Nelsinho Piquet confirmou que aceitou bater propositalmente no GP de Cingapura do ano passado, pensando em renovar seu contrato com a Renault. A informação é da revista inglesa Autosport, que divulgou nesta quarta duas versões para o caso, uma com a visão do piloto e outra com a da equipe. A batida do brasileiro na 13ª volta favoreceu a vitória do companheiro Fernando Alonso.
O chefe da Renault, Flavio Briatore, rebateu dizendo que a ideia partiu do próprio Nelsinho. Além disso, as investigações teriam começado por iniciativa de Nelson Piquet, que procurou o presidente da FIA, Max Mosley, logo antes da última corrida do filho neste ano, na Hungria. O pai teria informado o dirigente sobre o que ocorreu em Cingapura e, após a demissão, o piloto apresentou uma denúncia formal à entidade.
De acordo com fontes citadas pela Autosport, uma reunião no escritório da Renault no paddock de Cingapura teria definido a batida de Nelsinho a fim de beneficiar o espanhol Fernando Alonso, que estava nos boxes durante o acidente e acabou vencendo a prova.
Segundo a revista, a documentação apresentada por Nelsinho à FIA confirmou a suspeita de que ele recebeu ordens para bater. Piquet teria dito que aceitou a determinação porque "se sentia desconfortável na equipe", e ainda não tinha renovado o seu contrato para 2009.
As supostas afirmações de Nelsinho, no entanto, teriam sido negadas pela documentação apresentada por Briatore e Symonds. Os dirigentes confirmam o encontro particular com o piloto, mas dão a entender que a ideia de causar o acidente partiu do próprio brasileiro.
"Eu confirmo o encontro com Piquet no domingo de manhã, mas não houve nada que já não tivesse sido conversado antes. Também lembro que o Piquet estava em um estado mental muito frágil em Cingapura. Além disso, há gravações de áudio onde eu expresso o desapontamento quando vejo as cenas da batida dele", alegou Briatore.
Já o diretor de engenharia da Renault, Pat Symonds, teria declarado: "É verdade, durante o encontro de domingo com Piquet o assunto de causar deliberadamente a entrada do Safety Car veio à tona, mas foi proposto por ele mesmo, e foi só uma conversa". A Renault não vai comentar o assunto antes da audiência com a FIA prevista para o dia 21 de setembro.
Ainda de acordo com o suposto depoimento de Nelsinho, o próprio Symonds lhe chamou em particular e o instruiu a bater na volta 13 ou na 14, logo depois que Alonso estivesse fazendo a sua primeira parada. A curva 17 foi escolhida porque não havia guindastes para içar o carro, e a entrada do Safety Car seria inevitável.
Mas Nelsinho teria feito isso esperando uma recompensa da equipe, e após os desentendimentos que levaram à quebra de seu contrato no GP da Hungria, o piloto então visitou a sede da FIA em Paris no dia 30 de julho. E levou consigo uma denúncia formal sobre o que aconteceu no ano passado, na primeira prova noturna da história.
Depois do aviso de Piquet à FIA e da suposta confissão de Nelsinho, os três comissários do GP de Cingapura voaram acompanhados por dois investigadores para Spa-Francorchamps, onde foi realizada a corrida na Bélgica há duas semanas, ocasião em que o escândalo foi revelado. Lá, começaram os interrogatórios com representantes da Renault.
Fonte: Do UOL Esporte
Em São Paulo
O chefe da Renault, Flavio Briatore, rebateu dizendo que a ideia partiu do próprio Nelsinho. Além disso, as investigações teriam começado por iniciativa de Nelson Piquet, que procurou o presidente da FIA, Max Mosley, logo antes da última corrida do filho neste ano, na Hungria. O pai teria informado o dirigente sobre o que ocorreu em Cingapura e, após a demissão, o piloto apresentou uma denúncia formal à entidade.
De acordo com fontes citadas pela Autosport, uma reunião no escritório da Renault no paddock de Cingapura teria definido a batida de Nelsinho a fim de beneficiar o espanhol Fernando Alonso, que estava nos boxes durante o acidente e acabou vencendo a prova.
Segundo a revista, a documentação apresentada por Nelsinho à FIA confirmou a suspeita de que ele recebeu ordens para bater. Piquet teria dito que aceitou a determinação porque "se sentia desconfortável na equipe", e ainda não tinha renovado o seu contrato para 2009.
As supostas afirmações de Nelsinho, no entanto, teriam sido negadas pela documentação apresentada por Briatore e Symonds. Os dirigentes confirmam o encontro particular com o piloto, mas dão a entender que a ideia de causar o acidente partiu do próprio brasileiro.
"Eu confirmo o encontro com Piquet no domingo de manhã, mas não houve nada que já não tivesse sido conversado antes. Também lembro que o Piquet estava em um estado mental muito frágil em Cingapura. Além disso, há gravações de áudio onde eu expresso o desapontamento quando vejo as cenas da batida dele", alegou Briatore.
Já o diretor de engenharia da Renault, Pat Symonds, teria declarado: "É verdade, durante o encontro de domingo com Piquet o assunto de causar deliberadamente a entrada do Safety Car veio à tona, mas foi proposto por ele mesmo, e foi só uma conversa". A Renault não vai comentar o assunto antes da audiência com a FIA prevista para o dia 21 de setembro.
Ainda de acordo com o suposto depoimento de Nelsinho, o próprio Symonds lhe chamou em particular e o instruiu a bater na volta 13 ou na 14, logo depois que Alonso estivesse fazendo a sua primeira parada. A curva 17 foi escolhida porque não havia guindastes para içar o carro, e a entrada do Safety Car seria inevitável.
Mas Nelsinho teria feito isso esperando uma recompensa da equipe, e após os desentendimentos que levaram à quebra de seu contrato no GP da Hungria, o piloto então visitou a sede da FIA em Paris no dia 30 de julho. E levou consigo uma denúncia formal sobre o que aconteceu no ano passado, na primeira prova noturna da história.
Depois do aviso de Piquet à FIA e da suposta confissão de Nelsinho, os três comissários do GP de Cingapura voaram acompanhados por dois investigadores para Spa-Francorchamps, onde foi realizada a corrida na Bélgica há duas semanas, ocasião em que o escândalo foi revelado. Lá, começaram os interrogatórios com representantes da Renault.
Fonte: Do UOL Esporte
Em São Paulo
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