É bem verdade que a operação desencadeada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal, na manhã deste domingo (30), em Natal, quando três pessoas foram detidas acusadas de tráfico de entorpecentes e apreendidos cerca de 2,2 kg de cocaína, não recebeu nenhum batismo oficial, mas bem que poderia ter sido rotulada de "Saideira" pois de certa forma representou a última investida da PF contra os traficantes em 2007, oportunidade em que 1016 kg de drogas foram apreendidas no Rio Grande do Norte e 63 pessoas presas.
O início da investigação se deu quando os agentes passaram a manter sob vigilancia Cláudio Gomes Ferreira, 33, natalense, comerciante de frutas da Ceasa, baseado em informações que davam conta ser o mesmo traficante com atuação inclusive na região do Seridó. Durante aproximadamente um mês os policiais seguiram os passos de Cláudio, que morava em Natal e mudou-se para Jucurutu, mas constantemente era visto na capital em atitudes suspeitas, como por exemplo, transitando por algumas favelas e morros.
Na manhã deste domingo, por volta das 05:40h, Cláudio, tendo regressado mais uma vez do interior, estava bebendo em um bar próximo a feira livre da Cidade da Esperanca quando estacionou um veículo Gurgel e o condutor foi ao seu encontro. Pouco tempo depois, ambos deixaram aquele estabelecimento e saíram em carros distintos. Cláudio, foi mais uma vez seguido, parando quilômetros adiante, em frente à CEASA, onde já havia um caminhão estacionado carregado de uva. No volante, à sua espera, o motorista, Jamildo Amaral de Santana, 35, pernambucano, comerciante, residente em Lagoa Grande/PE. Logo em seguida, chegou o condutor do Gurgel, desta feita identificado como Francisco Sales da Silva,vulgo "Bocão", 45, natalense, comerciante. Com todos reunidos, exatamente às 07h30 aconteceu a abordagem e não houve reação.
A fim de confirmar a suspeita de tráfico de drogas, o trio e seus veículos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal, objetivando uma completa revista. Ao ser parcialmente desmontado, no interior da porta direita, distribuídos em pacotes, estavam 2,2 kg de cocaína em forma de crack. Imediatamente os tres receberam voz de prisão.
Ouvido em depoimento, Cláudio, alegou que é comerciante autônomo, negou ser traficante e disse não saber quem seria Jamildo Amaral de Santana, porém um fato o denunciou:tinha nos bolsos da calça, um papel manuscrito com tal nome e o numero do telefone celular.
Por sua vez, Francisco Sales, também negou seu envolvimento com drogas, afirmando apenas que conhecia Cláudio e Jamildo em razão de possuir um box na Ceasa, mantendo com ambos relações comerciais, principalmente depois que teve um caminhão de sua propriedade danificado num acidente e por isso teve que contratar frete para o transporte de frutas.
O último a depor foi Jamildo, que disse trazer regularmente frutas do interior de Pernambuco para comercializar na Ceasa, em Natal. Numa dessas viagens, conheceu Francisco Sales, o "Bocão" que lhe perguntou se naquela região era fácil encontrar crack pois tencionava adquirir o produto na condição de "intermediário". Através de um frentista de um posto de combustível em Petrolina/PE, Jamildo confessou que adquiriu a droga, a camuflou sob o forro da porta do caminhão e que lucraria R$ 5.000,00 com a sua venda em Natal. Aqui chegando, imediatamente, ligou para Francisco, mas dez minutos depois quem chegou primeiro ao encontro marcado na Ceasa foi Cláudio, e só depois "Bocão", "mas nem deu tempo conversar porque a PF chegou e nos levou", concluiu desolado. Os acusados, enquadrados na nova lei de tóxicos, estão presos à disposição da Justiça, na Superintendência da PF.
Fonte: Polícia Federal
O início da investigação se deu quando os agentes passaram a manter sob vigilancia Cláudio Gomes Ferreira, 33, natalense, comerciante de frutas da Ceasa, baseado em informações que davam conta ser o mesmo traficante com atuação inclusive na região do Seridó. Durante aproximadamente um mês os policiais seguiram os passos de Cláudio, que morava em Natal e mudou-se para Jucurutu, mas constantemente era visto na capital em atitudes suspeitas, como por exemplo, transitando por algumas favelas e morros.
Na manhã deste domingo, por volta das 05:40h, Cláudio, tendo regressado mais uma vez do interior, estava bebendo em um bar próximo a feira livre da Cidade da Esperanca quando estacionou um veículo Gurgel e o condutor foi ao seu encontro. Pouco tempo depois, ambos deixaram aquele estabelecimento e saíram em carros distintos. Cláudio, foi mais uma vez seguido, parando quilômetros adiante, em frente à CEASA, onde já havia um caminhão estacionado carregado de uva. No volante, à sua espera, o motorista, Jamildo Amaral de Santana, 35, pernambucano, comerciante, residente em Lagoa Grande/PE. Logo em seguida, chegou o condutor do Gurgel, desta feita identificado como Francisco Sales da Silva,vulgo "Bocão", 45, natalense, comerciante. Com todos reunidos, exatamente às 07h30 aconteceu a abordagem e não houve reação.
A fim de confirmar a suspeita de tráfico de drogas, o trio e seus veículos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal, objetivando uma completa revista. Ao ser parcialmente desmontado, no interior da porta direita, distribuídos em pacotes, estavam 2,2 kg de cocaína em forma de crack. Imediatamente os tres receberam voz de prisão.
Ouvido em depoimento, Cláudio, alegou que é comerciante autônomo, negou ser traficante e disse não saber quem seria Jamildo Amaral de Santana, porém um fato o denunciou:tinha nos bolsos da calça, um papel manuscrito com tal nome e o numero do telefone celular.
Por sua vez, Francisco Sales, também negou seu envolvimento com drogas, afirmando apenas que conhecia Cláudio e Jamildo em razão de possuir um box na Ceasa, mantendo com ambos relações comerciais, principalmente depois que teve um caminhão de sua propriedade danificado num acidente e por isso teve que contratar frete para o transporte de frutas.
O último a depor foi Jamildo, que disse trazer regularmente frutas do interior de Pernambuco para comercializar na Ceasa, em Natal. Numa dessas viagens, conheceu Francisco Sales, o "Bocão" que lhe perguntou se naquela região era fácil encontrar crack pois tencionava adquirir o produto na condição de "intermediário". Através de um frentista de um posto de combustível em Petrolina/PE, Jamildo confessou que adquiriu a droga, a camuflou sob o forro da porta do caminhão e que lucraria R$ 5.000,00 com a sua venda em Natal. Aqui chegando, imediatamente, ligou para Francisco, mas dez minutos depois quem chegou primeiro ao encontro marcado na Ceasa foi Cláudio, e só depois "Bocão", "mas nem deu tempo conversar porque a PF chegou e nos levou", concluiu desolado. Os acusados, enquadrados na nova lei de tóxicos, estão presos à disposição da Justiça, na Superintendência da PF.
Fonte: Polícia Federal
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