Um menino de nove anos, que aos seis meses de idade teve o pênis decepado pela mordida de um cão, no interior de Alagoas, onde vive com a família na cidade de Delmiro Gouveia, teve o órgão genital reconstituído ontem à noite, em operação que durou seis horas e meia no Hospital Jesus, no Rio de Janeiro, realizada pelo urologista italiano Roberto de Castro, e da qual participaram o cirurgião niteroiense Antonio Aziz e o médico Francisco Nicanor.
Quando foi mordido pelo cachorro, a mãe de X. levou o filho a um hospital local, mas os médicos disseram que a criança teria que conviver com a castração. Como agora o menino passou a ter problemas para urinar, foi encaminhado através do SUS para o hospital infantil de Vila Isabel, e ali submetido a uma meatotomia (abertura da uretra). Em seguida, seu caso foi encaminhado ao cirurgião italiano, que já fez outras três cirurgias com a técnica que desenvolveu, dois casos de afalia em São Paulo (meninos que nascem sem o pênis) e o mais recente na Bahia, em um menino de 11 anos que também quando bebê teve o pênis arrancado por um cachorro.
O cirurgião Antonio Aziz diz que o colega italiano, que é chefe da Cirurgia e Urologia Pediátrica do Hospital Maggiore, na Itália, desenvolveu a técnica de nelofaloplastia (reconstrução do pênis), que beneficia crianças que, devido a problemas congênitos, nasceram sem o canal da uretra e sem o pênis ou que tiveram o órgão amputado. A cirurgia também recupera a função urinária.
De acordo com o especialista, a cirurgia é indicada nos casos de amputação traumática, de afalia ou em algumas vítimas de ambigüidade genital, mas que têm o sexo genético masculino.
No caso do menino alagoano, Aziz afirma que a reconstituição foi quase perfeita em termos estéticos. Ele havia ficado com um pedaço muito pequeno do pênis, mas com os remanescentes dos corpos cavernosos presentes no órgão genital, acredita o médico que X. poderá se tornar um jovem normal. Mas isto só vai se confirmar quando estiver na idade da atividade sexual.
Fonte: O Globo
Quando foi mordido pelo cachorro, a mãe de X. levou o filho a um hospital local, mas os médicos disseram que a criança teria que conviver com a castração. Como agora o menino passou a ter problemas para urinar, foi encaminhado através do SUS para o hospital infantil de Vila Isabel, e ali submetido a uma meatotomia (abertura da uretra). Em seguida, seu caso foi encaminhado ao cirurgião italiano, que já fez outras três cirurgias com a técnica que desenvolveu, dois casos de afalia em São Paulo (meninos que nascem sem o pênis) e o mais recente na Bahia, em um menino de 11 anos que também quando bebê teve o pênis arrancado por um cachorro.
O cirurgião Antonio Aziz diz que o colega italiano, que é chefe da Cirurgia e Urologia Pediátrica do Hospital Maggiore, na Itália, desenvolveu a técnica de nelofaloplastia (reconstrução do pênis), que beneficia crianças que, devido a problemas congênitos, nasceram sem o canal da uretra e sem o pênis ou que tiveram o órgão amputado. A cirurgia também recupera a função urinária.
De acordo com o especialista, a cirurgia é indicada nos casos de amputação traumática, de afalia ou em algumas vítimas de ambigüidade genital, mas que têm o sexo genético masculino.
No caso do menino alagoano, Aziz afirma que a reconstituição foi quase perfeita em termos estéticos. Ele havia ficado com um pedaço muito pequeno do pênis, mas com os remanescentes dos corpos cavernosos presentes no órgão genital, acredita o médico que X. poderá se tornar um jovem normal. Mas isto só vai se confirmar quando estiver na idade da atividade sexual.
Fonte: O Globo
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