Mais uma vez a população vai ficar no meio de um fogo cruzado envolvendo cooperativas médicas, o Ministério Público e a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Termina 31 de dezembro o contrato firmado entre as cooperativas e a Sesap para a prestação de serviços nos hospitais da rede pública. O Ministério Público recomendou à Sesap a não renovação dos contratos. O presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed), Geraldo Ferreira Filho, confirmou que, sem a renovação, várias especialidades não vão trabalhar no primeiro dia de 2009.
Embora vá detalhar hoje em entrevista coletiva os hospitais que recebem os serviços das cooperativas, Ferreira adiantou ontem ao Diário de Natal que todo o setor de anestesia e ortopedia do Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, vai ficar parado em caso de não renovação do contrato. Assim como a totalidade da cirurgia pediátrica no Hospital Infantil Maria Alice Fernandes. Além de metade do setor de cirurgia geral do Hospital Walfredo Gurgel.
‘‘Não vamos ficar com a faca nas costas. Vamos esclarecer a sociedade os motivos da nossa paralisação. O Ministério Público já entrou com processos contra as cooperativas e perdeu em todas as instâncias. Agora está tentando pressionar diretamente o Estado para evitar o pagamento merecido da classe médica’’, falou Geraldo Ferreira por telefone.
O presidente do sindicato disse ainda que a recomendação do MP ao Estado são de uma ‘‘fragilidade juridica total’’. ‘‘Todos os nossos contratos são regulares, previstos em lei, e a população não pode ficar sem os serviços médicos. Quero saber se, por acaso, um paciente morrer, o MP vai assumir’’.
O Diário de Natal entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sesap e foi informado que o secretário de Saúde, George Antunes, ficou ‘‘o dia inteiro’’ reunido com o procurador-geral do Estado, Francisco de Sales para encontrar uma resolução para o imbróglio. A assessoria não falou nada sobre o teor da reunião e disse que a solução deveria sair ‘‘ainda hoje’’.
As principais cooperativas médicas envolvidas são a Coopanest (anestesistas), Coopmed (várias especialidades), Cipem (cirurgia pediátrica). A Sesap informou que os contratos com a Clineuro (neurocirurgiões) está‘‘ totalmente regularizada’’.
Fonte: DN Online
Embora vá detalhar hoje em entrevista coletiva os hospitais que recebem os serviços das cooperativas, Ferreira adiantou ontem ao Diário de Natal que todo o setor de anestesia e ortopedia do Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, vai ficar parado em caso de não renovação do contrato. Assim como a totalidade da cirurgia pediátrica no Hospital Infantil Maria Alice Fernandes. Além de metade do setor de cirurgia geral do Hospital Walfredo Gurgel.
‘‘Não vamos ficar com a faca nas costas. Vamos esclarecer a sociedade os motivos da nossa paralisação. O Ministério Público já entrou com processos contra as cooperativas e perdeu em todas as instâncias. Agora está tentando pressionar diretamente o Estado para evitar o pagamento merecido da classe médica’’, falou Geraldo Ferreira por telefone.
O presidente do sindicato disse ainda que a recomendação do MP ao Estado são de uma ‘‘fragilidade juridica total’’. ‘‘Todos os nossos contratos são regulares, previstos em lei, e a população não pode ficar sem os serviços médicos. Quero saber se, por acaso, um paciente morrer, o MP vai assumir’’.
O Diário de Natal entrou em contato com a assessoria de imprensa da Sesap e foi informado que o secretário de Saúde, George Antunes, ficou ‘‘o dia inteiro’’ reunido com o procurador-geral do Estado, Francisco de Sales para encontrar uma resolução para o imbróglio. A assessoria não falou nada sobre o teor da reunião e disse que a solução deveria sair ‘‘ainda hoje’’.
As principais cooperativas médicas envolvidas são a Coopanest (anestesistas), Coopmed (várias especialidades), Cipem (cirurgia pediátrica). A Sesap informou que os contratos com a Clineuro (neurocirurgiões) está‘‘ totalmente regularizada’’.
Fonte: DN Online
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