Após oito horas de negociações com os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), o ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou na noite deste sábado o fim da greve dos Correios, que começou no dia 1º de julho.
Segundo o ministro, a situação das entregas de correspondências deverá estar normalizada até o fim do mês. "Esperamos que, em dez dias, todas as correspondências em atraso sejam entregues", disse o ministro, referindo-se a 130 milhões de cartas e pacotes que ainda não chegaram aos destinatários por conta da greve.
Os representantes dos grevistas disseram que ainda vão submeter o acordo fechado com a direção da empresa às assembléias nos Estados, o que acontecer na próxima segunda-feira pela manhã.
A ECT, segundo Hélio Costa, comprometeu-se a pagar um abono de 30% sobre o salário-base a 43 mil carteiros. A estatal pagará ainda um benefício de R$ 260 a 16 mil funcionários, incluindo motoristas, operadores de entrega e atendentes de guichê.
O acordo prevê, ainda, que os dias parados não serão descontados dos salários dos funcionários e serão compensados com o banco de horas. Este era um dos pontos de maior divergência entre a empresa e o comando de greve. Costa disse que telefonou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde de hoje, e que ele autorizou a compensação dos dias parados.
Segundo Costa, empresa e funcionários retomarão a discussão sobre o plano de cargos e salários que será apresentado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). "Quem perdeu com a greve foi a população brasileira, que foi privada de receber correspondências", disse o ministro. O impacto do acordo com os trabalhadores, segundo ele, será de R$ 10 milhões no orçamento deste ano dos Correios.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Correios (Fentect), Manoel Cantoara, disse que o acordo foi verbal e que espera que seja formalizado para que a Fentect recomende aos grevistas, nas assembléias da segunda-feira, o fim da paralisação. "Verbalmente estamos satisfeitos. Queremos verificar no papel. O acordo em curso pode ter deliberação para o fim da greve", disse Cantoar.
Segundo o sindicalista, na tarde de hoje os representantes da Fentect, dos Correios e o ministro Hélio Costa foram até a casa do presidente do TST, ministro Rider de Brito, para comunicar que chegaram a um entendimento, que deverá ser apresentado formalmente ao TST na segunda-feira de manhã para ser homologado.
O presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio, espera que os funcionários voltem ao trabalho já na segunda pela manhã. "Tenho certeza de que a greve terminou, porque todos os pleitos foram atendidos", afirmou.
Fonte: TN Online
Segundo o ministro, a situação das entregas de correspondências deverá estar normalizada até o fim do mês. "Esperamos que, em dez dias, todas as correspondências em atraso sejam entregues", disse o ministro, referindo-se a 130 milhões de cartas e pacotes que ainda não chegaram aos destinatários por conta da greve.
Os representantes dos grevistas disseram que ainda vão submeter o acordo fechado com a direção da empresa às assembléias nos Estados, o que acontecer na próxima segunda-feira pela manhã.
A ECT, segundo Hélio Costa, comprometeu-se a pagar um abono de 30% sobre o salário-base a 43 mil carteiros. A estatal pagará ainda um benefício de R$ 260 a 16 mil funcionários, incluindo motoristas, operadores de entrega e atendentes de guichê.
O acordo prevê, ainda, que os dias parados não serão descontados dos salários dos funcionários e serão compensados com o banco de horas. Este era um dos pontos de maior divergência entre a empresa e o comando de greve. Costa disse que telefonou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tarde de hoje, e que ele autorizou a compensação dos dias parados.
Segundo Costa, empresa e funcionários retomarão a discussão sobre o plano de cargos e salários que será apresentado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). "Quem perdeu com a greve foi a população brasileira, que foi privada de receber correspondências", disse o ministro. O impacto do acordo com os trabalhadores, segundo ele, será de R$ 10 milhões no orçamento deste ano dos Correios.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Correios (Fentect), Manoel Cantoara, disse que o acordo foi verbal e que espera que seja formalizado para que a Fentect recomende aos grevistas, nas assembléias da segunda-feira, o fim da paralisação. "Verbalmente estamos satisfeitos. Queremos verificar no papel. O acordo em curso pode ter deliberação para o fim da greve", disse Cantoar.
Segundo o sindicalista, na tarde de hoje os representantes da Fentect, dos Correios e o ministro Hélio Costa foram até a casa do presidente do TST, ministro Rider de Brito, para comunicar que chegaram a um entendimento, que deverá ser apresentado formalmente ao TST na segunda-feira de manhã para ser homologado.
O presidente da ECT, Carlos Henrique Custódio, espera que os funcionários voltem ao trabalho já na segunda pela manhã. "Tenho certeza de que a greve terminou, porque todos os pleitos foram atendidos", afirmou.
Fonte: TN Online
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