Mais um assassinato com características chocantes aconteceu na penitenciária de Alcaçuz, em Nísia Floresta. O detendo Erick Ribeiro do Nascimento, de 32 anos, o "Zeca do Mereto", foi decapitado no início da manhã desta terça-feira (26). Os assassinos arrancaram seus testículos e colocaram na boca da vítima. Em seu corpo, foram encontradas mais de 70 marcas de perfuração e uma tatuagem com os dizeres "Mato por Prazer". Três pessoas estão sendo investigadas pelo assassinato. Esse é o segundo caso ocorrido em uma semana na unidade prisional de Alcaçuz. O crime aconteceu em duas etapas. Primeiramente, Zeca do Mereto foi morto no pavilhão provisório 4, que no momento do crime comportava 120 pessoas. Depois de ter sido assassinado, Zeca foi arrastado para a quadra onde os presos tomam banho de sol. Ele foi decapitado, e depois teve os testículos arrancados e colocados na boca. O corpo estava nu e apresentava mais de 70 marcas de perfurações, provavelmente feitas por estiletes -- a mesma ferramenta utilizada na decapitação. No braço esquerdo da vítima, havia uma tatuagem que dizia "Mato por Prazer". Próximo onde sua cabeça foi encontrada, os acusados escreveram "666", que muitos atribuem ser o número da besta.
Até o momento, dois detentos assumiram a autoria do crime: José Ramilson da Silva Ares, preso por homicídio, e José Xavier da Silva, preso por tráfico de drogas e homicídio. Uma terceira pessoa está sendo investigada de participação, por apresentar ferimentos: José Adelson de Araújo, detido por assaltos. José Adelson disse que assistiu ao crime, mas não teve participação. Os acusados haviam pedido para que ele matasse Erick, e como ele não aceitou, tentaram matá-lo também. O diretor de Alcaçuz, Coronel Marcos Rodrigues Pinheiros, lamentou o fato e diz que a responsabilidade será apurada. Ele diz que não descarta o envolvimento de outras pessoas, mas disse que isso vai ficar a cargo do delegado Robson Coelho, de Nísia Floresta. O coronel afirmou ainda que entre 20 e 30 estiletes artesanais somente este ano, confeccionados a partir de colheres ou até mesmo pedaços de cano.
Decapitação
Na última terça-feira (19), um crime semelhante aconteceu no pavilhão, considerado o mais populoso da penitenciária. O detento José Teodósio da Silva de Oliveira, de 38 anos, conhecido como Caicó, foi morto a facadas e foi decapitado durante o banho de sol. O autor do homícidio foi João Maria Segundo do Nascimento, o João Gordo, preso no mesmo local desde 14 de maio de 1996.
DN Online
Até o momento, dois detentos assumiram a autoria do crime: José Ramilson da Silva Ares, preso por homicídio, e José Xavier da Silva, preso por tráfico de drogas e homicídio. Uma terceira pessoa está sendo investigada de participação, por apresentar ferimentos: José Adelson de Araújo, detido por assaltos. José Adelson disse que assistiu ao crime, mas não teve participação. Os acusados haviam pedido para que ele matasse Erick, e como ele não aceitou, tentaram matá-lo também. O diretor de Alcaçuz, Coronel Marcos Rodrigues Pinheiros, lamentou o fato e diz que a responsabilidade será apurada. Ele diz que não descarta o envolvimento de outras pessoas, mas disse que isso vai ficar a cargo do delegado Robson Coelho, de Nísia Floresta. O coronel afirmou ainda que entre 20 e 30 estiletes artesanais somente este ano, confeccionados a partir de colheres ou até mesmo pedaços de cano.
Decapitação
Na última terça-feira (19), um crime semelhante aconteceu no pavilhão, considerado o mais populoso da penitenciária. O detento José Teodósio da Silva de Oliveira, de 38 anos, conhecido como Caicó, foi morto a facadas e foi decapitado durante o banho de sol. O autor do homícidio foi João Maria Segundo do Nascimento, o João Gordo, preso no mesmo local desde 14 de maio de 1996.
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