Rio de Janeiro - Duas décadas após sua criação, a internet ainda enfrenta o desafio de se tornar acessível à grande parte da população, especialmente em países pobres ou em desenvolvimento. No Brasil, apenas 35% das pessoas com 16 anos ou mais estão conectadas à rede mundial de computadores. De acordo com o especialista em mídias digitais Marcelo Póvoa, para vencer essa barreira, é preciso reduzir custos.
“A internet, se bem usada e bem implementada, pode ser um poderoso catalisador econômico e um equalizador social, a partir do momento que democratiza e distribui a informação de forma harmônica", disse.
"Mas a premissa para isso acontecer é que as pessoas tenham acesso, seja qual for sua classe econômica e social. Portanto, é preciso ganhar escala e baixar os custos de todo o conjunto, desde o PC [computador pessoal] até as mensalidades por acesso”, defendeu.
Póvoa afirma que é necessário haver mais investimento tanto por parte do governo quanto do setor privado.
Ele destaca algumas iniciativas tecnológicas que vem permitindo a proliferação dos serviços digitais nos últimos anos, como a possibilidade de acessar a internet por meio de celulares.
“Atualmente, 15% dos acessos por banda larga no Brasil já são feitos por celular. Isso aponta para o fato de que cada vez mais o planeta ficará sedento por novas bandas. Portanto, criar infra-estrutura para expandir a internet precisa ser uma meta cada vez mais forte das esferas municipais, estaduais e federal. A base instalada de internet representa um diferencial competitivo fundamental do Brasil nas próximas décadas”, destacou.
Também participam do debate sobre os avanços e as limitações da internet, desde o seu surgimento há 20 anos, a jornalista Cora Ronai, e a diretora da Revista INFO, Débora Fortes.
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
“A internet, se bem usada e bem implementada, pode ser um poderoso catalisador econômico e um equalizador social, a partir do momento que democratiza e distribui a informação de forma harmônica", disse.
"Mas a premissa para isso acontecer é que as pessoas tenham acesso, seja qual for sua classe econômica e social. Portanto, é preciso ganhar escala e baixar os custos de todo o conjunto, desde o PC [computador pessoal] até as mensalidades por acesso”, defendeu.
Póvoa afirma que é necessário haver mais investimento tanto por parte do governo quanto do setor privado.
Ele destaca algumas iniciativas tecnológicas que vem permitindo a proliferação dos serviços digitais nos últimos anos, como a possibilidade de acessar a internet por meio de celulares.
“Atualmente, 15% dos acessos por banda larga no Brasil já são feitos por celular. Isso aponta para o fato de que cada vez mais o planeta ficará sedento por novas bandas. Portanto, criar infra-estrutura para expandir a internet precisa ser uma meta cada vez mais forte das esferas municipais, estaduais e federal. A base instalada de internet representa um diferencial competitivo fundamental do Brasil nas próximas décadas”, destacou.
Também participam do debate sobre os avanços e as limitações da internet, desde o seu surgimento há 20 anos, a jornalista Cora Ronai, e a diretora da Revista INFO, Débora Fortes.
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
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