“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Governadora assina pacto para evitar efeitos da crise ecônomica no RN

A governadora Wilma de Faria anunciou na manhã desta quinta-feira (04) um novo conjunto de medidas para minimizar os impactos da crise financeira internacional na economia do Estado. O anúncio foi feito durante reunião realizada na Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) com representantes dos segmentos econômicos do Rio Grande do Norte, ocasião em que Governo e empresários assinaram o Pacto Anti-Crise para evitar demissões nos próximos quatro meses, garantindo a estabilidade social e contribuindo para o crescimento da economia local.

Durante a reunião, a governadora anunciou mais uma série de medidas anti-crise, como a abertura de 1.000 novas vagas para o programa Primeira Chance, que oferece oportunidade do primeiro emprego para jovens sem experiência em carteira de trabalho, correspondendo a investimento de R$ 10 milhões inclusão de 5.000 jovens no Programa Pro-Jovem Urbano, com investimento de R$ 14 milhões concessão de incentivos fiscais para 20 indústrias, através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial (Proadi) assinatura de decreto de flexibilização da data de recolhimento do ICMS antecipado e aprimoramento nos processos licitatórios.

"É importante dizer que todos os investimentos já anunciados pelo nosso Governo serão mantidos", frisou a governadora Wilma de Faria, afirmando que as medidas que estão sendo tomadas pela administração estadual e pela classe empresarial podem permitir que o Rio Grande do Norte continue crescendo. "Nosso Estado tem uma economia diversificada, estamos caminhando para conseguirmos auto-suficiência energética, nossa média de emprego está acima do da região e do país e os indicadores sociais também melhorando bastante", revelou sem esconder o otimismo.

No encontro, os empresários apresentaram propostas que serão analisadas em conjunto com o Governo. O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Flávio Azevedo, chegou a sugerir que a governadora agendasse uma reunião em Brasília com os ministros da área econômica do governo federal, com a participação de uma comitiva de empresários norte-rio-grandenses, para pressionar pela liberação de recursos previstos no Orçamento Geral da União (OGU) para o Estado.

A governadora lembrou aos empresários que esse assunto foi abordado na última reunião de governadores com o presidente Lula, em Recife, ocorrida na terça-feira passada, quando ela solicitou esforços do governo federal no sentindo de diminuir a burocracia que entrava a liberação de recursos e pediu para acelerar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), injetando vigor na economia.

Os empresários do comércio, como o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, ficaram de estudar novas campanhas de promoção para movimentar as vendas na baixa estação.

As medidas anunciadas pelo Governo do RN sucedem a outras que foram divulgadas em outubro. A governadora Wilma de Faria já havia anunciado um conjunto de ações preventivas aos efeitos da crise internacional, como o aumento do teto de faturamento das micro e pequenas empresas, de R$ 1,2 milhão para R$ 1,8 milhão, permitindo que 98% dos estabelecimentos comerciais do Estado possam se enquadrar na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e usufruam de redução da carga tributária redução dos gastos públicos liberação de R$ 10 milhões para divulgação e promoção turística do Estado, aproveitando a alta do dólar para atrair turistas estrangeiros e nacionais. Depois disso, ainda antecipou o pagamento da segunda parcela do 13º salário do dia 21 para 10 de dezembro.

O Pacto Anti-Crise foi firmado por representantes do Governo do Estado, das Federações das Indústrias (Fiern), do Comércio (Fecomércio), e da Agricultura (Faern) Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo (Abrajet) Banco.

Fonte: Assecom/RN

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