Minutos antes, ao entrar no gabinete da Presidência, Agaciel disse que iria entregar o pedido de afastamento definitivo - e não apenas temporário, como chegou a se comentar - ao presidente da Casa.
O afastamento do cargo, de acordo com Agaciel, permitirá que se realize uma investigação "ampla, geral e irrestrita" de denúncias sobre a evolução de seu patrimônio. Agaciel é o principal responsável pela gestão do Senado. Nomeado por José Sarney (que na época também era presidente da Casa) em 1995 para o cargo, Agaciel administrava um orçamento de R$ 2,7 bilhões anuais.
Ontem, Agaciel apresentou diversos documentos para contestar reportagem da Folha de S.Paulo segundo a qual ele teria escondido da Justiça uma casa em bairro nobre de Brasília (DF) no valor de R$ 5 milhões. Segundo o jornal, a casa tem 960 metros quadrados de área construída, três andares, cinco suítes e um salão de jogos. Também conta com uma piscina em forma de taça, um campo de futebol e um pequeno píer - a casa fica às margens do lago Paranoá, no Lago Sul, uma das regiões mais valorizadas de Brasília.
Com a declaração de Imposto de Renda, certidão negativa e escritura, ele afirmou que declara a casa desde 1996, quando a comprou. Agaciel disse que, na época, pediu a seu irmão, o deputado João Maia (PR-RN), que comprasse a casa quando ela havia sido anunciada, em setembro de 1996, enquanto ele pudesse vender o imóvel em que morava e comprasse a casa do irmão, o que ocorreu dois meses depois.
A reportagem da Folha de S.Paulo apontou que Agaciel teria escondido a casa por estar com os bens indisponíveis pela Justiça. "Não estava com meus bens indisponíveis e a prova é a escritura original, que mostra que vendi a casa em que morava. Não poderia vender um bem se os meus bens estivessem indisponíveis", disse ele ontem. "A afirmação de que estava escondendo minha casa também não é verdadeira. Estranho é alguém dizer que você estava escondendo uma casa onde você mora há 13 anos", completou. À reportagem da Folha, no entanto, Agaciel disse: "Eu comprei [o imóvel], mas não podia pôr no meu nome porque eu estava com os bens indisponíveis. Então, na época, em vez de comprar no meu nome, eu comprei no nome do João."
Para tentar conter a crise do caso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a encaminhar ofício ao Tribunal de Contas da União pedindo "urgência possível e as providências necessárias para apurar a denúncia". Esse pedido foi criticado por diversos parlamentares, que achavam que o próprio Senado seria o responsável pela investigação.
* Com Agência Senado e Agência Brasil
O afastamento do cargo, de acordo com Agaciel, permitirá que se realize uma investigação "ampla, geral e irrestrita" de denúncias sobre a evolução de seu patrimônio. Agaciel é o principal responsável pela gestão do Senado. Nomeado por José Sarney (que na época também era presidente da Casa) em 1995 para o cargo, Agaciel administrava um orçamento de R$ 2,7 bilhões anuais.
Ontem, Agaciel apresentou diversos documentos para contestar reportagem da Folha de S.Paulo segundo a qual ele teria escondido da Justiça uma casa em bairro nobre de Brasília (DF) no valor de R$ 5 milhões. Segundo o jornal, a casa tem 960 metros quadrados de área construída, três andares, cinco suítes e um salão de jogos. Também conta com uma piscina em forma de taça, um campo de futebol e um pequeno píer - a casa fica às margens do lago Paranoá, no Lago Sul, uma das regiões mais valorizadas de Brasília.
Com a declaração de Imposto de Renda, certidão negativa e escritura, ele afirmou que declara a casa desde 1996, quando a comprou. Agaciel disse que, na época, pediu a seu irmão, o deputado João Maia (PR-RN), que comprasse a casa quando ela havia sido anunciada, em setembro de 1996, enquanto ele pudesse vender o imóvel em que morava e comprasse a casa do irmão, o que ocorreu dois meses depois.
A reportagem da Folha de S.Paulo apontou que Agaciel teria escondido a casa por estar com os bens indisponíveis pela Justiça. "Não estava com meus bens indisponíveis e a prova é a escritura original, que mostra que vendi a casa em que morava. Não poderia vender um bem se os meus bens estivessem indisponíveis", disse ele ontem. "A afirmação de que estava escondendo minha casa também não é verdadeira. Estranho é alguém dizer que você estava escondendo uma casa onde você mora há 13 anos", completou. À reportagem da Folha, no entanto, Agaciel disse: "Eu comprei [o imóvel], mas não podia pôr no meu nome porque eu estava com os bens indisponíveis. Então, na época, em vez de comprar no meu nome, eu comprei no nome do João."
Para tentar conter a crise do caso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a encaminhar ofício ao Tribunal de Contas da União pedindo "urgência possível e as providências necessárias para apurar a denúncia". Esse pedido foi criticado por diversos parlamentares, que achavam que o próprio Senado seria o responsável pela investigação.
* Com Agência Senado e Agência Brasil
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