A partir de segunda-feira, os servidores estaduais da saúde entram em greve por tempo indeterminado. Os atendimentos ficarão restritos às urgências e emergências. A paralisação deve atingir as unidades de referência e laboratórios em Natal, Mossoró, Caicó e Currais Novos. A última greve por tempo indeterminado dos servidores estaduais de saúde ocorreu em 2006. Desde então, as manifestações contavam com paralisações de no máximo 24 horas.
A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Sindsaúde, é que todas as categorias devem aderir à paralisação, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, maqueiros, técnicos de enfermagem, técnicos em radiologia, técnicos em laboratório etc.
O diretor administrativo do Sindsaúde, José Wilson Silva de Farias, informou que será mantida a cota mínima exigida em lei de 30% dos servidores trabalhando. O primeiro dia de greve será marcado por uma manifestação em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, a partir das oito da manhã, com participação de servidores de diversas unidades estaduais de saúde.
Mais uma rodada de negociações já está agendada para segunda-feira, às 15h, na Pinacoteca, onde funciona provisoriamente a Governadoria. Participarão da reunião representantes da Associação Médica, Sindicato dos Médicos, Sindsaúde, além dos secretários de Saúde, George Antunes de Oliveira, de Administração e Recursos Humanos, Paulo César de Medeiros, e o chefe do Gabinete Civil, Gustavo Henrique de Carvalho.
As reivindicações são feitas desde 2006, com relação ao pagamento dos atrasados; 2007 para mudança de nível; e desde o início de 2008 para o reajuste salarial. ‘‘O governo não tem tido sensibilidade. O profissional chegou ao limite e a nossa arma é a paralisação’’, informou o diretor do Sindsaúde, José Wilson Silva. ‘‘O profissional fica estressado com essa situação, e o governo está virando as costas para os trabalhadores. Por isso estamos chamando os servidores para a greve a partir de segunda-feira’’, disse ele.
REIVINDICAÇÕES
Os profissionais de saúde reivindicam 23% de reajuste salarial calculado de acordo com as perdas salariais desde 2006, mudança de nível de acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, salários atrasados referentes aos meses de setembro, outubro e novembro de 2006, e outros pagamentos atrasados como adicional de insalubridade, terço de férias e plantões eventuais.
Além das questões financeiras, os servidores lutam por melhores condições de trabalho, como contratação de novos profissionais. Outro problema enfrentado pelos profissionais de saúde, segundo informou a diretora do Sindsaúde, Sônia Godeiro, é o desabastecimento dos hospitais. Segundo ela, no Hospital Santa Catarina, por exemplo, faltam medicamentos, alimentação, reagentes para exames e produtos básicos como álcool, sabão, papel-toalha, soro fisiológica, material para curativo, camisolas, toalhas, entre outros.
Por meio da assessoria de comunicação, o Secretário Estadual de Saúde, George Antunes, informou que todas as reivindicações possíveis do ponto de vista jurídico estão sendo atendidas pelo governo. A única excessão seria o aumento salarial, porque exige uma análise mais aprofundada e implica no limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A proposta para o pagamento dos atrasados, que totaliza R$ 13 milhões, foi de ser realizada em 15 parcelas. Entretanto, os sindicalistas querem em menor quantidade de parcelas. Com relação à falta de pessoal, 1.010 novos servidores aprovados em concurso público devem ser incorporados até o final do ano.
Fonte: Diário de Natal
A expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Sindsaúde, é que todas as categorias devem aderir à paralisação, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, maqueiros, técnicos de enfermagem, técnicos em radiologia, técnicos em laboratório etc.
O diretor administrativo do Sindsaúde, José Wilson Silva de Farias, informou que será mantida a cota mínima exigida em lei de 30% dos servidores trabalhando. O primeiro dia de greve será marcado por uma manifestação em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, a partir das oito da manhã, com participação de servidores de diversas unidades estaduais de saúde.
Mais uma rodada de negociações já está agendada para segunda-feira, às 15h, na Pinacoteca, onde funciona provisoriamente a Governadoria. Participarão da reunião representantes da Associação Médica, Sindicato dos Médicos, Sindsaúde, além dos secretários de Saúde, George Antunes de Oliveira, de Administração e Recursos Humanos, Paulo César de Medeiros, e o chefe do Gabinete Civil, Gustavo Henrique de Carvalho.
As reivindicações são feitas desde 2006, com relação ao pagamento dos atrasados; 2007 para mudança de nível; e desde o início de 2008 para o reajuste salarial. ‘‘O governo não tem tido sensibilidade. O profissional chegou ao limite e a nossa arma é a paralisação’’, informou o diretor do Sindsaúde, José Wilson Silva. ‘‘O profissional fica estressado com essa situação, e o governo está virando as costas para os trabalhadores. Por isso estamos chamando os servidores para a greve a partir de segunda-feira’’, disse ele.
REIVINDICAÇÕES
Os profissionais de saúde reivindicam 23% de reajuste salarial calculado de acordo com as perdas salariais desde 2006, mudança de nível de acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, salários atrasados referentes aos meses de setembro, outubro e novembro de 2006, e outros pagamentos atrasados como adicional de insalubridade, terço de férias e plantões eventuais.
Além das questões financeiras, os servidores lutam por melhores condições de trabalho, como contratação de novos profissionais. Outro problema enfrentado pelos profissionais de saúde, segundo informou a diretora do Sindsaúde, Sônia Godeiro, é o desabastecimento dos hospitais. Segundo ela, no Hospital Santa Catarina, por exemplo, faltam medicamentos, alimentação, reagentes para exames e produtos básicos como álcool, sabão, papel-toalha, soro fisiológica, material para curativo, camisolas, toalhas, entre outros.
Por meio da assessoria de comunicação, o Secretário Estadual de Saúde, George Antunes, informou que todas as reivindicações possíveis do ponto de vista jurídico estão sendo atendidas pelo governo. A única excessão seria o aumento salarial, porque exige uma análise mais aprofundada e implica no limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A proposta para o pagamento dos atrasados, que totaliza R$ 13 milhões, foi de ser realizada em 15 parcelas. Entretanto, os sindicalistas querem em menor quantidade de parcelas. Com relação à falta de pessoal, 1.010 novos servidores aprovados em concurso público devem ser incorporados até o final do ano.
Fonte: Diário de Natal
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