O Senado deve aprovar nesta terça-feira um projeto que regulamenta a profissão dos mototáxis, facilita a expansão dessa forma de deslocamento no país e preocupa especialistas --que temem pelo incentivo ao transporte individual e pelo aumento das mortes no trânsito.
Entidades ligadas aos mototaxistas preveem que, com a medida, a oferta desse tipo de transporte irá dobrar até 2010.
Hoje esse tipo de transporte já tem 500 mil profissionais, em 3.500 municípios, com 10 milhões de passageiros.
A regulamentação federal tende a reduzir os obstáculos jurídicos para a presença dos mototáxis até em grandes cidades.
Técnicos temem a difusão desse transporte por considerá-lo inseguro e poluente. A opinião majoritária também é a de que se trata de um retrocesso ao estimular um tipo de viagem individual, em detrimento dos coletivos.
As empresas de ônibus também fazem pressão contra a medida devido ao temor de perder usuários.
"Os políticos não se deram conta dos riscos. É um problema de saúde pública. O comportamento do "garupa" interfere diretamente nas condições de direção. A moto exige uma coordenação de movimentos", diz Marcos Bicalho, da ANTP (associação de transportes públicos).
O texto que vai para votação no Senado avaliza a permissão de fazer transporte público com motos (que hoje é alvo de divergência jurídica), exige que a profissão só seja exercida por quem tiver mais de 21 anos e com curso a ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito.
Mesmo com regulamentação federal, cada prefeitura deverá decidir se quer ou não permitir a atividade no município.
Sem revés
Se ela for aprovada no Senado, vai à sanção do presidente Lula (PT). Tanto os setores favoráveis como contrários dizem que a medida não tende a enfrentar revés na votação.
"A possibilidade de passar é de uns 99,99%", diz Robson Alves, presidente da Fenamoto (federação dos mototaxistas).
Fonte: Folha Online
Entidades ligadas aos mototaxistas preveem que, com a medida, a oferta desse tipo de transporte irá dobrar até 2010.
Hoje esse tipo de transporte já tem 500 mil profissionais, em 3.500 municípios, com 10 milhões de passageiros.
A regulamentação federal tende a reduzir os obstáculos jurídicos para a presença dos mototáxis até em grandes cidades.
Técnicos temem a difusão desse transporte por considerá-lo inseguro e poluente. A opinião majoritária também é a de que se trata de um retrocesso ao estimular um tipo de viagem individual, em detrimento dos coletivos.
As empresas de ônibus também fazem pressão contra a medida devido ao temor de perder usuários.
"Os políticos não se deram conta dos riscos. É um problema de saúde pública. O comportamento do "garupa" interfere diretamente nas condições de direção. A moto exige uma coordenação de movimentos", diz Marcos Bicalho, da ANTP (associação de transportes públicos).
O texto que vai para votação no Senado avaliza a permissão de fazer transporte público com motos (que hoje é alvo de divergência jurídica), exige que a profissão só seja exercida por quem tiver mais de 21 anos e com curso a ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito.
Mesmo com regulamentação federal, cada prefeitura deverá decidir se quer ou não permitir a atividade no município.
Sem revés
Se ela for aprovada no Senado, vai à sanção do presidente Lula (PT). Tanto os setores favoráveis como contrários dizem que a medida não tende a enfrentar revés na votação.
"A possibilidade de passar é de uns 99,99%", diz Robson Alves, presidente da Fenamoto (federação dos mototaxistas).
Fonte: Folha Online
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