O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), afirmou na manhã dessa terça-feira que não vai aguardar um acordo entre governo e oposição para instalar a CPI mista dos Cartões Corporativos. Segundo ele, um acordo que estabelecesse um comando misto na Comissão seria o melhor caminho, mas se ele não acontecer até amanhã instala a CPI de acordo com o regimento e a praxe da Casa. "Não depende de mim resolver essa questão. Eu sigo o regimento. Se estivesse escrito no regimento que é preciso um acordo ele já estava feito. Tudo depende de um acordo. Se for depender da praxe e do regimento vai prevalecer o comando do governo", salientou. Para Garibaldi, apenas os parlamentares mais agitados é que estão criando um clima de terrorismo em torno na criação da CPI. "Temos que nos acostumar com a idéia de que vai haver CPI e sem terrorismo. Apenas os mais agitados estão criando problemas. Nos mais agitados não tem o que dê jeito", disse. Garibaldi criticou também a criação de uma outra CPI para funcionar no Senado caso governo e oposição não entrem em acordo pelo comando da CPI mista (composta por parlamentares da Câmara e do Senado). "Legalmente há possibilidade de fazer isso. Foi feita uma consulta à mesa e foi dito que há condições. É legal, mas é incoerente. É incompreensível que o Senado com um contingente de 81 senadores tenha membros em duas CPIs. Isso vai atrapalhar o andamento dos trabalhos", reclamou. O presidente do Senado realiza na manhã de hoje uma reunião com todos os líderes partidários do Senado para tentar fechar um acordo em torno do comando da CPI mista.
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