Há quase 30 anos, Adam Osborne lançava o que é considerado, pela maior parte dos historiadores, o primeiro notebook do mundo. Com uma tela de cinco polegadas, o computador “portátil” pesava mais de dez quilos. De lá para cá, eles passaram por uma grande evolução, diminuíram de tamanho, peso e ganharam em potência. A nova revolução são os netbooks. Menores e mais baratos que os notebooks, esses equipamentos, com menos de 1,5 quilo, são a febre de consumo entre jovens estudantes e mulheres. Em 2008, foram vendidas 150 mil unidades no Brasil. Esse número deve saltar para um milhão neste ano.
Muitos consumidores, no entanto, acabam frustrados. Para quem já tem computador é mais fácil comparar os recursos de cada máquina. No entanto, o consumidor que está comprando o seu primeiro PC confunde os modelos. E essa confusão começa nas lojas. Segundo dados preliminares de uma pesquisa da IT Data, antecipada à ISTOÉ, com 40 lojas de dez redes varejistas, apenas 20% dos vendedores identificam o produto como um netbook. A maioria oferece o equipamento como um notebook pequeno. “Ninguém sabe das vantagens do produto”, diz o diretor de pesquisas da IT Data, Ivair Rodrigues.
E quais são as diferenças? O netbook não conta com os mesmos recursos do notebook. A primeira pergunta é: onde está o leitor de CD e DVD? A ausência da unidade é uma característica marcante do equipamento, que tem como opções a entrada para o pen drive e o cartão de memória, além de acesso à internet. Não espere rodar jogos pesados ou editar um vídeo, pois ele não terá um bom desempenho. Se os recursos são limitados, qual é o motivo do sucesso?
Em resumo, mobilidade e baixo custo. Os principais atrativos são o tamanho, parecido com o de um caderno, e o preço, a partir de R$ 800. É preciso saber, portanto, quais são os objetivos com a compra do produto.
A professora de arte e arquiteta Melina de Oliveira, 36 anos, precisava de um equipamento para mostrar imagens, pequenos vídeos e sites aos alunos. Após uma pesquisa, descobriu que o netbook era suficiente e ainda cabia em sua bolsa. “Não fiquei dependendo da explicação de um vendedor”, afirma Melina. Como o netbook funciona bem para acessar e-mails e editar texto, os estudantes são o consumidor-alvo da indústria. “Eles compram pelo preço e a mobilidade”, diz César Aymoré, diretor de marketing da Positivo Informática.
A previsão é de que as vendas mundiais alcancem 21 milhões de unidades neste ano. “É um novo nicho, que veio para ficar, mas não uma substituição dos notebooks”, diz Marcel Campos, gerente de marketing da Asus Brasil. A expansão reforça uma tendência: a troca dos computadores de mesa por portáteis. As vendas de PCs no Brasil devem fechar o ano com recuo de 5%, com uma queda de 17% para os modelos de mesa (desktops), mas avanço de 13% dos portáteis.
Muitos consumidores, no entanto, acabam frustrados. Para quem já tem computador é mais fácil comparar os recursos de cada máquina. No entanto, o consumidor que está comprando o seu primeiro PC confunde os modelos. E essa confusão começa nas lojas. Segundo dados preliminares de uma pesquisa da IT Data, antecipada à ISTOÉ, com 40 lojas de dez redes varejistas, apenas 20% dos vendedores identificam o produto como um netbook. A maioria oferece o equipamento como um notebook pequeno. “Ninguém sabe das vantagens do produto”, diz o diretor de pesquisas da IT Data, Ivair Rodrigues.
E quais são as diferenças? O netbook não conta com os mesmos recursos do notebook. A primeira pergunta é: onde está o leitor de CD e DVD? A ausência da unidade é uma característica marcante do equipamento, que tem como opções a entrada para o pen drive e o cartão de memória, além de acesso à internet. Não espere rodar jogos pesados ou editar um vídeo, pois ele não terá um bom desempenho. Se os recursos são limitados, qual é o motivo do sucesso?
Em resumo, mobilidade e baixo custo. Os principais atrativos são o tamanho, parecido com o de um caderno, e o preço, a partir de R$ 800. É preciso saber, portanto, quais são os objetivos com a compra do produto.
A professora de arte e arquiteta Melina de Oliveira, 36 anos, precisava de um equipamento para mostrar imagens, pequenos vídeos e sites aos alunos. Após uma pesquisa, descobriu que o netbook era suficiente e ainda cabia em sua bolsa. “Não fiquei dependendo da explicação de um vendedor”, afirma Melina. Como o netbook funciona bem para acessar e-mails e editar texto, os estudantes são o consumidor-alvo da indústria. “Eles compram pelo preço e a mobilidade”, diz César Aymoré, diretor de marketing da Positivo Informática.
A previsão é de que as vendas mundiais alcancem 21 milhões de unidades neste ano. “É um novo nicho, que veio para ficar, mas não uma substituição dos notebooks”, diz Marcel Campos, gerente de marketing da Asus Brasil. A expansão reforça uma tendência: a troca dos computadores de mesa por portáteis. As vendas de PCs no Brasil devem fechar o ano com recuo de 5%, com uma queda de 17% para os modelos de mesa (desktops), mas avanço de 13% dos portáteis.
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