A versão genérica do Efavirenz, um dos 17 medicamentos que compõem o coquetel anti-aids, começou a ser produzida esta semana no Brasil, após a concessão do registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o diretor do Instituto de Tecnologia de Fármacos (Farmanguinhos), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Eduardo Costa, a primeira entrega ao Ministério da Saúde, com 2,1 milhões de comprimidos, está prevista para a segunda quinzena de fevereiro. Atualmente, cerca de 185 mil pessoas no Brasil estão em tratamento contra a Aids. Delas, 85 mil tomam o medicamento.
Segundo Costa, a fabricação nacional do produto representa um grande avanço para o país, já que foi conquistada a partir do licenciamento compulsório decretado, em 2007, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
“Estamos comemorando o fato dessa produção ser fruto da primeira licença compulsória que o Brasil decidiu fazer em função do alto custo do medicamento, com impacto no tratamento dos pacientes de aids. Com isso, pudemos não só desenvolver o produto, mas também barateá-lo. E é evidente que o objetivo dessa medida não era possibilitar a importação de outro país, que cobrasse menos, mas estimular a produção pela indústria brasileira”, afirmou Costa.
Até dois anos atrás, o governo brasileiro pagava cerca de US$ 1,56 por comprimido para o laboratório americano Merck, que detinha a patente do produto. Com o licenciamento compulsório, o país começou a importar a droga do laboratório indiano Ranbaxy, ao custo de US$ 0,46, pouco mais do que R$ 1,00, atualmente. Já a produção brasileira sairá por R$ 1,35 a unidade.
A encomenda total do Ministério da Saúde prevê a entrega de 15 milhões de comprimidos por ano, mas a capacidade de Farmanguinhos corresponde ao dobro, o que representa o total consumido atualmente a cada no país (30 milhões de comprimidos). Além da produção do Efavirenz, a Fiocruz já estuda a possibilidade de produzir medicamentos genéricos do Tenofovir, outra droga que compõe o coquitel anti-aids.
Fonte: ABr
De acordo com o diretor do Instituto de Tecnologia de Fármacos (Farmanguinhos), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Eduardo Costa, a primeira entrega ao Ministério da Saúde, com 2,1 milhões de comprimidos, está prevista para a segunda quinzena de fevereiro. Atualmente, cerca de 185 mil pessoas no Brasil estão em tratamento contra a Aids. Delas, 85 mil tomam o medicamento.
Segundo Costa, a fabricação nacional do produto representa um grande avanço para o país, já que foi conquistada a partir do licenciamento compulsório decretado, em 2007, pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
“Estamos comemorando o fato dessa produção ser fruto da primeira licença compulsória que o Brasil decidiu fazer em função do alto custo do medicamento, com impacto no tratamento dos pacientes de aids. Com isso, pudemos não só desenvolver o produto, mas também barateá-lo. E é evidente que o objetivo dessa medida não era possibilitar a importação de outro país, que cobrasse menos, mas estimular a produção pela indústria brasileira”, afirmou Costa.
Até dois anos atrás, o governo brasileiro pagava cerca de US$ 1,56 por comprimido para o laboratório americano Merck, que detinha a patente do produto. Com o licenciamento compulsório, o país começou a importar a droga do laboratório indiano Ranbaxy, ao custo de US$ 0,46, pouco mais do que R$ 1,00, atualmente. Já a produção brasileira sairá por R$ 1,35 a unidade.
A encomenda total do Ministério da Saúde prevê a entrega de 15 milhões de comprimidos por ano, mas a capacidade de Farmanguinhos corresponde ao dobro, o que representa o total consumido atualmente a cada no país (30 milhões de comprimidos). Além da produção do Efavirenz, a Fiocruz já estuda a possibilidade de produzir medicamentos genéricos do Tenofovir, outra droga que compõe o coquitel anti-aids.
Fonte: ABr
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