Os maiores percentuais de posse de bens duráveis no Brasil são registrados em domicílios em que os programas sociais não chegam, mas o crescimento relativo desse tipo de consumo ocorre de forma mais destacada nas famílias alcançadas pelos benefícios. Foi o que revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente a dados de 2006. “Houve melhoria em todos esses indicadores em relação a 2004, tanto no Brasil quanto regionalmente, à exceção do freezer”, destaca o texto da Pnad. O percentual das famílias beneficiadas por algum programa de transferência de renda que tinham televisão subiu 5,4 pontos percentuais entre 2004 (ano-base da pesquisa anterior) e 2006, chegando a 87,9% . Entre as famílias que não recebem dinheiro dos programas, a elevação do índice foi de apenas 2,4 pontos percentuais, passando de 91,8% para 94,2%. Percentuais de crescimento de consumo semelhantes foram verificados em relação ao consumo de geladeiras. A Pnad indica que elas estavam presentes em 76,6% dos domicílios contemplados por programas sociais em 2006. Em 2004, esse índice era de 72,1%. A aquisição de microcomputadores aumentou tanto entre as famílias beneficiadas por programas de transferência de renda como entre aquelas que não são atendidas. Do total de domicílios que não recebem benefícios, 26,4% possuíam computadores em 2006, contra 19,2 % em 2004. Entre as famílias atendidas por programas sociais, o percentual mais do que dobrou entre os dois anos considerados, passando de 1,4% para 3,1%.
Agência Brasil
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