Os servidores técnico-administrativos da UFRN deverão decidir em assembléia nesta terça-feira (12) um posicionamento sobre as novas propostas do governo. Com o fim da CPMF, o governo federal anunciou medidas de redução de custos que afetariam as negociações feitas em 2007, depois de 100 dias de greve da classe. Segundo o coordenador do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest/RN), Sandro Pimentel, as decisões locais serão levadas à plenaria nacional, que poderá iniciar um indicativo de greve e afetar o início das aulas da UFRN, previsto para 18 de fevereiro. Para explicar as novas propostas, o Ministro do Planejamento Paulo Bernardo convocou reunião em 30 de janeiro com as entidades nacionais envolvidas. Na ocasião, o ministro afirmou que o governo vai cumprir o acordo, mas deverá repactuar. "Para eles é cumprir repactuado; pra nós é descumprir" afirma Sandro Pimentel. Os servidores estão se organizando para tomar novas decisões sobre o caso, e deverão tomar um posicionamento na manhã desta terça-feira, em assembléia. O resultado desse encontro será levado à plenária nacional da Federação de Sindicados de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), que ocorre nos dias 16 e 17 de fevereiro. O movimento nacional poderá optar por ações como advertência de paralisação ou até mesmo greve, que poderão afetar o início das atividades da UFRN, previstas para o próximo dia 18.
Kamilo Marinho
DN Online
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