“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


sábado, 24 de maio de 2008

Agentes da PRF/RN fazem paralisação neste domingo

A Polícia Rodoviária Federal anunciou ontem uma parada de advertência em plena volta do feriadão de Corpus Christi, no domingo. Apenas acidentes graves ou com vítimas serão atendidos. As viaturas da corporação ficarão estacionadas nos postos de polícia à espera apenas das chamadas urgentes. A categoria reivindica o cumprimento do Termo de Compromisso assinado pelo Governo Federal em março deste ano. Caso nada for resolvido até sexta-feira, os policiais rodoviários federais vão deflagram greve geral no país por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do RN (Sinprf/RN), Fernando Luiz de Azevedo, três exigências ficaram acordadas com os ministérios da Justiça e Planejanento e Federação Nacional dos Policiais Federais: a exigência de curso superior para ingresso na carreira, concurso para três mil novas vagas para corrigir a deficiência de demanda, e correção da tabela salariam em cerca de 30%, divididos em três parcelas iguais de 10% para julho de 2008, 2009 e 2010. ‘‘Para surpresa da categoria, a Medida Provisória nº 431, publicada em 14 de maio consta a quebra do acordo. Segundo o texto da MP, apenas a reivindicação das três mil vagas será cumprida. A exigência de nível superior sequer foi mencionado e a correção salarial prevista para julho ficou aprazada para novembro, com perda de quatro meses para os policiais rodoviários’’, reclamou Azevedo. Segundo o presidente do SINPRF/RN, sindicatos de todos os estados da Federação apresentaram emendas a serem adicionadas à MP. Segundo Azevedo, a paralisação de advertência pretende mostrar ao governo o potencial da categoria em desencadear uma greve geral se o Termo de Compromisso continuar descumprido. Azevedo disse ainda que o presidente da Federação Nacional da categoria agendou para ontem uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, José Múcio para tentar um último acordo antes da manifestação de domingo. Caso não haja consenso, nenhuma fiscalização ou apreensão será efetuada domingo. ‘‘Só agiremos em casos graves. Salvamento de vidas é antes de uma atribuição nossa, um princípio’’, disse.

Fonte: DN Online

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