Rio (AE) - A Farmanguinhos, produtora de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), anunciou ontem a conclusão do primeiro lote de antiviral contra a gripe suína produzido no Brasil. São 150 mil tratamentos (cada um deles contém 10 cápsulas de fosfato de oseltamivir) feitos a partir do princípio ativo adquirido da Roche, que comercializa o Tamiflu.
A entrega foi feita dentro do prazo prometido ao Ministério da Saúde, que era até dia 31 de julho. Segundo o diretor da Farmanguinhos, Hayne Felipe, hoje serão entregues mais 60 mil tratamentos, que poderiam ser entregues até 15 de agosto.
Felipe confirmou que os técnicos tiveram dificuldades no ajuste de uma das máquinas, que acabou umedecendo um lote intermediário. Ele explicou que o problema aconteceu antes de se passar para a produção em larga escala. Superado rapidamente, permitiu que a produção fosse concluída dentro do prazo.
“Não é simples, foi um trabalho de desenvolvimento tecnológico, e esses ajustes são inerentes ao processo”. Para conseguir cumprir o cronograma, os técnicos do laboratório trabalharam em dois turnos diários, todos os fins de semana de julho.
Os medicamentos estão estocados na fábrica da Fiocruz, na zona oeste do Rio, e serão distribuídos aos Estados de acordo com determinação do Ministério da Saúde. Felipe adiantou que o Rio deve receber 5 mil desses tratamentos, que devem ser direcionados, em sua maior parte, para São Paulo e Rio Grande do Sul, onde se concentram os maiores índices de ocorrências.
Antirretrovirais
O oseltamivir foi encapsulado no mesmo laboratório em que são fabricados alguns dos antirretrovirais distribuídos pelo Programa Nacional DST/Aids. Com autorização do Ministério da Saúde, essa produção foi interrompida por duas semanas. De acordo com Felipe, o fornecimento desses medicamentos estava numa “situação confortável” e não será prejudicada por causa da paralisação.
O Ministério da Saúde acredita que os 210 mil tratamentos produzidos em Farmanguinhos e os 800 mil que comprou da Roche, que devem chegar até o fim de setembro, são suficientes para tratar todos os casos de gripe que necessitem do medicamento até o fim da epidemia provocada pelo vírus A (H1N1).
No entanto, caso seja necessário, o governo tem em estoque cerca de 8,5 toneladas do princípio ativo oseltamivir, que podem vir a ser encapsulados pelos laboratórios militares. A Farmanguinhos não seria o mais indicado para realizar o trabalho, segundo Felipe, para não prejudicar o abastecimento de antirretrovirais. Mas, caso haja um novo pedido do Ministério, o laboratório tem capacidade de produzir 124 mil tratamentos por semana.
Quadro de bebê com suspeita é estável no HWG
Até a noite de ontem era considerado estável o estado de saúde do bebê de quatro meses internado no hospital Walfredo Gurgel, com suspeita de gripe suína. O garotinho está na UTI pediátrica da unidade, sendo assistido pela equipe médica. Segundo os médicos, é sabido que o bebê sofre pelas complicações de uma gripe, mas a certeza de que se trata da influenza A só pode ser dada com a chegada do laudo comprobatório.
Conforme informou Juliana Araújo, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Juliana Araújo, o resultado do exame do bebê só deve chegar neste fim de semana, assim como os de outros cinco pacientes com suspeitas da gripe suína. “Aí, sim vamos poder dizer algo mais sobre esses casos”, disse Juliana.
Como nenhum laudo chegou ao estado desde o último domingo os números da gripe suína no Rio Grande do Norte são os mesmos: 23 casos confirmados e nenhum óbito.
A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica informou ainda que, seguindo orientação do Ministério da Saúde, o estado não deve mais informar boletins com o número de casos suspeitos, devido à intensa variação desses dados nos últimos dias, com a circulação do vírus H1N1 no país.
Fonte: Tribuna do Norte
A entrega foi feita dentro do prazo prometido ao Ministério da Saúde, que era até dia 31 de julho. Segundo o diretor da Farmanguinhos, Hayne Felipe, hoje serão entregues mais 60 mil tratamentos, que poderiam ser entregues até 15 de agosto.
Felipe confirmou que os técnicos tiveram dificuldades no ajuste de uma das máquinas, que acabou umedecendo um lote intermediário. Ele explicou que o problema aconteceu antes de se passar para a produção em larga escala. Superado rapidamente, permitiu que a produção fosse concluída dentro do prazo.
“Não é simples, foi um trabalho de desenvolvimento tecnológico, e esses ajustes são inerentes ao processo”. Para conseguir cumprir o cronograma, os técnicos do laboratório trabalharam em dois turnos diários, todos os fins de semana de julho.
Os medicamentos estão estocados na fábrica da Fiocruz, na zona oeste do Rio, e serão distribuídos aos Estados de acordo com determinação do Ministério da Saúde. Felipe adiantou que o Rio deve receber 5 mil desses tratamentos, que devem ser direcionados, em sua maior parte, para São Paulo e Rio Grande do Sul, onde se concentram os maiores índices de ocorrências.
Antirretrovirais
O oseltamivir foi encapsulado no mesmo laboratório em que são fabricados alguns dos antirretrovirais distribuídos pelo Programa Nacional DST/Aids. Com autorização do Ministério da Saúde, essa produção foi interrompida por duas semanas. De acordo com Felipe, o fornecimento desses medicamentos estava numa “situação confortável” e não será prejudicada por causa da paralisação.
O Ministério da Saúde acredita que os 210 mil tratamentos produzidos em Farmanguinhos e os 800 mil que comprou da Roche, que devem chegar até o fim de setembro, são suficientes para tratar todos os casos de gripe que necessitem do medicamento até o fim da epidemia provocada pelo vírus A (H1N1).
No entanto, caso seja necessário, o governo tem em estoque cerca de 8,5 toneladas do princípio ativo oseltamivir, que podem vir a ser encapsulados pelos laboratórios militares. A Farmanguinhos não seria o mais indicado para realizar o trabalho, segundo Felipe, para não prejudicar o abastecimento de antirretrovirais. Mas, caso haja um novo pedido do Ministério, o laboratório tem capacidade de produzir 124 mil tratamentos por semana.
Quadro de bebê com suspeita é estável no HWG
Até a noite de ontem era considerado estável o estado de saúde do bebê de quatro meses internado no hospital Walfredo Gurgel, com suspeita de gripe suína. O garotinho está na UTI pediátrica da unidade, sendo assistido pela equipe médica. Segundo os médicos, é sabido que o bebê sofre pelas complicações de uma gripe, mas a certeza de que se trata da influenza A só pode ser dada com a chegada do laudo comprobatório.
Conforme informou Juliana Araújo, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde, Juliana Araújo, o resultado do exame do bebê só deve chegar neste fim de semana, assim como os de outros cinco pacientes com suspeitas da gripe suína. “Aí, sim vamos poder dizer algo mais sobre esses casos”, disse Juliana.
Como nenhum laudo chegou ao estado desde o último domingo os números da gripe suína no Rio Grande do Norte são os mesmos: 23 casos confirmados e nenhum óbito.
A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica informou ainda que, seguindo orientação do Ministério da Saúde, o estado não deve mais informar boletins com o número de casos suspeitos, devido à intensa variação desses dados nos últimos dias, com a circulação do vírus H1N1 no país.
Fonte: Tribuna do Norte
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