Os 68 delegados substitutos que deverão ser aprovados no próximo concurso público para a função e que deverão assumir no início de 2010, não serão suficientes para atender a demanda existente nas delegacias do Estado. O principal problema é no interior, onde em alguns casos, um delegado é responsável por até nove municípios. Essa afirmação é do presidente da Associação de Delegados da Polícia Civil do RN (Adepol), Gustavo Leite Santana.
De acordo o representante da categoria, a situação nas delegacias do interior do Rio Grande do Norte é preocupante, sendo a pior situação na região do Alto Oeste. “Temos um déficit alto de delegados. Existem profissionais tomando conta de cinco, seis ou até nove municípios, como é o caso do titular de Pau dos Ferros que além daquela cidade, toma conta de outras como Patu, Caraúbas e São Miguel”, explica.
Gustavo afirma que atualmente, existe um total de 145 delegados espalhados pelo Estado e que a execução do trabalho por parte deles está sendo prejudicada devido a demanda que existe também nos municípios pelos quais ele é responsável. “Para amenizar a situação, são enviados para essas cidades no final de semana, delegados da capital para que os titulares possam ao menos descansar”, conta o presidente da Adepol, acrescentando a importância do concurso público que deverá amenizar a situação, posto que a partir dele, 68 novos profissionais serão distribuídos para sanar às áreas mais críticas, sobretudo no interior. “Temos em mente a importância desse concurso. Mas o número ideal hoje, para que as coisas desafogassem de verdade, é que 120 delegados”, explica.
Sobre a afirmação da insuficiência de profissionais, mesmo com o concurso, a assessoria de comunicação da Secretária Estadual de Segurança e Defesa Social (Sesed), concorda que o concurso não prevê a solução imediata para o problema, mas que a chegada dos novos delegados deverá diminuir bastante o problema. “O custo é muito alto. O salário de cada delegado é de pouco mais de R$ 9 mil. Basta multiplicar esse número por 68 (total de vagas para a função) que teremos uma idéia dos gastos apenas com essa função. É muito oneroso para o Estado”, afirma ele, lembrando que o concurso prevê ainda vagas para agentes e escrivães.
No entanto, de acordo com a assessoria, o secretário Agripino Oliveira, exatamente percebendo essa necessidade, pretende ampliar o número de pessoas convocadas em relação ao número de vagas, convocando 20% a mais de candidatos, totalizando 81 vagas. “Esse pessoal que vai assumir substituirá os profissionais que estavam dirigindo algumas delegacias e foram exonerados por não terem concurso para a função, sendo eles agentes e policiais”, explica Augusto César Bezerra, assessor da secretária.
As provas estão previstas para abril e os candidatos aprovados deverão ser convocados a participar do curso de formação que deverá ser realizado entre agosto e setembro, com previsão para que eles assumam efetivamente às funções no início do próximo ano, sendo eles direcionados às áreas em situação crítica no interior do RN e para assumir postos nas divisões de Homicídios e Entorpecentes, que deverão ser criadas pela secretária ainda este ano.
Fonte: Tribuna do Norte
De acordo o representante da categoria, a situação nas delegacias do interior do Rio Grande do Norte é preocupante, sendo a pior situação na região do Alto Oeste. “Temos um déficit alto de delegados. Existem profissionais tomando conta de cinco, seis ou até nove municípios, como é o caso do titular de Pau dos Ferros que além daquela cidade, toma conta de outras como Patu, Caraúbas e São Miguel”, explica.
Gustavo afirma que atualmente, existe um total de 145 delegados espalhados pelo Estado e que a execução do trabalho por parte deles está sendo prejudicada devido a demanda que existe também nos municípios pelos quais ele é responsável. “Para amenizar a situação, são enviados para essas cidades no final de semana, delegados da capital para que os titulares possam ao menos descansar”, conta o presidente da Adepol, acrescentando a importância do concurso público que deverá amenizar a situação, posto que a partir dele, 68 novos profissionais serão distribuídos para sanar às áreas mais críticas, sobretudo no interior. “Temos em mente a importância desse concurso. Mas o número ideal hoje, para que as coisas desafogassem de verdade, é que 120 delegados”, explica.
Sobre a afirmação da insuficiência de profissionais, mesmo com o concurso, a assessoria de comunicação da Secretária Estadual de Segurança e Defesa Social (Sesed), concorda que o concurso não prevê a solução imediata para o problema, mas que a chegada dos novos delegados deverá diminuir bastante o problema. “O custo é muito alto. O salário de cada delegado é de pouco mais de R$ 9 mil. Basta multiplicar esse número por 68 (total de vagas para a função) que teremos uma idéia dos gastos apenas com essa função. É muito oneroso para o Estado”, afirma ele, lembrando que o concurso prevê ainda vagas para agentes e escrivães.
No entanto, de acordo com a assessoria, o secretário Agripino Oliveira, exatamente percebendo essa necessidade, pretende ampliar o número de pessoas convocadas em relação ao número de vagas, convocando 20% a mais de candidatos, totalizando 81 vagas. “Esse pessoal que vai assumir substituirá os profissionais que estavam dirigindo algumas delegacias e foram exonerados por não terem concurso para a função, sendo eles agentes e policiais”, explica Augusto César Bezerra, assessor da secretária.
As provas estão previstas para abril e os candidatos aprovados deverão ser convocados a participar do curso de formação que deverá ser realizado entre agosto e setembro, com previsão para que eles assumam efetivamente às funções no início do próximo ano, sendo eles direcionados às áreas em situação crítica no interior do RN e para assumir postos nas divisões de Homicídios e Entorpecentes, que deverão ser criadas pela secretária ainda este ano.
Fonte: Tribuna do Norte
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