“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Planejamento autoriza PF a contratar 600; edital em quatro meses

O Ministério do Planejamento autorizou, em portaria publicada nesta quinta (25) no Diário Oficial da União, a realização de concurso público para 400 cargos de escrivão e 200 de agente da PF (Polícia Federal).

O prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições para concurso público será de quatro meses, a partir desta quinta. A assessoria de imprensa da PF diz que a entidade pretende lançar o concurso o quanto antes.

As carreiras exigem curso de graduação, com salário de R$ 7.514,33, segundo o site da PF. Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a lotação dos aprovados só será decidida após o curso de formação, mas, seguindo necessidades de pessoal da polícia, a maior parte das vagas deve ser aberta na região Norte. O curso dura cerca de quatro meses e é feito em Brasília (DF). Após a conclusão, os novos servidores escolhem os postos, de acordo com a disponibilidade e com a a classificação no curso.

O tempo mínimo de lotação só será definido no edital, mas, no último concurso, foi de três anos no concurso nacional -- que deve ser o caso desse processo seletivo, segundo a PF --, e cinco anos nos regionais. A portaria do Planejamento não fixou data provável de nomeação: o preenchimento dos cargos depende de mais uma autorização do ministério.

Nos últimos concursos ocorridos para a carreira policial, foram aplicadas provas objetiva e discursiva e realizados exames médicos, avaliação psicológica, prova de capacidade física e investigação social. Essas etapas não devem ser alteradas, segundo a PF. Sobre o programa de disciplinas, a polícia afirma que nada foi definido. O site da PF informa ainda que não há há altura mínima ou proibição de uso de tatuagens para o ingresso na entidade.

Segundo o último edital, o agente deve "executar investigações e operações policiais na prevenção e na repressão a ilícitos penais" e o escrivão tem de "dar cumprimento às formalidades processuais, lavrar termos, autos e mandados, observando os prazos necessários ao preparo, à ultimação e à remessa de procedimentos policiais de investigação".

Mais vagas
Esses postos autorizados nesta quinta são vagas remanescentes, que não foram preenchidas em outros processos seletivos. A Polícia Federal havia informado que os cargos faziam parte das 2.000 novas vagas que tinham sido aprovadas pelo Congresso no ano passado, mas retificou a informação nesta sexta (26).

No projeto aprovado, foram 500 postos para delegado e 750 para agente. Do total de vagas de delegado, 150 serão preenchidas pelos candidatos aprovados em concurso público de 2004 e não chamados. O mesmo procedimento vale para 250 dos 300 cargos de perito a serem criados. O projeto criou ainda 400 cargos para escrivão e 50 para papiloscopista.

Para os cargos que serão ocupados pelos aprovados de 2004, não é necessária a autorização de despesa pelo Ministério do Planejamento. Os demais devem aguardar novas autorizações do Planejamento.

Fonte: Da Redação/UOL

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