O programa Desenvolvimento Solidário, que financia projetos de combate à pobreza rural, tem mais 30 milhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 50 milhões, para serem investidos nos próximos três anos. A segunda etapa do programa foi lançada nesta terça-feira (23) pela governadora Wilma de Faria, durante solenidade no Centro de Convenções, em Natal. Nesta nova etapa, o Desenvolvimento Solidário vai garantir o financiamento de 1.643 subprojetos, que beneficiarão cerca de 51.500 famílias, em 165 municípios do Rio Grande do Norte.
Durante o lançamento da nova fase do Desenvolvimento Solidário, o dirigente do Banco Mundial no Brasil, Raimundo Caminha, apontou o Rio Grande do Norte como modelo internacional de ação efetiva de combate à pobreza no campo. “O Estado é considerado exemplar na execução deste projeto e a experiência que tem sido vivenciada aqui está sendo utilizada pelo Banco Mundial como demonstrativo para todo o mundo”, destacou o representante da instituição que é responsável pelo financiamento de 22,5 milhões de dólares para a implantação da segunda etapa. Os outros 7,5 milhões de dólares são recursos próprios do Governo do Estado.
A primeira fase do programa teve início em 2003 e permitiu a implantação de 1.890 subprojetos, sendo 1.008 de infra-estrutura, 730 produtivos e 152 sociais, em 155 municípios do Estado, no valor de R$ 63,9 milhões, atendendo a 71.985 famílias ou mais de 300 mil pessoas. Com esses recursos, o Governo do Estado teve condições de financiar projetos apresentados pelas associações rurais, como a construção de 8.890 cisternas de placa, 125 açudes e barragens, 123 unidades de produção de mel, aquisição de 4.000 matrizes bovinas, 27 mil caprinos, 60 projetos de artesanato, além da implantação de dezenas de casas de farinha, queijeiras, casas de castanha e uma série de outros projetos.
O resultado dos investimentos foi a melhoria das condições de vida de diversas comunidades rurais em todo o Estado. Caso dos moradores da Fazenda Parelhas, distrito localizado no município de Acari. Segundo o presidente da Associação dos Moradores da localidade, Francisco de Assis de Araújo, todas as 23 residências hoje possuem cisternas e água de boa qualidade em função do Desenvolvimento Solidário. Já em São João do Sabugi, os projetos implantados pelas associações rurais através do programa elevaram de 20% para cerca de 70% a eletrificação rural no município, segundo o presidente da Associação Comunitária Fazenda Velha, Rubens Medeiros.
Ao discursar para milhares de trabalhadores rurais beneficiados pelo programa, a governadora Wilma de Faria pediu pressa na agilização dos projetos, de modo que os recursos estejam disponíveis para as comunidades no menor prazo possível. Ela anunciou ainda a implantação de escritórios do Desenvolvimento Solidário em todas as regiões do Estado, evitando que os trabalhadores precisem se deslocar para a capital para receberem os recursos do programa.
Nesta nova etapa, o Desenvolvimento Solidário dará prioridade aos projetos produtivos, que conduzam à geração de trabalho, emprego e renda, focalizando os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com baixo nível de organização social e urbanização, que foram pouco contemplados com recursos do programa em fases anteriores e atenderá, em especial, às solicitações para o financiamento de subprojetos voltados aos grupos organizados de mulheres, de jovens e de comunidades quilombolas e afro descendentes. Além disso, o programa dará ênfase às questões relacionadas à preservação ambiental. Em todo o Estado, apenas Natal e Parnamirim ficam de fora do programa por não possuírem zonas rurais.
Fonte: Assecom/RN
Durante o lançamento da nova fase do Desenvolvimento Solidário, o dirigente do Banco Mundial no Brasil, Raimundo Caminha, apontou o Rio Grande do Norte como modelo internacional de ação efetiva de combate à pobreza no campo. “O Estado é considerado exemplar na execução deste projeto e a experiência que tem sido vivenciada aqui está sendo utilizada pelo Banco Mundial como demonstrativo para todo o mundo”, destacou o representante da instituição que é responsável pelo financiamento de 22,5 milhões de dólares para a implantação da segunda etapa. Os outros 7,5 milhões de dólares são recursos próprios do Governo do Estado.
A primeira fase do programa teve início em 2003 e permitiu a implantação de 1.890 subprojetos, sendo 1.008 de infra-estrutura, 730 produtivos e 152 sociais, em 155 municípios do Estado, no valor de R$ 63,9 milhões, atendendo a 71.985 famílias ou mais de 300 mil pessoas. Com esses recursos, o Governo do Estado teve condições de financiar projetos apresentados pelas associações rurais, como a construção de 8.890 cisternas de placa, 125 açudes e barragens, 123 unidades de produção de mel, aquisição de 4.000 matrizes bovinas, 27 mil caprinos, 60 projetos de artesanato, além da implantação de dezenas de casas de farinha, queijeiras, casas de castanha e uma série de outros projetos.
O resultado dos investimentos foi a melhoria das condições de vida de diversas comunidades rurais em todo o Estado. Caso dos moradores da Fazenda Parelhas, distrito localizado no município de Acari. Segundo o presidente da Associação dos Moradores da localidade, Francisco de Assis de Araújo, todas as 23 residências hoje possuem cisternas e água de boa qualidade em função do Desenvolvimento Solidário. Já em São João do Sabugi, os projetos implantados pelas associações rurais através do programa elevaram de 20% para cerca de 70% a eletrificação rural no município, segundo o presidente da Associação Comunitária Fazenda Velha, Rubens Medeiros.
Ao discursar para milhares de trabalhadores rurais beneficiados pelo programa, a governadora Wilma de Faria pediu pressa na agilização dos projetos, de modo que os recursos estejam disponíveis para as comunidades no menor prazo possível. Ela anunciou ainda a implantação de escritórios do Desenvolvimento Solidário em todas as regiões do Estado, evitando que os trabalhadores precisem se deslocar para a capital para receberem os recursos do programa.
Nesta nova etapa, o Desenvolvimento Solidário dará prioridade aos projetos produtivos, que conduzam à geração de trabalho, emprego e renda, focalizando os municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com baixo nível de organização social e urbanização, que foram pouco contemplados com recursos do programa em fases anteriores e atenderá, em especial, às solicitações para o financiamento de subprojetos voltados aos grupos organizados de mulheres, de jovens e de comunidades quilombolas e afro descendentes. Além disso, o programa dará ênfase às questões relacionadas à preservação ambiental. Em todo o Estado, apenas Natal e Parnamirim ficam de fora do programa por não possuírem zonas rurais.
Fonte: Assecom/RN
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