“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Iniciativas culturais de povos ciganos podem ser premiadas com até R$ 10 mil

Foram prorrogadas até o dia 29 de fevereiro as inscrições para o 1º Prêmio Culturas Ciganas - Edição João Torres. O prazo venceria no dia 21 de janeiro. Além de valorizar e dar visibilidade às iniciativas culturais dos povos ciganos, o prêmio tem como objetivo fortalecer as expressões culturais e a identidade desses povos.
Serão 20 prêmios de R$ 10 mil para ações consideradas exemplares na valorização da tradição cigana. O prêmio busca também incentivar a participação desses grupos no desenvolvimento de projetos, estimular o intercâmbio com as culturas não-ciganas e subsidiar a elaboração de políticas públicas.
Para auxiliar os representantes das comunidades ciganas, o Ministério da Cultura criou uma cartilha com explicações sobre o prêmio e orientações de como preencher a ficha de inscrição.
Mais informações sobre o prêmio podem ser obtidas no site do Ministério da Cultura.

Agência Brasil

Presidente do Senado defende nome de Edison Lobão (PMDB-MA) para Minas e Energia

O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), defendeu hoje (10) o nome do senador peemedebista Edison Lobão (MA) para assumir o comando do Ministério de Minas e Energia. Desde maio do ano passado, com o afastamento do ex-ministro Silas Rondeau, o cargo é ocupado interinamente por Nelson Hubner.
A escolha do novo ministro ainda não foi feita oficialmente, mas o nome de Edison Lobão tem sido cotado para assumir a vaga, pertencente ao PMDB. A cúpula do partido tem reunião marcada hoje à noite no Palácio do Planalto. O encontro foi confirmado por Garibaldi Alves Filho, que deve participar da reunião juntamente com o líder do partido no Senado, Valdir Raupp (RO), o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), o presidente Michel Temer (SP) e o senador José Sarney (AP).
"Se ele [Lobão] for designado pelo presidente, acho que é um bom nome. Já foi governador, já foi senador, já assumiu inúmeros cargos públicos e não vejo motivo para que não se tenha a nomeação dele", disse Garibaldi.
Ele negou que indicações para cargos públicos sejam a única forma de manter bom relacionamento entre governo e partido.
"O PMDB não é esse partido que, para ter uma boa relação com o governo, tenha de ser estimulado por nomeação aqui, nomeação acolá", afirmou.
"É preciso se acreditar que o PMDB é um partido que tem o direito de fazer parte da composição do governo juntamente com os outros partidos. Quanto à hora que isso possa acontecer, quem sabe é o presidente da República", acrescentou.
Quanto às denúncias publicadas na imprensa de que Edison Lobão estaria sob investigação da Procuradoria-Geral da República por ter ordenado o desmatamento em um terreno de sua propriedade e que fica em uma área de proteção ambiental, em Brasília, Garibaldi disse que é preciso dar prosseguimento às investigações, mas que isso não é motivo para que a indicação de Edison Lobão ao ministério não seja confirmada.
"Se toda notícia que fosse dada nas vésperas de indicação de ministro se constituísse em impedimento para o ministro assumir, acho que estaríamos sem ministro a essa altura", comentou.

Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil

Universidades federais terão mais de 7 mil vagas para professores e técnicos

As universidades federais de todo o país vão poder realizar concursos públicos para a contratação de técnicos administrativos e de professores de nível superior. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou as universidades a promover concursos públicos que vão oferecer 7.543 vagas, das quais 2.543 para professores e as demais para técnicos de diferentes níveis. A possibilidade de redução do número de vagas para esses concursos, por causa do corte de gastos anunciado pelo governo com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), foi descartada pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota. Segundo o secretário, a área econômica deve tomar as medidas necessárias para diminuir os gastos depois de um corte de R$ 40 milhões no orçamento, mas a educação é prioridade para o governo federal e não será atingida pelas medidas. “O provimento desses cargos previstos (7.543) está fora de qualquer possibilidade, de qualquer obstáculo à contratação. O que nós tivemos, no dia 28 de dezembro, foi uma autorização específica para provimento de cargos. Vamos supor que as universidades já tivessem os concursos realizados, o que [elas] não têm. Elas já estariam autorizadas neste momento a contratar ou realizar concursos. Portanto, não há nenhum impedimento para a execução plena dessas contratações”, disse ele. De acordo com Mota, a previsão é que os concursos ocorram entre fevereiro e março e que as contratações para professores sejam realizadas até o começo de abril. Para técnicos, as contratações devem ocorrer até meados do ano.
Entre os cargos para professores de nível superior, estão os de bibliotecário, engenheiro, administrador, biólogo, estatístico, nutricionista, pedagogo, auditor, historiador, fonoaudiólogo e jornalista. Para técnicos, as áreas são: assistente de contabilidade, assistente administrativo, técnico em tecnologia da informação, tradutor e intérprete de linguagem de sinais, operador de câmara de cinema e TV e técnico em agropecuária.
O concurso público deverá ser realizado pelas Instituições Federais de Ensino (IFES), vinculadas ao Ministério da Educação.
Para secretário, corte de gastos não reduzirá número de vagas em concursos para universidades

