“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

MP considera 'ilegal' escolha de Rei Momo magro na BA

A promotora de Justiça Helite Viana considerou "na contramão da moralidade e da legalidade" a eleição de Clarindo Silva, de 58 quilos, como Rei Momo de Salvador, ao justificar hoje a decisão do Ministério Público (MP) de pedir a anulação da escolha. O MP da Bahia entrou com ação na 5ª. Vara da Fazenda Pública para requerer uma liminar com o objetivo de retomar o concurso que estava programado e reserva o trono a candidatos obesos, como é tradição. O comerciante Clarindo Silva, de 58 kg, cujo título de Rei Momo foi considerado "na contramão da moralidade e da legalidade"
Clarindo Silva foi eleito com 60 quilos abaixo do peso estabelecido no regulamento. Ele foi indicado após um teste de avaliação de currículos, sob protesto dos adversários que vinham se submetendo a uma alimentação diária hipercalórica para chegar em "forma" ao concurso. A Federação dos Clubes Carnavalescos da Bahia é acusada de direcionar a escolha. Depois do depoimento da secretária da federação, Raimunda Boa Morte, os promotores concluíram que a indicação foi feita de forma "sorrateira". As direções da Federação dos Clubes Carnavalescos da Bahia e da Empresa Municipal de Turismo (Emtursa) alegam que a indicação de um rei momo esbelto representa a quebra de um paradigma e defendem a escolha de Clarindo.

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