O apresentador Gugu Liberato e o SBT decidiram encerrar de maneira amigável o contrato de ambos, a cerca de nove meses de seu término. Em reunião ocorrida nesta segunda no Complexo Anhanguera, na qual participaram também Silvio Santos e Guilherme Stoliar, ficou acertado o fim do vínculo entre as partes. Com isso, Gugu não vai ao ar neste domingo e já está liberado para começar a trabalhar na Record.
As relações entre SBT e apresentador estavam cada vez mais tensas e cheias de acusações. Na semana passada, representantes de Gugu ameaçaram rescindir por considerarem que a emissora vinha quebrando cláusulas do contrato, conforme Ooops! adiantou. O SBT negou.
Em março, o SBT procurou Gugu e ofereceu renovação por quatro anos, mas, segundo Ooops! apurou, com valores inferiores aos atuais. Isso o fez descartar a proposta.
Mesmo após a proposta da Record, em maio, o SBT teve a garantia contratual de um prazo de cinco dias úteis para fazer uma contra oferta. Não fez. Após esse prazo é que Gugu assinou com a Record.
Casamento desfeito
Assim que o acordo com a Record foi divulgado, o SBT trocou o horário do "Domingo Legal" e proibiu um executivo próximo a Gugu de entrar no SBT. Começaram a vazar informações sobre novas retaliações, como a retirada do ar de um dos quadros mais populares do "Domingo Legal", o "Construindo um Sonho".
Gugu acusou o golpe. Mas, em comunicado oficial (um tanto "eufemístico", aliás), o SBT negou qualquer boicote e apontou a "imprensa" como responsável por uma suposta "vilanização" da emissora, e de ter transformado Gugu em vítima em todo esse imbroglio.
Na faixa das 12h às 16h, o "Domingo Legal" manteve a vice-liderança --que também tinha em horário nobre--, mas seu ibope caiu de uma média de 10 pontos em meses passados, para 7 pontos ontem. Também teve queda na receita publicitária com a mudança.
Gugu entrou no SBT aos 14 anos, como assistente de produção. Em 1982 ganhou o seu primeiro programa, o "Viva a Noite". Em 91, ganhou outra atração, o "Sabadão Sertanejo". Em janeiro de 93 veio seu terceiro e maior sucesso, o "Domingo Legal", que chegou a ser líder de ibope (derrotando a Globo) em vários domingos da década de 90. Foi dessa disputa que surgiu mais tarde a expressão "guerra do domingo na TV".
Fonte: Ricardo Feltrin
Colunista do UOL
As relações entre SBT e apresentador estavam cada vez mais tensas e cheias de acusações. Na semana passada, representantes de Gugu ameaçaram rescindir por considerarem que a emissora vinha quebrando cláusulas do contrato, conforme Ooops! adiantou. O SBT negou.
Em março, o SBT procurou Gugu e ofereceu renovação por quatro anos, mas, segundo Ooops! apurou, com valores inferiores aos atuais. Isso o fez descartar a proposta.
Mesmo após a proposta da Record, em maio, o SBT teve a garantia contratual de um prazo de cinco dias úteis para fazer uma contra oferta. Não fez. Após esse prazo é que Gugu assinou com a Record.
Casamento desfeito
Assim que o acordo com a Record foi divulgado, o SBT trocou o horário do "Domingo Legal" e proibiu um executivo próximo a Gugu de entrar no SBT. Começaram a vazar informações sobre novas retaliações, como a retirada do ar de um dos quadros mais populares do "Domingo Legal", o "Construindo um Sonho".
Gugu acusou o golpe. Mas, em comunicado oficial (um tanto "eufemístico", aliás), o SBT negou qualquer boicote e apontou a "imprensa" como responsável por uma suposta "vilanização" da emissora, e de ter transformado Gugu em vítima em todo esse imbroglio.
Na faixa das 12h às 16h, o "Domingo Legal" manteve a vice-liderança --que também tinha em horário nobre--, mas seu ibope caiu de uma média de 10 pontos em meses passados, para 7 pontos ontem. Também teve queda na receita publicitária com a mudança.
Gugu entrou no SBT aos 14 anos, como assistente de produção. Em 1982 ganhou o seu primeiro programa, o "Viva a Noite". Em 91, ganhou outra atração, o "Sabadão Sertanejo". Em janeiro de 93 veio seu terceiro e maior sucesso, o "Domingo Legal", que chegou a ser líder de ibope (derrotando a Globo) em vários domingos da década de 90. Foi dessa disputa que surgiu mais tarde a expressão "guerra do domingo na TV".
Fonte: Ricardo Feltrin
Colunista do UOL
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