Carteiros, atendentes comerciais e funcionários em geral dos Correios em todo o país estão mobilizados para iniciar uma nova greve nesta terça-quarta. Na pauta de reivindicações, o cumprimento do termo de compromisso firmado anteriormente entre a categoria, a direção da empresa e o presidente Lula. Em Natal, uma assembléia nesta segunda-feira, às 18h30, em Nova Descoberta, deflagrará oficialmente o movimento.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no estado (Sintect-RN), José Roberto Baracho, a greve acontecerá em protesto ao descumprimento de antigos acordos. Os funcionários querem mais contratações, alegando que o serviço prestado à população tem deixado a desejar, sobretudo na entrega das correspondências e encomendas. Também levantam a bandeira do Plano de Cargos e Carreiras (PCCS) e melhores condições de trabalho.
"Além disso, queremos uma PL [Participação nos Lucros] mais justa. Hoje, quem ganha mais recebe mais, e não concordamos com isso", afirmou o secretário. Baracho também explicou que o carro-chefe da nova campanha é o cumprimento do termo que determinou o chamado adicional de risco. "Os carteiros e os atendentes comerciais, principalmente, se expõem muito. Assaltos, doenças como câncer de pele, ataques de cães", reclama.
"O novo mecanismo não leva em conta a porcentagem. Pedimos um adicional de 30%, para que, sempre que necessário, haja o rajuste. Mas o Governo e a direção da ECT ofereceram um valor fixo de R$ 260. E a categoria não concorda com essa forma de negociação, que eles chamam de Adicional de Atividade Externa de Distribuição e/ou Coleta", afirmou o secretário. Segundo ele, dessa forma, também é possível uma maior manipulação por parte da empresa.
Baracho disse que a luta pelo adicional proporcional já perdura 20 anos. "Se o acordo não for firmado até hoje, entramos mesmo em greve amanhã", reafirmou. "Os Correios pertencem ao povo brasileiro e temos todo o direito de defender o que é nosso, lutando pela qualidade dos serviços prestados. Se fecharmos os olhos para os problemas e os Correios forem vendidos, como ficará o atendimento à população? Não sabemos", concluiu.
Gabriela Olivar
DN Online
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no estado (Sintect-RN), José Roberto Baracho, a greve acontecerá em protesto ao descumprimento de antigos acordos. Os funcionários querem mais contratações, alegando que o serviço prestado à população tem deixado a desejar, sobretudo na entrega das correspondências e encomendas. Também levantam a bandeira do Plano de Cargos e Carreiras (PCCS) e melhores condições de trabalho.
"Além disso, queremos uma PL [Participação nos Lucros] mais justa. Hoje, quem ganha mais recebe mais, e não concordamos com isso", afirmou o secretário. Baracho também explicou que o carro-chefe da nova campanha é o cumprimento do termo que determinou o chamado adicional de risco. "Os carteiros e os atendentes comerciais, principalmente, se expõem muito. Assaltos, doenças como câncer de pele, ataques de cães", reclama.
"O novo mecanismo não leva em conta a porcentagem. Pedimos um adicional de 30%, para que, sempre que necessário, haja o rajuste. Mas o Governo e a direção da ECT ofereceram um valor fixo de R$ 260. E a categoria não concorda com essa forma de negociação, que eles chamam de Adicional de Atividade Externa de Distribuição e/ou Coleta", afirmou o secretário. Segundo ele, dessa forma, também é possível uma maior manipulação por parte da empresa.
Baracho disse que a luta pelo adicional proporcional já perdura 20 anos. "Se o acordo não for firmado até hoje, entramos mesmo em greve amanhã", reafirmou. "Os Correios pertencem ao povo brasileiro e temos todo o direito de defender o que é nosso, lutando pela qualidade dos serviços prestados. Se fecharmos os olhos para os problemas e os Correios forem vendidos, como ficará o atendimento à população? Não sabemos", concluiu.
Gabriela Olivar
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