A Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) comprovou, nesta sexta-feira, a denúncia de que uma menina de 14 anos estava presa com outros 110 homens na cadeia pública de Planaltina (GO). Segundo o representante da secretaria, Firmino Fecchio, uma solução para o caso seria negociada com o juiz local. Para a SEDH, o local é inadequado para reclusão da menina e sua transferência para outra cidade que tenha centro de reabilitação de jovens é uma das possibilidades. Além disso, a secretaria vai tentar localizar a família da menina, que está presa há 13 dias. O diretor da cadeia, Reinaldo da Rocha Brito, confirmou que além da adolescente mais três mulheres estão presas no mesmo pavilhão que abriga os homens, embora em celas distintas. A cadeia tem capacidade para 49 detentos, mas atualmente existem 110. A unidade foi construída para abrigar presos que aguardam por julgamento.
Verbas insuficientes
Brito afirmou que não existe na cidade nenhuma cadeia feminina nem centros para jovens em conflito com a lei, e garantiu que as celas e o horário de banho de sol de homens e mulheres são separados. No entanto, o diretor da cadeia também afirmou que o número de agentes é insuficiente e uma obra de ampliação do prédio está paralisada por falta de verbas. O agente prisional Flávio Alessandro Pimentel disse que apenas dois policiais cuidam da segurança dos 110 homens em cada turno, trabalhando 24 horas e folgando por 72 horas. Outros três cuidam dos serviços administrativos. Ele reclama que as condições são precárias e são necessários investimentos.
Agência Brasil
Verbas insuficientes
Brito afirmou que não existe na cidade nenhuma cadeia feminina nem centros para jovens em conflito com a lei, e garantiu que as celas e o horário de banho de sol de homens e mulheres são separados. No entanto, o diretor da cadeia também afirmou que o número de agentes é insuficiente e uma obra de ampliação do prédio está paralisada por falta de verbas. O agente prisional Flávio Alessandro Pimentel disse que apenas dois policiais cuidam da segurança dos 110 homens em cada turno, trabalhando 24 horas e folgando por 72 horas. Outros três cuidam dos serviços administrativos. Ele reclama que as condições são precárias e são necessários investimentos.
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