“A queda no preço do barril de petróleo precisa chegar à ponta do sistema, ao consumidor final, que ainda não sentiu o reflexo dessa redução nos valores que paga pelo combustível, apesar de a Petrobras estar pagando bem menos pelo petróleo”, argumentou o deputado federal Fábio Faria (PMN) em discurso na Câmara Federal nesta quarta-feira (1º).
O deputado lembrou que a oscilação de preços é significativa e não pode ser ignorada. Segundo ele, o barril do petróleo chegou a US$ 147 em julho do ano passado, e agora custa em torno de U$ 50, praticamente um terço do que se praticava em 2008. “No Rio Grande do Norte, o preço da gasolina hoje, nas bombas - em média R$ 2,60 - é praticamente o mesmo valor praticado em julho do ano passado, quando o petróleo atingiu seu valor mais alto. Um fenômeno, no mínimo, injusto”, explicou.
A Petrobras afirma que, enquanto o preço do petróleo não se estabiliza no mercado internacional, a empresa não repassará a diferença para o mercado interno, e que está na hora de recuperar perdas de aumentos passados que não se refletiram nas bombas.
“Sem repassar para o mercado interno a forte queda dos preços internacionais do petróleo - que vem ocorrendo desde o último trimestre do ano passado - a gasolina e o óleo diesel vendidos pela Petrobras no Brasil estão bem mais caros do que no exterior”, disse o deputado.
Fábio Faria apresentou estudos feitos por especialistas, consultados pelo jornal O Globo. Segundo os cálculos, a gasolina que sai das refinarias para as distribuidoras do país está de 22% a 33% mais cara do que a vendida nos Estados Unidos. Já o diesel custa entre 45% e 68% mais. E se não fosse a desvalorização cambial em torno de 26%, a diferença seria ainda mais significativa.
PROJETO – Outro tema tratado pelo deputado Fábio Faria no discurso foi o Projeto de Lei apresentado por ele à Câmara Federal, que prevê a redução no consumo de combustível por veículos automotores fabricados em território nacional e a conseqüente queda na emissão de gases poluentes. Segundo o projeto, esta é uma forma de reduzir o alto custo ao ambiente e à saúde pública gerado pelo automóvel, já que o consumo de combustíveis fósseis é um dos grandes responsáveis pelo aumento dos chamados gases do efeito estufa.
A proposta é que as fábricas automotivas tenham até 2019 para produzir automóveis capazes de consumir 40% menos combustível por quilômetro rodado, sem prejuízo para a autonomia do modelo. O deputado considera este prazo razoável para a adequação das fábricas, que teriam dez anos, para desenvolver a nova tecnologia.
“Minha expectativa é que este projeto, que está em consonância com a grande preocupação do planeta com o efeito estufa, no momento em que o mundo busca alternativas para reduzir a emissão dos gases, seja apreciado pelas comissões previstas com a celeridade que o tema exige”, completou.
Estella Dantas.
Jornalista
(84) 9401-7111
(61) 9309-4095
O deputado lembrou que a oscilação de preços é significativa e não pode ser ignorada. Segundo ele, o barril do petróleo chegou a US$ 147 em julho do ano passado, e agora custa em torno de U$ 50, praticamente um terço do que se praticava em 2008. “No Rio Grande do Norte, o preço da gasolina hoje, nas bombas - em média R$ 2,60 - é praticamente o mesmo valor praticado em julho do ano passado, quando o petróleo atingiu seu valor mais alto. Um fenômeno, no mínimo, injusto”, explicou.
A Petrobras afirma que, enquanto o preço do petróleo não se estabiliza no mercado internacional, a empresa não repassará a diferença para o mercado interno, e que está na hora de recuperar perdas de aumentos passados que não se refletiram nas bombas.
“Sem repassar para o mercado interno a forte queda dos preços internacionais do petróleo - que vem ocorrendo desde o último trimestre do ano passado - a gasolina e o óleo diesel vendidos pela Petrobras no Brasil estão bem mais caros do que no exterior”, disse o deputado.
Fábio Faria apresentou estudos feitos por especialistas, consultados pelo jornal O Globo. Segundo os cálculos, a gasolina que sai das refinarias para as distribuidoras do país está de 22% a 33% mais cara do que a vendida nos Estados Unidos. Já o diesel custa entre 45% e 68% mais. E se não fosse a desvalorização cambial em torno de 26%, a diferença seria ainda mais significativa.
PROJETO – Outro tema tratado pelo deputado Fábio Faria no discurso foi o Projeto de Lei apresentado por ele à Câmara Federal, que prevê a redução no consumo de combustível por veículos automotores fabricados em território nacional e a conseqüente queda na emissão de gases poluentes. Segundo o projeto, esta é uma forma de reduzir o alto custo ao ambiente e à saúde pública gerado pelo automóvel, já que o consumo de combustíveis fósseis é um dos grandes responsáveis pelo aumento dos chamados gases do efeito estufa.
A proposta é que as fábricas automotivas tenham até 2019 para produzir automóveis capazes de consumir 40% menos combustível por quilômetro rodado, sem prejuízo para a autonomia do modelo. O deputado considera este prazo razoável para a adequação das fábricas, que teriam dez anos, para desenvolver a nova tecnologia.
“Minha expectativa é que este projeto, que está em consonância com a grande preocupação do planeta com o efeito estufa, no momento em que o mundo busca alternativas para reduzir a emissão dos gases, seja apreciado pelas comissões previstas com a celeridade que o tema exige”, completou.
Estella Dantas.
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