As mulheres brasileiras que se prostituem em Portugal são maiores de idade, não possuem antecedentes nesta atividade no Brasil, têm um curso médio ou superior, são caucasianas, prostituem-se por motivos financeiros, e chegaram ao país por sua própria conta - e não inseridas em redes de tráfico de pessoas. É o que aponta um estudo interno, encomendado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal. O documento mostra que a maioria dessas mulheres sustenta que a mudança no rumo das suas vidas aconteceu devido à necessidade de fugirem da pobreza no Brasil. Quase todas as mulheres consultadas (98%) não se consideram vítima do tráfico humano. Destas, 80% responderam terem chegado a Portugal por iniciativa própria e 16,8% afirmaram terem sido convidadas ou aliciadas por familiares, amigos ou outros. Das 536 mulheres inquiridas, 17 afirmaram terem sido vítimas de tráfico ou alguma situação similar, e a maioria destas teriam ingressado em Portugal através da vizinha Espanha, com o objetivo de casar com um cidadão português ou para melhorar a sua situação econômica.
Maioria chega por terra
Pelos rigorosos controles alfandegários do SEF nas fronteiras aéreas portuguesas, a maioria destas mulheres afirma ter chegado a Portugal por via terrestre e ingressado no Espaço Schengen (veja o quadro) pela Espanha (44%), França (19,4%) e em menor número pela Itália, Alemanha ou Holanda. Apenas 30% delas dizem ter ingressado diretamente a Portugal e, destas, mais da metade afirmou encontrar-se em situação irregular no momento em que foi realizado o questionário. A maioria das brasileiras que trabalham em Portugal como prostitutas é natural dos estados de Goiás (29,7%) e de Minas Gerais (18,1%). Afirmam terem desempenhado diversas atividades enquanto viviam no Brasil, sendo as principais: empregada doméstica, professora, enfermeira, apresentadora de rádio etc. Profissões nas quais teriam obtido o dinheiro para pagar as passagens de avião. O levantamento sobre o perfil da mulher brasileira detectada em situações de prostituição em Portugal foi encomendado pelo ex-ministro da Administração Interna português, Alberto Costa, e destinou-se exclusivamente a brasileiras. O estudo contou com a colaboração de elementos das três forças de segurança do país durante os quatro meses de pesquisa e teve por finalidade mapear essas mulheres para combater o tráfico humano.
Maioria chega por terra
Pelos rigorosos controles alfandegários do SEF nas fronteiras aéreas portuguesas, a maioria destas mulheres afirma ter chegado a Portugal por via terrestre e ingressado no Espaço Schengen (veja o quadro) pela Espanha (44%), França (19,4%) e em menor número pela Itália, Alemanha ou Holanda. Apenas 30% delas dizem ter ingressado diretamente a Portugal e, destas, mais da metade afirmou encontrar-se em situação irregular no momento em que foi realizado o questionário. A maioria das brasileiras que trabalham em Portugal como prostitutas é natural dos estados de Goiás (29,7%) e de Minas Gerais (18,1%). Afirmam terem desempenhado diversas atividades enquanto viviam no Brasil, sendo as principais: empregada doméstica, professora, enfermeira, apresentadora de rádio etc. Profissões nas quais teriam obtido o dinheiro para pagar as passagens de avião. O levantamento sobre o perfil da mulher brasileira detectada em situações de prostituição em Portugal foi encomendado pelo ex-ministro da Administração Interna português, Alberto Costa, e destinou-se exclusivamente a brasileiras. O estudo contou com a colaboração de elementos das três forças de segurança do país durante os quatro meses de pesquisa e teve por finalidade mapear essas mulheres para combater o tráfico humano.
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