Uma quadrilha que agia no Detran (Departamento Estadual de Transito) do Ceará pode ter beneficiado mais de 5.000 pessoas com emissão ilegal de CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e falsificação de documentos de veículos, segundo a polícia. O grupo foi desarticulado nesta quinta-feira, na Operação Lótus, que prendeu 24 suspeitos nas cidades cearenses de Fortaleza, Guaiúba e Tabuleiro do Norte.
A operação começou às 5h30 de hoje e envolveu cerca de 150 agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de oito Estados, promotores de Justiça e integrantes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.
Durante a operação foram apreendidos carteiras de motorista e licenciamento anual em branco, computadores, armas, agendas, placas de veículos, ferramentas para adulteração de chassis, lacres, entre outras coisas.
As investigações sobre o esquema começaram em junho de 2007, de acordo com a Divisão de Combate ao Crime da Polícia Rodoviária Federal. As suspeitas começaram devido ao aumento do número de recursos de multas aplicadas em rodovias que cortam o Estado. Em sua defesa, a maioria dos motorista alegava que não costumava transitar pelos locais identificados nos autos de infração.
As investigações constataram um esquema de clonagem de veículos que envolvia funcionários do Detran, comerciantes e despachantes. Segundo a Polícia Rodoviária, a quadrilha agia há pelo menos três anos.
Com procurações falsas, o grupo passava por proprietários de veículos e requeriam ao Detran as segundas vias de licenciamento de veículos e carteiras de habilitação.
Em seguida, a quadrilha clonava outros veículos --muitos deles apreendidos pelo próprio órgão-- e os revendia com a documentação adulterada. No Detran, os funcionários que participavam do esquema facilitavam a vistoria.
Outra fraude praticada pelo grupo era clonar carteiras de motorista, alterando as fotografias do documento. Com isso, as multas aplicadas eram registradas no nome do verdadeiro dono.
Segundo a polícia, a quadrilha chegou a transferir pontos de infrações de trânsito para o prontuário de pessoas mortas e a expedir, sem a realização de exames médicos, habilitações para analfabetos ou portadores de deficiência visual ou motora.
Os presos na operação devem responder a crimes como corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, uso de documento falso, tráfico de influência, falsidade ideológica, supressão de documentos, adulteração de veículos e formação de quadrilha.
Fonte: Folha
A operação começou às 5h30 de hoje e envolveu cerca de 150 agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de oito Estados, promotores de Justiça e integrantes da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.
Durante a operação foram apreendidos carteiras de motorista e licenciamento anual em branco, computadores, armas, agendas, placas de veículos, ferramentas para adulteração de chassis, lacres, entre outras coisas.
As investigações sobre o esquema começaram em junho de 2007, de acordo com a Divisão de Combate ao Crime da Polícia Rodoviária Federal. As suspeitas começaram devido ao aumento do número de recursos de multas aplicadas em rodovias que cortam o Estado. Em sua defesa, a maioria dos motorista alegava que não costumava transitar pelos locais identificados nos autos de infração.
As investigações constataram um esquema de clonagem de veículos que envolvia funcionários do Detran, comerciantes e despachantes. Segundo a Polícia Rodoviária, a quadrilha agia há pelo menos três anos.
Com procurações falsas, o grupo passava por proprietários de veículos e requeriam ao Detran as segundas vias de licenciamento de veículos e carteiras de habilitação.
Em seguida, a quadrilha clonava outros veículos --muitos deles apreendidos pelo próprio órgão-- e os revendia com a documentação adulterada. No Detran, os funcionários que participavam do esquema facilitavam a vistoria.
Outra fraude praticada pelo grupo era clonar carteiras de motorista, alterando as fotografias do documento. Com isso, as multas aplicadas eram registradas no nome do verdadeiro dono.
Segundo a polícia, a quadrilha chegou a transferir pontos de infrações de trânsito para o prontuário de pessoas mortas e a expedir, sem a realização de exames médicos, habilitações para analfabetos ou portadores de deficiência visual ou motora.
Os presos na operação devem responder a crimes como corrupção ativa e passiva, falsificação de documentos, uso de documento falso, tráfico de influência, falsidade ideológica, supressão de documentos, adulteração de veículos e formação de quadrilha.
Fonte: Folha
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