A crise entre Colômbia e Equador provocada pelo assassinato de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano será discutida amanhã (4) à tarde pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em sessão extraordinária. A reunião do Conselho Permanente da organização foi convocada pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza. Segundo comunicado de imprensa do organismo, Insulza espera que o Conselho Permanente dê orientações que permitam alcançar uma solução pacífica para a crise e aborde os problemas de fundo que provocaram o conflito entre Colômbia e Equador. Desde o fim de semana, Insulza vem mantendo conversações com mandatários e chanceleres da região, segundo a nota de imprensa, em busca de uma aproximação de posições, priorizando o diálogo como único mecanismo de negociação. O secretário-geral considera a situação grave e, segundo a OEA, espera que a crise se resolva “no marco de respeito aos princípios que regem a convivência entre as nações americanas”. Em reunião ordinária na manhã de hoje (3), o Conselho Permanente da OEA analisará, entre outros temas, uma resolução de condenação ao uso de minas terrestres antipessoal e outros artefatos explosivos improvisados por parte dos grupos armados na Colômbia. A resolução foi proposta pelo representante permanente da Colômbia na OEA, embaixador Camilo Ospina. Para ele, o uso de tais artefatos trata-se “de prática cruel e criminosa que atenta contra a vida e a integridade física da população colombiana, vitima em especial as crianças e os camponeses e suas famílias, dificulta as perspectivas de paz e estabilidade e impede o desenvolvimento sustentável”.
Agência Brasil
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