito dos empresários. Eles acham que os funcionários [com deficiência] podem prejudicar esteticamente a empresa ou não desempenhar as funções delegadas a eles. Acham também que vão gastar muito com as adaptações necessárias para receber os deficientes”, diz. Pela Lei de Cotas, toda empresa com 100 e 200 empregados deve reservar 2% das suas vagas de emprego aos portadores de deficiência. Se a empresa tem até 500 empregados, o percentual da reserva sobe para 3%; com até mil, para 4%; e de 1.001 em diante, 5%. Empresas que não cumprem a norma estão sujeitas à multa, que varia entre R$ 1.195,13 a R$ 119.512,33.

Agência Brasil



Obesidade pode gerar distinção no mercado de trabalho

Além dos prejuízos gerados à saúde e a qualidade de vida das pessoas, a obesidade vem gerando uma série prejuízos também no mercado de trabalho, segundo informações do endocrinologista Márcio Mancini, presidente da Associação para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Segundo ele, pesquisas internacionais revelam que quanto mais obeso o indivíduo, menor a chance de conseguir um emprego e, quando o consegue, o salário é menor do que o de uma pessoa magra. A advogada Michele Trindade, de 26 anos, moradora de Brasília, já pesou 130 quilos antes de passar por uma cirurgia de redução de estômago. Ela conta que viveu discriminação no mercado de trabalho ao participar de uma seleção para estágio. “Depois de passar pela entrevista eu fui contratada, mas o chefe disse que quando viu minha foto no currículo pensou: 'nossa, essa menina é muito gorda, deve ser preguiçosa,' mas como um amigo meu tinha falado muito bem de mim, resolveu arriscar”. De acordo com o endocrinologista, a distinção entre obesos e magros no mercado de trabalho pode ser observada também pelos dados que apontam a incidência maior dos primeiros em funções básicas. “Na diretoria se vê que há mais pessoas magras que obesas e à medida que se vai baixando na categoria, chegando até o último escalão, dos operários, vai aumentando o número de obesos. Nas categorias mais básicas você tem menos magros e mais obesos e nas categorias mais privilegiadas ocorre o contrário”. Segundo ele, uma das explicações para isso é o menor acesso à informação das pessoas de classes mais baixas. “De fato a obesidade está aumentando mais nas classes sócio-econômicas menos privilegiadas e está tendendo a estabilizar ou reduzir nas classes mais altas” avaliou. Mancini ressaltou, no entanto, que os números podem estar refletindo também uma seleção do mercado de trabalho que exclui pessoas obesas de funções de destaque. “Você tem dois indivíduos igualmente qualificados que vão procurar emprego para ser diretor de uma empresa. O obeso é visto como menos capaz, com menos força-de-vontade, mais preguiçoso, com rendimento menor, o que não pode ser afirmado, mas essas qualidades pejorativas são passadas pelo estado de obesidade”, afirmou. Márcio Mancini destacou que os obesos não podem ser discriminados, mas que o ideal é promover a saúde da população e reduzir a obesidade. “Às vezes vemos nos outros países uma luta pelo aumento do tamanho nos acentos dos aviões ou das catracas de ônibus. Os americanos vêm aumentando o tamanho dos porta-copos dos carros para adaptá-los à embalagens maiores de refrigerantes. Existe um meio termo para tudo, mas devemos lutar contra a obesidade e não para adaptar o ambiente para termos cada vez mais obesos”, considerou. De acordo com o médico, estudos norte-americanos mostram que quanto mais obeso o profissional, maior o número de licenças médicas, mais dias de ausência ao trabalho por ano e mais precoce a aposentadoria. O mecânico aposentado Valter de Macedo Junior, de 48 anos, morador de Praia Grande, litoral paulista, é um exemplo desse problema. Aos 42 anos, pesando 220 quilos, ele precisou parar de trabalhar, não só pelas grandes dificuldades de locomoção como pelas doenças que surgiram com excesso de peso. ”Não tinha mais jeito. Problemas vasculares com feridas nas pernas, pressão alta, diabetes. Acabei aposentado por problemas vasculares” conta.

Agência Brasil

Comparação do novo salário com moeda norte-americana é a mais favorável desde 1994, o ano de implantação do real.

Com o reajuste de 8,57% programado para este ano, o novo salário mínimo vai alcançar o maior valor em dólares desde 1994, quando teve início a era do real. Com a cotação média de R$ 1,70 e o novo valor de R$ 412, o piso nacional passará a corresponder a 242,35 dólares. Quando o real entrou em vigor, em 1994, há quase 14 anos, o salário mínimo era de R$ 70, e um dólar valia em média R$ 0,84. Assim, o piso correspondia a 83,33 dólares. Cinco anos depois, o dólar chegou a valer R$ 1,78. E, após passar dos 100 dólares neste período, o mínimo, na época em R$ 136, teve seu valor comparativo reduzido para 76,40 dólares. A queda se explica pela grande desvalorização do real em relação à moeda americana. Em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, o mínimo chegou ao seu valor em dólares mais baixo desde 1994: os R$ 200 pagos na ocasião valiam 56,65 dólares, enquanto a moeda americana disparava para R$ 3,53, uma das maiores cotações no período de 1994 até hoje.

RECUPERAÇÃO

O salário mínimo voltou ao patamar dos 100 dólares em 2005, quando seu valor de R$ 300 chegou a corresponder a 128,20 dólares. No ano passado, com base na cotação média de R$ 1,77 do dólar e no valor de R$ 380, ainda em vigência, o piso nacional ultrapassou a barreira dos 200 dólares, alcançando o valor comparativo de 214,68 dólares. Após alguns dias de alta, motivada pela crise nos mercados internacionais de ações, a moeda norte-americana voltou a registrar quedas sucessivas. Somente na semana passada, por exemplo, o dólar acumulou desvalorização de 2,62%. Se essa tendência for mantida, o salário mínimo vai passar a valer mais dólares. O critério para a definição do percentual de reajuste do mínimo, elaborado pelo governo Lula, é a variação da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mais o crescimento da economia (PIB) de dois anos atrás. Com esse cálculo, havia-se chegado aos R$ 408 propostos inicialmente. Mas o aumento da arrecadação proporcionou uma revisão no reajuste, elevando o novo valor para R$ 412. Essa é a previsão do Orçamento da União para este ano.

Fonte: O Dia