“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


sexta-feira, 13 de março de 2009

Pescoço largo pode indicar risco cardíaco, diz estudo

A largura do pescoço pode ser um bom indicador de risco de ataque cardíaco, de acordo com um estudo feito nos Estados Unidos.

Pesquisadores ligados à instituição americana Framingham Heart Study concluiram que mesmo aqueles com cintura relativamente fina (uma medida aceita para indicar possíveis problemas cardíacos) corriam maior risco se tivessem pescoços mais largos.

Para o estudo, apresentado em um encontro da American Heart Foundation, foram examinados mais de 3.300 homens e mulheres com média de 51 anos de idade.

Segundo o responsável pelo estudo, Jimmy Bell, do MRC Clinical Sciences Centre, a pesquisa mostra que a saúde depende não do quanto a pessoa acumula gordura, mas onde esta gordura é acumulada.

"O que não se quer é gordura ao redor do coração e do fígado e isso pode ocorrer mesmo que a pessoa pareça magra", disse ele.

Colesterol

Neste estudo, a circunferência média dos pescoços masculinos era de 40,5cm e dos femininos, 34,2 cm. Quanto maior a circunferência, maiores os fatores de risco.

Para cada quase 3 cm a mais de pescoço, os homens apresentavam 2,2 miligramas a menos de bom colesterol por decilitro de sangue (mg/dl) e as mulheres, 2,7 mg/dl.

O bom colesterol transporta o colesterol ruim das células de volta para o fígado, facilitando sua eliminação e sendo benéfico ao organismo. Já o colesterol ruim faz o contrário, ajuda o colesterol a entrar nas células, fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de gordura.

Os médicos consideram que ter menos de 40mg/dl do bom colesterol nos homens e 50 mg/dl nas mulheres, representa risco cardíaco.

O estudo não encontrou relação entre o tamanho do pescoço e os níveis de colesterol ruim, mas sim para a quantidade de glicose no sangue. Para cada 3 cm a mais de pescoço, os homens apresentavam 3mg/dl a mais e as mulheres, 2,1mg/dl a mais.

Pessoas em jejum tendem a apresentar níveis de glicose abaixo de 100 mg/dl e um aumento é considerado um indicador confiável de que o indivíduo vai ter problemas.

O professor Bell disse que a forma mais eficiente de modificar uma situação de risco não são dietas, mas sim uma rotina de exercícios.

Fonte: G1

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