Estudante gastou R$ 12 mil para tentar vaga no ‘BBB’

Entre os milhares de candidatos a uma das 14 vagas da oitava edição do “Big Brother Brasil”, uma piauiense sonhou alto –e caro- demais. Joilma Kalliandra Ribeiro de Alencar, prestes a completar 23 anos, estudante de direito, achou que valia a pena arriscar tudo por um lugar ao sol na beira da piscina do “BBB”. Gastou os R$ 2 mil que tinha na poupança, fez um empréstimo de outros R$ 10 mil, saiu de biquíni na principal avenida de Teresina, posou para um ensaio fotográfico, apenas de lingerie, no meio de um shopping. E ainda por cima perdeu o namorado. Não, ela não está entre os 14 confinados do reality show. “Foi uma pena mesmo não terem me chamado. Eu tinha me inscrito uma vez antes, mas sabia que não tinha chance. Agora, me achava mais preparada, estou mais madura.” Decidida a entrar no programa, a estudante desenvolveu uma tática: “Chamar a atenção da produção para mim”. O primeiro passo foi enviar o vídeo para a TV Globo, no qual ela afirmava que o “BBB” precisava de uma piauiense. “As pessoas têm uma visão muito negativa do Piauí, acham que aqui só tem miséria, seca e corrupção. E nunca tivemos direito de responder a isso, todo mundo aqui quer mudar essa imagem”, discursa. Os próximos passos foram mais ousados: “Fiz uma matéria com a TV daqui do Piauí, de biquíni, na principal avenida de Teresina. Eles queriam mostrar que eu era uma mulher de parar o trânsito. E parou mesmo [risos]. Resolvi, então, fazer umas fotos de lingerie no shopping, com todo mundo olhando.” Constrangimento? Nem pensar! “Eu queria muito entrar no ‘BBB’, não poderia ter vergonha de me mostrar”, conclui.
R$ 5 mil em roupas

