Brasil e Cuba devem anunciar o encaminhamento de uma solução para os estudantes brasileiros que cursam medicina naquele país, mas não podem exercer a profissão no Brasil. O anúncio deve ser feito durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Cuba. "Há uma possibilidade de solução tramitando no Congresso e há uma tentativa de acelerar esse processo", disse à Agência Brasil o chefe do Departamento de América Central e Caribe do Itamaraty, embaixador Gonçalo Mourão.
Os dois países também devem assinar outros acordos de cooperação em educação e saúde. Segundo Mourão, na saúde, o Brasil prestará apoio técnico na implantação de bancos de leite em Cuba e na institucionalização de programas do governo cubano para o setor - o país promove, neste momento, uma reforma em seu sistema de saúde. O Brasil anunciará ainda a ampliação dos limites das linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para importação de produtos alimentícios brasileiros pelo governo cubano e ao desenvolvimento industrial e alimentar em Cuba. O intercâmbio comercial entre os dois países é pequeno. De janeiro a outubro de 2007, as trocas somaram US$ 313,5 milhões, com saldo positivo para o Brasil de US$ 196,30 milhões. Embora menores que as vendas, as compras feitas pelo Brasil em Cuba cresceram 161,3% no período, totalizando US$ 58,6 milhões - a maior parte produtos para uso em saúde, medicamentos e naftas para petroquímica. As exportações do Brasil para Cuba caíram 8,84% em relação a 2006 e atingiram a cifra de US$ 254,9 milhões. Açúcar, óleo de soja e café estão entre os principais itens exportados. O presidente Lula esteve em Cuba pela primeira vez como presidente em 2003. Na ocasião foram assinados nove acordos em áreas como desenvolvimento industrial, troca de experiências em saúde bucal e alfabetização de jovens e adultos. "Foi uma visita voltada muito para reforçar a cooperação entre os dois países", lembrou Gonçalo Mourão. Os dois países já atuam em parceria na produção de medicamentos.
Asegunda visita havia sido marcada e adiada mais de uma vez - segundo Mourão, por dificuldade de conciliação de agendas dos dirigentes dos dois países. A agenda do presidente em Cuba não está inteiramente confirmada. Ele deve chegar ao país às 21 horas de hoje (14) e retornar ao Brasil amanhã à noite. O encontro com Fidel Castro dependerá das condições de saúde do líder cubano. Lula terá reunião com o presidente interino, Raúl Castro, irmão de Fidel, e deve se encontrar com o presidente da Assembléia Nacional, Ricardo Alarcón. Também deve visitar um ou dois locais onde se desenvolvem projetos de cooperação conjunta ou onde haja interesse de participação brasileira - é possível que o roteiro inclua a Escola Latino-Americana de Ciências Médicas (Elam) e o Instituto de Biotecnologia. Acompanharão o presidente na viagem os ministros da Saúde, José Gomes Temporão; da Educação, Fernando Haddad; do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Os dois países também devem assinar outros acordos de cooperação em educação e saúde. Segundo Mourão, na saúde, o Brasil prestará apoio técnico na implantação de bancos de leite em Cuba e na institucionalização de programas do governo cubano para o setor - o país promove, neste momento, uma reforma em seu sistema de saúde. O Brasil anunciará ainda a ampliação dos limites das linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para importação de produtos alimentícios brasileiros pelo governo cubano e ao desenvolvimento industrial e alimentar em Cuba. O intercâmbio comercial entre os dois países é pequeno. De janeiro a outubro de 2007, as trocas somaram US$ 313,5 milhões, com saldo positivo para o Brasil de US$ 196,30 milhões. Embora menores que as vendas, as compras feitas pelo Brasil em Cuba cresceram 161,3% no período, totalizando US$ 58,6 milhões - a maior parte produtos para uso em saúde, medicamentos e naftas para petroquímica. As exportações do Brasil para Cuba caíram 8,84% em relação a 2006 e atingiram a cifra de US$ 254,9 milhões. Açúcar, óleo de soja e café estão entre os principais itens exportados. O presidente Lula esteve em Cuba pela primeira vez como presidente em 2003. Na ocasião foram assinados nove acordos em áreas como desenvolvimento industrial, troca de experiências em saúde bucal e alfabetização de jovens e adultos. "Foi uma visita voltada muito para reforçar a cooperação entre os dois países", lembrou Gonçalo Mourão. Os dois países já atuam em parceria na produção de medicamentos.
Asegunda visita havia sido marcada e adiada mais de uma vez - segundo Mourão, por dificuldade de conciliação de agendas dos dirigentes dos dois países. A agenda do presidente em Cuba não está inteiramente confirmada. Ele deve chegar ao país às 21 horas de hoje (14) e retornar ao Brasil amanhã à noite. O encontro com Fidel Castro dependerá das condições de saúde do líder cubano. Lula terá reunião com o presidente interino, Raúl Castro, irmão de Fidel, e deve se encontrar com o presidente da Assembléia Nacional, Ricardo Alarcón. Também deve visitar um ou dois locais onde se desenvolvem projetos de cooperação conjunta ou onde haja interesse de participação brasileira - é possível que o roteiro inclua a Escola Latino-Americana de Ciências Médicas (Elam) e o Instituto de Biotecnologia. Acompanharão o presidente na viagem os ministros da Saúde, José Gomes Temporão; da Educação, Fernando Haddad; do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário