
Um juiz da Corte Superior de Los Angeles ainda terá de aprovar o acordo numa audiência no dia 10. Mas os detalhes da proposta, que inclui um pagamento de 60 milhões de dólares pela Columbia para a cessão dos direito das imagens, constam de um documento judicial protocolado na noite de terça-feira.
O espólio de Jackson e a AEG Live, que pertence ao bilionário norte-americano Philip Anschutz, dividirão os lucros com o filme, na proporção de 90 e 10 por cento, respectivamente.
A AEG Live e a Columbia Pictures, que é uma subsidiária da Sony, não se pronunciaram sobre o acordo. Desde o mês passado, a imprensa vem falando de um possível filme que aproveitaria mais de 100 horas de gravações dos ensaios para aquela que seria uma temporada de 50 shows de Jackson em Londres.
A temporada era esperada como uma espécie de "relançamento" da carreira de Jackson, depois da decadência das décadas de 1990 e 2000. Mas ele morreu dias antes do primeiro show, vítima de um ataque cardíaco, aos 50 anos.
Também vinculado ao filme há um acordo de merchandising com o grupo Bravado International Group, divisão da Universal Music Group, subsidiária da Vivendi S.A., para a venda de produtos com a imagem do cantor.
Advogados e executores do espólio disseram nesta semana que haverá contratos destinados a gerar "milhões de dólares em faturamento para o espólio de Michael Jackson".
O testamento do cantor estabelece a criação de um fundo familiar que beneficiará sua mãe, seus três filhos e entidades beneficentes.
Randy Phillips, executivo-chefe da AEG Live, disse no mês passado que o lançamento de um filme aproveitando as imagens dos ensaios poderia ajudar o espólio a zerar as dívidas do cantor, que supostamente chegavam a meio bilhão de dólares no momento da sua morte.
Na quarta-feira, o programa de TV Entertainment Tonight noticiou que a família de Jackson havia assinado os documentos necessários para que o cantor de "Thriller" seja enterrado no cemitério Forest Lawn, em Los Angeles.
Os planos para o sepultamento continuam envoltos em mistério. Uma cerimônia pública já foi realizada em Los Angeles, mas o corpo ainda não pode ser enterrado enquanto não saírem exames toxicológicos relacionados à investigação policial sobre a morte dele e sobre o envolvimento de médicos que receitavam medicamentos ao cantor. Não há data prevista para a divulgação do laudo.
Fonte:UOL Entretenimento/ Por Alex Dobuzinskis
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