De biquíni, a estudante parou o trânsito de Teresina, onde vive Para bancar tudo isso, mais o processo de ‘embelezamento’ que decidiu fazer, Joilma torrou os R$ 2 mil que tinha na poupança, guardados para sua formatura, e fez a mãe pegar um empréstimo no banco de mais R$ 10 mil. “Agora não vou mais me formar, porque acabei gastando todo o dinheiro”, se conforma. Ela planejava também fazer cursinho para prestar o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), sonho que ficou para trás. “Comecei a me arrumar, fiz clareamento nos dentes, tirei o aparelho. Gastei em vídeos, fotos, publicidade. Só o meu cabelo, que eu tingi e pus megahair, foi quase R$ 2 mil.” A estudante, que não trabalha, conseguiu diminuir R$ 5 mil da dívida, ao devolver roupas e sapatos que havia comprado para usar dentro da casa. “Eu estava muito confiante.” Joilma investiu em fotos sensuais para o 'BBB' Joilma namorava e pretendia ficar noiva em fevereiro. “Íamos nos casar depois da minha formatura, no meio do ano. Ele me apoiava, mas não agüentou a pressão, não gostava de ver minhas fotos. Me disse: ‘Você está pensando 100% no ‘BBB’, não pensa mais em mim’.” Além do namorado, a moça teve de enfrentar também críticas de advogados, que não viram com bons olhos a superexposição da estudante. “Noventa e oito por cento da população estava me apoiando, estava acreditando que eu ia para o ‘BBB’. Mas muitas pessoas do meio do Direito diziam que as minhas fotos eram incompatíveis com a minha profissão.” Apesar de estar a um semestre de se formar advogada, Joilma diz que seu grande sonho sempre foi ser atriz. “Meu pai nunca deixou. Ao invés de me colocar no teatro, ele me levava para a natação. Nunca tive chance”, lamenta. E depois de tanto passear pela cidade de biquíni, a moça já recebeu convites para fazer “ensaios sensuais”, mas não aceitou nenhum. A estudante assistiu à estréia do “Big Brother Brasil”, na última terça-feira (8), e disse que ficou “tristérrima”. Mas aproveitou para criticar sua conterrânea, Gyselle. “Eu a conheço muito bem. Em Teresina é difícil não conhecer as pessoas, principalmente as que se expõem mais. Ontem [terça-feira] ela se transformou, depois que entrou na casa. Estava na dela, santinha, tranqüila, mas o perfil dela é o oposto”, disparou. E se arrependimento matasse... Joilma continuaria vivinha da silva. “Ah, se tiver ‘BBB9’ eu vou [me inscrever de novo], com certeza! Só não sei se vou fazer uma campanha como essa, de novo. Agora estou negativa, gastei um dinheiro que eu nem tinha”.

Loterias pagam R$ 1,6 bilhão em prêmios em 2007

As loterias pagaram R$ 1,6 bilhão em prêmios no ano passado, segundo a Caixa Econômica Federal. O valor corresponde a 30,7% do total arrecadado em 2007, de R$ 5,2 bilhões. A Mega-Sena foi a responsável pela maior parte dos pagamentos - foram R$ 696,5 milhões. Em seguida, aparecem a Lotofácil, com R$ 526,8 milhões e a Quina, com R$ 181,6 milhões. A Caixa diz que a bolada distribuída em 2007 foi a maior da história das loterias. De acordo com a instituição, houve aumento de 22% no total de pessoas premiadas pelas nove modalidades de loterias, na comparação com o ano passado. Em 2007, saíram o segundo e o terceiro maiores prêmios da história da Mega-Sena. Em janeiro, o concurso 832 pagou R$ 52,8 milhões a um apostador de Goiás. Em setembro, apostadores de Rondônia e Santa Catarina dividiram o prêmio de R$ 55,5 milhões do concurso 898. O maior prêmio dessa modalidade de loteria foi o do concurso 188, de 1999: R$ 64,9 milhões.

Arrecadação
No ano passado, as loterias arrecadaram R$ 5,2 bilhões e bateram novo recorde. Houve crescimento de 23% em relação a 2006, que fechou com a soma de R$ 4,2 bilhões. O superintendente de loterias da Caixa, Roberto Derziê de Sant'Anna, afirma que a previsão é de que sejam arrecadados R$ 6,3 bilhões em 2008. Dados divulgados pela Caixa indicam que a Mega-Sena é a primeira na preferência dos brasileiros e arrecadou R$ 2,2 bilhões em 2007. A Lotofácil ficou em segundo lugar, com R$ 1,3 bilhão. Em seguida aparece a Quina, com R$ 590 milhões.

