“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Desemprego atinge os mais pobres mesmo com mais escolaridade, mostra estudo do Ipea

Mulher, pobre, com mais de 11 anos de escolaridade e idade entre 21 e 40 anos. Este é o perfil do desemprego nas principais metrópoles brasileiras. A conclusão consta do estudo A Desigualdade no Desemprego no Brasil Metropolitano, divulgado hoje (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O presidente do Ipea, Márcio Pochmann explicou que o estudo abrange o conjunto das seis principais regiões metropolitanas que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representam 25% da população brasileira: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife. “E ele mostra as principais tendências da evolução da desigualdade no interior do mercado de trabalho para as seis principais regiões metropolitanas brasileiras, desde março de 2002”, afirmou.

Segundo o Ipea, em julho deste ano, a taxa de desemprego entre os pobres foi de 23,1%. “É 5,2 vezes maior do que a daqueles que não se encontravam em situação de pobreza”, disse o presidente do Ipea. No mesmo período, a taxa de desemprego para os trabalhadores não pobres foi de 4,4%. O Ipea considera pobre o indivíduo cuja renda mensal per capita da família, ou seja, por pessoa, é de, no máximo, meio salário mínimo.

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