A organização da cerimônia de posse do presidente eleito Barack Obama, marcada para o dia 20 de janeiro, vai custar 75 milhões de dólares em medidas de segurança e meios de transporte, anunciou a cidade de Washington, que pediu uma ajuda financeira ao Congresso.
"Sediar um evento desta magnitude constitui a maior das honras. Porém, as questões de segurança que temos que resolver apresentam um desafio nunca encontrado na região", escreveu o prefeito de Washington, Adrian Fenty, em carta enviada a uma delegação do Congresso americano.
Para este evento a cidade de Washington terá que desembolsar 47 milhões de dólares, sendo 28 milhões para as forças de polícia e cinco milhões para os transportes. Os estados de Maryland e Virginia devem contribuir respectivamente com 12 e 16 milhões de dólares.
Pelo menos dois milhões de pessoas são esperadas na capital federal dos Estados Unidos para a posse e o desfile de 20 de janeiro, assim como "centenas, talvez milhares, de representantes de delegações governamentais e dignitários estrangeiros".
Cerca de 300 mil pessoas devem transitar pelos dois aeroportos de Washington entre os dias 16 e 19 de janeiro. Em Baltimore (Maryland), onde Obama fará uma escala de trem antes de chegar a Washington, as autoridades esperam 150 mil pessoas.
Celebridades
Assessores do presidente eleito defendem a participação de astros na cerimônia de posse. A equipe está tentando levantar fundos de cerca de US$ 50 milhões para a festa, que vai incluir oito apresentações. O evento, pela primeira vez, será transmitido pelo canal de música MTV.
A cantora Beyoncé se ofereceu para cantar, assim como seu marido, Jay-Z. Entre outras participações estarão a da atriz Jennifer Hudson e dos cantores britânicos Elvis Costello e Leona Lewis.
A participação dos famosos, no entanto, nem sempre foi bem-vinda na campanha de Obama. Na festa da vitória em Chicago, o presidente eleito dos Estados Unidos evitou convidar artistas para o evento, após receber críticas e ser comparado a Paris Hilton.
Boiocote republicano
Alguns republicanos, muitos dos quais ocuparam cargos oficiais durante os últimos oito anos, planejam abandonar Washington nos próximos dias, segundo o site "Politico.com".
"Não há melhor forma de comemorar a posse de Obama que sair da cidade e ir à fabulosa Las Vegas", disse Charlie Spies, advogado republicano e ex-assessor da campanha presidencial de Mitt Romney, em mensagem de e-mail dirigida a seus amigos, diz o portal.
O site diz ainda que Spies e sua mulher já conseguiram apoio de pelo menos 15 pessoas para deixar Washington. Todos participarão de um jantar em Las Vegas, um evento batizado por eles de "posse no exílio".
Os republicanos não só enfrentam a certeza de serem desalojados da Casa Branca em 20 de janeiro, mas também sua minoria no Congresso ficou ainda mais enfraquecida após as eleições de 4 de novembro.
Greg Crist, assessor de políticos do partido, comentou: "Estarei pensando, em algum lugar remoto, que futuro está reservado para os republicanos."
Fonte: Folha Online
"Sediar um evento desta magnitude constitui a maior das honras. Porém, as questões de segurança que temos que resolver apresentam um desafio nunca encontrado na região", escreveu o prefeito de Washington, Adrian Fenty, em carta enviada a uma delegação do Congresso americano.
Para este evento a cidade de Washington terá que desembolsar 47 milhões de dólares, sendo 28 milhões para as forças de polícia e cinco milhões para os transportes. Os estados de Maryland e Virginia devem contribuir respectivamente com 12 e 16 milhões de dólares.
Pelo menos dois milhões de pessoas são esperadas na capital federal dos Estados Unidos para a posse e o desfile de 20 de janeiro, assim como "centenas, talvez milhares, de representantes de delegações governamentais e dignitários estrangeiros".
Cerca de 300 mil pessoas devem transitar pelos dois aeroportos de Washington entre os dias 16 e 19 de janeiro. Em Baltimore (Maryland), onde Obama fará uma escala de trem antes de chegar a Washington, as autoridades esperam 150 mil pessoas.
Celebridades
Assessores do presidente eleito defendem a participação de astros na cerimônia de posse. A equipe está tentando levantar fundos de cerca de US$ 50 milhões para a festa, que vai incluir oito apresentações. O evento, pela primeira vez, será transmitido pelo canal de música MTV.
A cantora Beyoncé se ofereceu para cantar, assim como seu marido, Jay-Z. Entre outras participações estarão a da atriz Jennifer Hudson e dos cantores britânicos Elvis Costello e Leona Lewis.
A participação dos famosos, no entanto, nem sempre foi bem-vinda na campanha de Obama. Na festa da vitória em Chicago, o presidente eleito dos Estados Unidos evitou convidar artistas para o evento, após receber críticas e ser comparado a Paris Hilton.
Boiocote republicano
Alguns republicanos, muitos dos quais ocuparam cargos oficiais durante os últimos oito anos, planejam abandonar Washington nos próximos dias, segundo o site "Politico.com".
"Não há melhor forma de comemorar a posse de Obama que sair da cidade e ir à fabulosa Las Vegas", disse Charlie Spies, advogado republicano e ex-assessor da campanha presidencial de Mitt Romney, em mensagem de e-mail dirigida a seus amigos, diz o portal.
O site diz ainda que Spies e sua mulher já conseguiram apoio de pelo menos 15 pessoas para deixar Washington. Todos participarão de um jantar em Las Vegas, um evento batizado por eles de "posse no exílio".
Os republicanos não só enfrentam a certeza de serem desalojados da Casa Branca em 20 de janeiro, mas também sua minoria no Congresso ficou ainda mais enfraquecida após as eleições de 4 de novembro.
Greg Crist, assessor de políticos do partido, comentou: "Estarei pensando, em algum lugar remoto, que futuro está reservado para os republicanos."
Fonte: Folha Online
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