Em greve desde o dia 17 de janeiro, os servidores da Advocacia Geral da União (AGU) e outras categorias de advogados públicos federais decidiram voltar ao trabalho a partir de segunda-feira. A decisão do Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal foi motivada pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permitiu ao Ministério do Planejamento cortar o salário dos grevistas. Com salários que variam de R$ 9 mil para os iniciantes a R$ 15 mil na categoria especial, os advogados públicos reivindicavam o aumento desses valores para R$ 11 mil e R$ 18 mil, respectivamente. O acordo foi formalizado pelos advogados, o Ministério do Planejamento e a AGU, em novembro. “O ministro Gilmar acabou com a greve no serviço público”, protestou José Wanderley Kozima, presidente da Associação Nacional dos Advogados da União, uma das integrantes do Fórum, referindo-se ao ministro do STF Gilmar Mendes, que concedeu liminar suspendendo a decisão da Justiça que proibia a União de descontar os dias parados e fazer levantamento dos servidores em greve. Segundo Kozima, os servidores continuarão a tentar na Justiça a garantia de manutenção do pagamento do salário durante a greve. Uma ação já está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e os advogados federais estudam um recurso ao pleno do STF contra a decisão de Gilmar Mendes. “O Ministério do Planejamento sempre nos disse que a greve prejudicava a negociação. Esperamos que agora retome uma negociação com qualidade”, disse o presidente da Associação Nacional dos Advogados da União.
Tribuna do Norte
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