O aumento de 15% no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP) para clientes comerciais e industriais foi recebido com “surpresa” pelo setor, segundo o presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello. “Todas as sinalizações apontavam para estabilidade do preço”, disse o executivo. O reajuste foi anunciado às distribuidoras na sexta-feira e confirmado oficialmente pela estatal no sábado.
Mello disse que ainda não é possível projetar qual será o repasse ao consumidor final. “O nosso mercado é livre e tudo vai depender de negociação com os consumidores, mas a verdade é que não temos muito estoque para represar preços”, alerta.
Os novos preços começam a ser praticados a partir do dia 1º e não afetam os consumidores residenciais que utilizam botijões de 13 quilos, que não terão reajustes. Grandes condomínios que usam vasilhames de 45 quilos, porém, pagarão mais caro.
Esses devem subir dos atuais R$ 130 para perto dos R$ 140, caso o repasse seja integral. Segundo o presidente do Sindigás, porém, o GLP mantém competitividade com relação ao gás natural, principal concorrente no consumo de indústria e comércio. Segundo técnicos da Petrobrás, a empresa não tem interesse em tornar o GLP mais caro do que o gás natural, produto escasso no País.
O mercado de grandes consumidores de GLP representa cerca de 25% do volume total do combustível comercializado no País. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as vendas de GLP estão praticamente estagnadas nos últimos dez anos, pelo menos, oscilando entre os 11 milhões e 12 milhões de metros cúbicos por ano. O mercado é hoje dominado por quatro empresas, responsáveis por 87,4% das vendas: Ultragaz, SHV Gás, Petrobrás e o grupo Nacional Gás Butano.
Mello disse que ainda não é possível projetar qual será o repasse ao consumidor final. “O nosso mercado é livre e tudo vai depender de negociação com os consumidores, mas a verdade é que não temos muito estoque para represar preços”, alerta.
Os novos preços começam a ser praticados a partir do dia 1º e não afetam os consumidores residenciais que utilizam botijões de 13 quilos, que não terão reajustes. Grandes condomínios que usam vasilhames de 45 quilos, porém, pagarão mais caro.
Esses devem subir dos atuais R$ 130 para perto dos R$ 140, caso o repasse seja integral. Segundo o presidente do Sindigás, porém, o GLP mantém competitividade com relação ao gás natural, principal concorrente no consumo de indústria e comércio. Segundo técnicos da Petrobrás, a empresa não tem interesse em tornar o GLP mais caro do que o gás natural, produto escasso no País.
O mercado de grandes consumidores de GLP representa cerca de 25% do volume total do combustível comercializado no País. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), as vendas de GLP estão praticamente estagnadas nos últimos dez anos, pelo menos, oscilando entre os 11 milhões e 12 milhões de metros cúbicos por ano. O mercado é hoje dominado por quatro empresas, responsáveis por 87,4% das vendas: Ultragaz, SHV Gás, Petrobrás e o grupo Nacional Gás Butano.
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