Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu a possibilidade de haver cortes nos investimentos de sua pasta na manhã desta quinta-feira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto. Haddad reconheceu que pode haver também congelamento dos reajustes salariais aos professores.
Haddad apresentou ao presidente um balanço das obras e ações do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) e disse que Lula tem disposição de manter os investimentos previstos inicialmente. Contudo, Haddad está preparado para alguns cortes.
"Nem toda compensação da CPMF será feita pela substituição de um tributo pelo outro. Penso que as equipes técnicas da área econômica estão debruçadas sobre as alternativas. Uma parte do ajuste será feito por corte de despesas e todos os ministérios estão cientes disso e dispostos a colaborar hierarquizando as ações e privilegiando alguns programas. É o procedimento que se espera de um governo responsável", afirmou o ministro.
Haddad disse que perguntou para o presidente se haveria cortes na sua pasta e no PDE. "O presidente reiterou que terão prioridade esses programas (da área social)."
Segundo ele, o Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) será mantido e o piso nacional para o magistério, a ser instituído pelo Congresso, também está garantido.
Mesmo com a possibilidade de sofrer cortes na sua área, o ministro elogiou as medidas adotadas pelo governo e classificou o aumento de impostos como "acertadíssimo", porque incide sobre uma área com "excessivos lucros", o sistema financeiro.
Jeferson Ribeiro
Redação Terra
Haddad apresentou ao presidente um balanço das obras e ações do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) e disse que Lula tem disposição de manter os investimentos previstos inicialmente. Contudo, Haddad está preparado para alguns cortes.
"Nem toda compensação da CPMF será feita pela substituição de um tributo pelo outro. Penso que as equipes técnicas da área econômica estão debruçadas sobre as alternativas. Uma parte do ajuste será feito por corte de despesas e todos os ministérios estão cientes disso e dispostos a colaborar hierarquizando as ações e privilegiando alguns programas. É o procedimento que se espera de um governo responsável", afirmou o ministro.
Haddad disse que perguntou para o presidente se haveria cortes na sua pasta e no PDE. "O presidente reiterou que terão prioridade esses programas (da área social)."
Segundo ele, o Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) será mantido e o piso nacional para o magistério, a ser instituído pelo Congresso, também está garantido.
Mesmo com a possibilidade de sofrer cortes na sua área, o ministro elogiou as medidas adotadas pelo governo e classificou o aumento de impostos como "acertadíssimo", porque incide sobre uma área com "excessivos lucros", o sistema financeiro.
Jeferson Ribeiro
Redação Terra
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