“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


sábado, 15 de agosto de 2009

Anvisa proíbe publicidade de remédios contra gripe

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu por tempo indeterminado a veiculação de propagandas de remédios destinados ao alívio dos sintomas da gripe, como o paracetamol e a dipirona sódica, e medicamentos a base de ácido acetilsalicílico (a aspirina, por exemplo), substância que está entre as causas da Síndrome de Reye (uma doença rara e que pode causar a morte) em crianças com gripe. A resolução foi publicada nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial e é valida para todos os meios de comunicação de massa, inclusive a internet. Segundo comunicado da Anvisa, o uso desses medicamentos pode mascarar sintomas importantes para o diagnóstico de pessoas infectadas pelo vírus Influenza A (H1N1).

Na quinta (13) o governo adiou para 19 de setembro a segunda etapa da vacinação contra poliomielite, inicialmente prevista para 22 de agosto. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a mudança de data não comprometerá a saúde das crianças. O objetivo é dar prioridade para o atendimento de pacientes com sintomas de gripe e garantir que a vacinação ocorra em um cenário mais tranquilo. A campanha nacional de imunização tem a meta de atingir cerca de 14,7 milhões de crianças. "Embora nem todos os Estados apresentem sobrecarga no sistema de saúde por causa da Influenza A, optamos por adiar a campanha de vacinação em todo o país", disse o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna.

Números da gripe suína
Segundo as informações do último boletim divulgado pelo governo, na terça-feira (11), o número total de mortes causadas pela influenza A no Brasil era de 192. São Paulo contabilizava 75 vítimas fatais. Na quarta-feira (12), entretanto, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que mais 42 casos de óbitos por gripe suína foram confirmados desde o fim de semana, aumentando para 111 o número de mortes no Estado. O Rio Grande do Sul aparece depois, com 44 casos, e o Paraná em terceiro, com 42. Um novo balanço oficial só será divulgado pelo Ministério da Saúde na próxima semana.

De acordo com o mesmo boletim, das 192 mortes, 106 vítimas apresentavam fator de risco, o que ajudar a enfraquecer o sistema imunológico. Gestação, doenças cardíacas, metabólicas e respiratórias, além de hipertensão arterial e diabetes são os principais. Do total dos casos no Brasil, 28 eram gestantes (14,5%) e, entre as grávidas que morreram, 8 tinham pelo menos um outro fator de risco. A faixa etária das vítimas está entre os 15 e os 49 anos. Na América do Sul, a Argentina é que assume a liderança entre o número de mortes: 338. No Chile, o número chegou a 104, menos que no Brasil. Segundo informações do Ministério da Saúde, dos casos confirmados.

Fonte: Epoca

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