O combate a males como hanseníase, tuberculose, malária e dengue, conhecidos por "doenças da pobreza", terá metas específicas, inclusive com recursos alocados, para tratamento, o que inclui saneamento ambiental. Foi o que assegurou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em entrevista ao programa Sala de Convidados, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz, e e transmitido ao vivo pela NBR, a TV do Poder Executivo. "Pretendemos alocar R$ 4 bilhões em quatro anos para triplicar a oferta de saneamento ambiental às populações indígenas, quilombolas e as que moram em regiões vulneráveis", afirmou, destacando que a oferta de esgoto e água também está incluída no que chamou de "Pacão" - o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. O ministro ressaltou a melhoria de posição do país no ranking da mortalidade infantil, divulgada no último relatório do Fundo das Organização das Nações Unidas para a Infância (Unicef). "Nossa meta agora é corrigir não só as distorções regionais, mas também as de renda", disse. Ele atribuiu essa melhora ao Programa Saúde da Família. "Nossa cobertura prioritária do PSF é nas regiões com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo". Outra meta do programa, segundo Temporão, é ampliar a oferta de transplantes no país. "O Brasil é o segundo país em volume de transplantes no mundo, mas ainda temos uma fila enorme. Queremos passar dos atuais 15 mil tranplantes por ano para 22 mil, em 2010. Nesse caso, vamos depender de recursos financeiros, mas também da sensibilidade das pessoas sobre a importância da doação e da capacitação dos hospitais para receber doações".
Agência Brasil
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