“As palavras movem, mas são os exemplos que inspiram atitude e comportamento semelhante.”


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Quase metade dos cirurgiões plásticos não sabe fazer higiene das mãos, diz estudo

Uma pesquisa realizada pela internet nos Estados Unidos com 122 cirurgiões faciais indicou que apenas metade deles (53%) sabia que a fricção das mãos com álcool é a melhor forma de matar as bactérias em mãos aparentemente limpas. Os resultados foram melhor quando o assunto era a limpeza de mãos aparentemente sujas – três quartos responderam, corretamente, que o método mais adequado é o uso de água e sabão.

De acordo com os pesquisadores do Hospital Universitário Thomas Jeferson, nos EUA, outro dado preocupante é que muitos dos cirurgiões consultados não sabiam as situações em que deveriam limpar as mãos. Apenas 42% disseram que deveriam fazê-lo antes e depois de ter contato com um paciente, e antes e após o uso de luvas nos exames.

Publicados na revista Archives of Facial Plastic Surgery, os resultados representam uma preocupação, já que a higiene das mãos é a forma mais eficaz de prevenir a disseminação das infecções hospitalares potencialmente fatais. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, por exemplo, recomendam, em suas diretrizes, prioridade na higiene das mãos.

Porém os cirurgiões plásticos não seriam os únicos a precisar de orientação, segundo os autores. Outros estudos já demonstravam que a adesão dos profissionais de saúde às diretrizes de higiene das mãos seria muito pequena. E não apenas a falta de orientação, mas a pesada carga de trabalho, a falta de locais adequados e alergia aos produtos de higiene, também seriam as razões.

Por isso, os especialistas recomendam que os hospitais e clínicas tomem medidas práticas para melhorar a higiene dos profissionais, com o objetivo de reduzir as infecções. Entre as medidas, eles destacam a entrega de orientações escritas, produtos de higiene suficientes e de fácil acesso, além de controlar o cumprimento das normas de higiene.

Fonte: Archives of Facial Plastic Surgery. Julho/Agosto de 2009.

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