Política Secretarias questionam censo do MEC

Os dados finais do Censo Escolar 2007 confirmaram a redução em mais de 2 milhões no número de alunos matriculados nas escolas fundamentais do sistema público brasileiro. A queda, mais do que significar uma diminuição no atendimento, confirma que, por muito tempo, Estados e municípios incharam o número de alunos declarados ao governo federal. Mas já há secretarias questionando os números. Segundo alguns órgãos municipais em recursos, o Ministério da Educação afirma que cerca de R$ 400 milhões usados para merenda, livro didático, transporte escolar e outros programas poderão, agora, ser mais bem utilizados. “Não vai haver redução de gastos, porque as verbas da educação são carimbadas, os recursos precisam ser gastos. Mas vamos poder investir melhor esses R$ 400 milhões”, explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad. A inflação dos dados de um município significava, por exemplo, que aquela prefeitura recebia recursos de merenda escolar para alunos que não existiam. Este é o primeiro ano em que o MEC coloca em prática o Educa censo, sistema on-line de preenchimento de dados. Antes, a escola passava à secretaria de Educação do MEC uma planilha com o número de alunos existentes, aprovados, reprovados e algumas informações, como raça. Era a secretaria, então, que preenchia os arquivos de computador e enviava ao MEC. O sistema atual prevê que cada escola preencha, pela internet, uma planilha em que consta nome, série, data de nascimento, nome dos pais, endereço e número de documento do aluno matriculado. A necessidade de tantos dados tornou difícil a criação de alunos fantasmas e também eliminou duplicidade. A alteração na forma fez com que alguns municípios tivessem quedas impressionantes no número de alunos. É o caso de Hidrolina, em Goiás, a primeira da lista. De acordo com o MEC, o município teria 298 alunos em 2006. Agora, aparece apenas com 67. A secretária de Educação da cidade, Valcy Ferreira da Cunha, garante que o número não é verdadeiro. “Apenas em uma escola nós temos 95 crianças. Isso não está certo. Teve queda, mas hoje temos 264 estudantes”, afirmou. Serra Negra (SP), a segunda da lista, também questiona os números do MEC. Segundo Ruth Eliana Perroni Ferraresso, secretária municipal de Educação, não houve queda de matrículas. De 2006 a 2007, houve um crescimento nas escolas estaduais e municipais. Ruth afirma que desde o início da sua gestão, em 2001, os números de alunos matriculados têm crescido. “Levei um susto quando vi o ranking, mas já enviamos os nossos dados comprovando que há erro.” No total, o número de alunos brasileiros no ensino fundamental caiu pouco mais de três milhões entre 2006 e 2007, considerando-se também a rede privada. No geral, dois níveis tiveram as maiores quedas: educação de jovens e adultos (EJA) e a pré-escola. Neste caso, a causa é a migração das crianças para o ensino fundamental de nove anos, que agora aceita matrículas de alunos aos seis anos.

Galo do Seridó afia esporas para estréia contra o rubro domingo

A tarde de ontem foi de observações as mais variadas em torno do Alecrim - a equipe do técnico Erandyr Montenegro recebeu a seleção de João Câmara, no estádio Juvenal Lamartine, e venceu por 1 a zero (gol de Roberto). A base empregada pelo ‘‘Verdão’’ foi esta - Renato, Magno, Romerito, Alexandre, Edcarlo; Eduardo, João Paulo, Chapinha, Wendel; Roberto e Nildo. Já na seleção de João Câmara, um dos destaques foi Diógenes, que chamou a atenção de Erandyr e, dependendo do desenrolar dos acontecimentos, pode se constituir em mais um reforço para o alviverde. O jogo teve o acompanhamento de diversos desportistas da região de João Câmara - que destacaram o fato do Alecrim ter no plantel mais dois atletas da ‘‘Baixa Verde’’, precisamente Roberto e Magno; e atraiu a curiosidade de dirigentes do São Gonçalo e do Santa Cruz que estavam na sede da FNF. O Alecrim estréia no Estadual domingo contra o ASSU no estádio Edgar Montenegro.

Galo

O Coríntians de Caicó - apesar de todas as dificuldades apontadas pelos seus dirigentes - está ‘‘armado’’ para a estréia no Estadual contra o América, neste fim de semana. A equipe, sob o comando do lusitano Luiz Oliveira - que trabalha no Brasil desde 2002, onde teve contato com o futebol da Paraíba e de Pernambuco - participou ontem do segundo e último amistoso, contra o Campinense-PB no interior paraibano. Alguns dos componentes do plantel eram conhecidos de Oliveira, de clubes paraibanos e pernambucanos - ‘‘Além disto, havia um bom grupo da casa, que disputou a Copa RN’’. Eron e o meia Jônatas, conhecidos de duas atuações na Copa RN devem se integrar à equipe. Oliveira vem trabalhando com um time-base - Marcos, Martins, Tiago, Cabral, Hugo, Esquerdinha; Marcelo Cavalo, Rogério Braga, Betinho; Batistinha e Berg - que deverá ter apenas uma alteração para o início do Estadual (precisamente, a entrada do zagueiro Júnior, e a dúvida é exatamente quem deve sair).