“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


domingo, 8 de junho de 2008

Milan nega veto a Kaká na seleção brasileira

O Milan resolveu interceder por seu ídolo na novela que virou o corte de Kaká para os jogos do Brasil contra Paraguai e Argentina. Em entrevista ao jornal italiano "Gazzetta dello Sport", o vice-presidente do clube, Adriano Galliani, disse que em "nenhum momento passou pela cabeça do clube impedir Kaká de jogar pela seleção brasileira". Segundo o cartola, quem decidiu pela operação do atleta foi o médico da seleção brasileira, José Luiz Runco, e a recuperação de Kaká está sendo feita com a supervisão de Luiz Rosan, o fisioterapeuta do time nacional. A CBF alega que cortou o jogador por ter recebido um documento do Milan, que está no site da entidade, dizendo que Kaká teria que ficar 20 dias sem atividade física após a cirurgia, realizada no último dia 23 --a preparação para os jogos das eliminatórias começa na terça-feira, ou, contando o dia da apresentação e da cirurgia, exatos 20 dias depois da operação no joelho esquerdo. Segundo a assessoria da CBF, o corte só foi decidido nesta semana porque foi quando toda a comissão técnica estava reunida e teve elementos para decidir. Em Boston, Runco disse que operou Kaká visando sua recuperação sem ter como meta as eliminatórias.

Para Galliani, Dunga exagera na polêmica.

"Isso me parece uma tempestade em copo d'água. Não vou entrar em polêmica com o Dunga, o Milan não entra nesta disputa", afirmou o cartola, que voltou a dizer que seu clube não vai liberar Kaká para a Olimpíada. A dispensa da seleção surpreendeu Kaká. Ele esperava se apresentar no dia 10 em Teresópolis, ser examinado por Runco e só então, se fosse o caso, ser cortado. Ele vem trabalhando seis horas por dia, mais do que uma recuperação normal exige, de acordo com ele, com esse objetivo.

Fonte: Folha Online

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