Devido à proximidade com a Paraíba, a vigilância agropecuária do Rio Grande do Norte também está em alerta para evitar a chegada da praga da palma. O trabalho é realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária do RN (Idiarn) através de barreiras sanitárias. O maior risco é que a praga chegue até as plantações potiguares no pêlo de bovinos. Mas segundo o coordenador de Fiscalização do Idiarn, Rogério Praxedes Guedes, a praga está contida na Paraíba e no RN nunca registrou casos. Ele explica que o trabalho para evitar que a Cochonilha-do-carmim chegue ao estado é realizado com base em instruções normativas do Ministério da Agricultura. Para atravessar de um estado para o outro, o criador precisa de uma Permissão de Trânsito Vegetal (PTV) que funciona como garantia de que o produto transportado (seja animal ou vegetal) não está contaminado com a praga. Além de cobrar este documento, os agentes da vigilância não permitem a entrada de animais vindos de áreas onde existe a contaminação pela praga. ‘‘Existe um grande perigo para a plantação de palma do estado se a Cochonilha entrar no território. Em Pernambuco, foram devastados quase 100 mil hectares. É por isso, que mantemos as equipes em alerta o tempo todo. Um exemplo disso é que, desde 2006, para entrar na Festa do Boi, o produtor precisa apresentar o PTV’’, relata Rogério Guedes. De acordo com o coordenador, as normas de defesa do Ministério não recomendam o uso de agrotóxicos para conter a praga. Somente devem ser utilizados meios alternativos, como o óleo de algodão que têm dado um bom resultado, embora a praga seja altamente destrutiva. Mesmo com os riscos, o Rio Grande do Norte possui um fator em seu favor: a espécie preferencial de ataque da Cochonilha é a palma gigante; no RN só existe a palma doce, concentrada nas regiões da Borborema Potiguar (municípios como Santa Cruz, Coronel Ezequiel, Jaçanã e Equador).
Fonte: dnonline
Fonte: dnonline
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