Numa simulação de guerra como é a Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex), maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, por trás dos confrontos fictícios há um amplo trabalho de estratégia e planejamento reais. Enquanto as aeronaves se envolvem em ``ataques'' no céu, um contingente humano e de máquinas trabalham em terra para que tudo ocorra sem problemas.
Os bastidores da ``guerra'' protagonizada pela Cruzex IV foram apresentados à imprensa, na manhã desta quarta-feira, na Base Aérea de Natal. Os ataques aéreos simulados começam a partir de sábado. Até lá, as aeronaves fazem os chamados vôos de familiarização, manobras aéreas de adaptação à região onde haverá a simulação e relacionamento humano entre os militares que participam do treino.
Participam da Cruzex IV, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB), as Força Aéreas da Argentina, Chile, Uruguai e Venezuela, além de observadores da Colômbia, Espanha, Peru, Estados Unidos e Paraguai. ``Por isso são importantes os vôos de familiarização, para que haja o entrosamento dos militares, inclusive com relação ao idioma'', explicou o coronel Egito, co-diretor do exercício.
A operação abrange os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Mais de 50 aeronaves brasileiras e cerca de 40 estrangeiras participam diretamente da guerra simulada, sendo que a Força de Coalizão, composta por aeronaves da FAB e de diversos países, ter como quartel general a Base Aérea de Natal. A Força Aérea Oponente, formada por aviões da FAB, irá operar a partir da Base Aérea de Fortaleza.
hoje, primeiro dia dos vôos de familiarização, a organização do exercício, apresentou a estrutura do treinamento. Nas salas de controle, militares trabalham intensamente à frente de telões e computadores para fazer o passo a passo da simulação. Tudo o que acontece no exercício, desde o planejamento dos vôos até os ataques fictícios, passam pelas salas de controle.
Uma das atribuições, por exemplo, é traduzir em resultados visíveis os ataques. Programas de computador utilizam animação para mostrar se determinada aeronave acertou o errou o alvo em terra. Filmagens monitoradas pelos computadores em terra contabilizam também os acertos e erros de ataques fictícios entre aeronaves.
Após a apresentação da estrutura do exercício à imprensa, o diretor geral da Cruzex IV, tenente-brigadeiro do ar João Manoel Sandim de Rezende, concedeu entrevista coletiva. Ele disse que, embora ainda não haja lugar nem data escolhidos para a próxima edição do treinamento, não está descartada a possibilidade de Natal ser novamente a sede do evento.
``Natal é uma cidade propícia para a operação. A meteorologia nessa época do ano é muito favorável'', afirmou. E acrescentou: ``O povo daqui já é bastante acostumado a essa atividade aérea''. Mesmo assim, completou, o treinamento evita sobrevoar áreas populosas. A Cruzex IV segue até o dia 14 de novembro, quando a organização divulgará o resultado do exercício.
Viktor Vidal - DN Online
Os bastidores da ``guerra'' protagonizada pela Cruzex IV foram apresentados à imprensa, na manhã desta quarta-feira, na Base Aérea de Natal. Os ataques aéreos simulados começam a partir de sábado. Até lá, as aeronaves fazem os chamados vôos de familiarização, manobras aéreas de adaptação à região onde haverá a simulação e relacionamento humano entre os militares que participam do treino.
Participam da Cruzex IV, coordenada pela Força Aérea Brasileira (FAB), as Força Aéreas da Argentina, Chile, Uruguai e Venezuela, além de observadores da Colômbia, Espanha, Peru, Estados Unidos e Paraguai. ``Por isso são importantes os vôos de familiarização, para que haja o entrosamento dos militares, inclusive com relação ao idioma'', explicou o coronel Egito, co-diretor do exercício.
A operação abrange os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Mais de 50 aeronaves brasileiras e cerca de 40 estrangeiras participam diretamente da guerra simulada, sendo que a Força de Coalizão, composta por aeronaves da FAB e de diversos países, ter como quartel general a Base Aérea de Natal. A Força Aérea Oponente, formada por aviões da FAB, irá operar a partir da Base Aérea de Fortaleza.
hoje, primeiro dia dos vôos de familiarização, a organização do exercício, apresentou a estrutura do treinamento. Nas salas de controle, militares trabalham intensamente à frente de telões e computadores para fazer o passo a passo da simulação. Tudo o que acontece no exercício, desde o planejamento dos vôos até os ataques fictícios, passam pelas salas de controle.
Uma das atribuições, por exemplo, é traduzir em resultados visíveis os ataques. Programas de computador utilizam animação para mostrar se determinada aeronave acertou o errou o alvo em terra. Filmagens monitoradas pelos computadores em terra contabilizam também os acertos e erros de ataques fictícios entre aeronaves.
Após a apresentação da estrutura do exercício à imprensa, o diretor geral da Cruzex IV, tenente-brigadeiro do ar João Manoel Sandim de Rezende, concedeu entrevista coletiva. Ele disse que, embora ainda não haja lugar nem data escolhidos para a próxima edição do treinamento, não está descartada a possibilidade de Natal ser novamente a sede do evento.
``Natal é uma cidade propícia para a operação. A meteorologia nessa época do ano é muito favorável'', afirmou. E acrescentou: ``O povo daqui já é bastante acostumado a essa atividade aérea''. Mesmo assim, completou, o treinamento evita sobrevoar áreas populosas. A Cruzex IV segue até o dia 14 de novembro, quando a organização divulgará o resultado do exercício.
Viktor Vidal - DN Online
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